Nossa quinta Expedição Fotográfica Cânions do Sul começou em 14 de maio com uma sessão de light painting na primeira noite, no Lago do Cambará Eco Hotel. No dia seguinte o tempo não estava muito animador mas depois do delicioso café da manhã no hotel pegamos a estrada rumo ao Cânion Fortaleza. Graças a nossa perseverança (e dedicação, fomos um dos primeiros carros a chegar lá) o tempo foi abrindo aos poucos e o cânion revelou-se com toda sua majestade. Até alguns raios de sol deram o ar da graça. Depois de nos fartarmos de fotografar do mirante começou a chover de novo e descemos a trilha até o carro. Chegando lá a chuva parou novamente e fizemos nosso piquenique. Encaramos a outra trilha, a da Cachoeira do Tigre Preto e foi parecido. Depois de muitas fotos da cachoeira e da pedra do segredo, começou a pingar de novo.
No segundo dia começamos pelo Cânion Itaimbezinho. Depois de uma aurora chocha com tempo fechado o sol abriu e nos brindou com uma luz maravilhosa. Foi um dia de muitas fotos na trilha do Cotovelo e na trilha do Vértice. Depois de um piquenique fomos encontrar meu amigo fotógrafo Egon Filter, que fundou o centro de referência em astro fotografia lá em Cambará do Sul. Chegamos a tempo de fotografar a lua cheia nascendo, o que compensou um pouco a frustração de não ter visto o eclipse na noite anterior por conta do tempo fechado. Depois disso fomos saborear maravilhosas trutas do Chef Marcos Barber acompanhadas de um bom vinho.
No terceiro e último dia, fomos à Cachoeira dos Venâncios, que estava bem cheia devido as chuvas. Estava linda e nos divertimos fotografando. Resumindo nossa Expedição fotográfica: não desista, pois entre uma chuva e outra pode aparecer a luz ideal para a sua fotografia. Além disso, se treinarmos nosso olho para estar sempre atendo, podemos descobrir boa imagens até num dia chuvoso.
Ausentes, ou São José dos Ausentes, fica na Serra Gaúcha. Na verdade muito mais do que isso, é onde fica o ponto mais alto do estado, o Pico do Monte Negro, com 1410 metros de altitude. Mas não foi por isso que voltei lá. Além de ser um lugar incrível, com diversos cânions e cachoeiras, foi muito marcante durante a Expedição Natureza Gaúcha, que resultou no meu terceiro livro.
A história foi assim: em 2007 eu estava fazendo a segunda viagem para produzir as fotografias do projeto. Já havia feito a expedição litoral, com a assistência do meu amigo Gustavo Rosadilla. Quando estávamos em Cambará do Sul, há 11 dias na estrada, Gustavo ficou doente e voltou a Porto Alegre para ir ao médico. Continuei sozinho então para Ausentes. Ao chegar na cidade fui numa agência do Banco do Brasil para tirar dinheiro no caixa automático. Era feriado de 7 de setembro. Soltei a mochila com o notebook, talões de cheque e outras coisas no chão ao lado do caixa e retirei o dinheiro. Coloquei a carteira no bolso e sai da agência e esqueci a mochila. Entrei no carro e fui para a Pousada que havia escolhido, que ficava a cerca de 20 quilômetros. Quando estava descarregando o carro, me dei conta da mancada. Voltei ao banco mas a mochila já não estava mais lá.
Resumindo, fiquei três dias tentando encontrar minha mochila. Apelei para a policia, para o padre, perguntei para todos na pequena cidade de pouco mais de três mil habitantes e ofereci uma recompensa. Além do valor do notebook, ali estava o trabalho fotográfico de 11 dias de expedição. Depois do terceiro dia, o pastor de uma igreja me chamou e disse que sabia quem estava com minha mochila. Marcou um horário e fui ao escritório dele. Lá estava um adolescente com ele. O rapaz me contou que ele e o primo de Caxias do Sul estavam passando na frente da agência bancária no feriado e viram minha mochila. O primo pegou e levou com ele para Caxias. O rapaz resolveu contar pois não estava de acordo com aquilo. Fui com o rapaz até Caxias resgatar minha mochila. Na volta o rapaz me contou que morava com a mãe separada e haviam roubado todo o dinheiro que ela tinha economizado para construir uma casa. Deixei ele numa pequena casa de madeira e dei a recompensa com o coração apertado e ao mesmo tempo aliviado por ter recuperado o notebook.
Voltar a Ausentes me fez reviver estas lembranças. Quando fomos ao Cachoeirão dos Rodrigues visitei os amigos Nilda e Chico, da Pousada dos Potreirinhos, que me apoiaram durante estes dias de preocupação. Acho que só consegui recuperar a mochila porque nunca desisti de encontrá-la e fui apoiado por diversas pessoas da cidade.
Projeto selecionado pelo Edital Aldir Blanc 2021 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.
De 18 a 20 de março de 2022 aconteceu a primeira oficina de fotografia contemplativa presencial em Florianópolis, orientada pelo fotógrafo Zé Paiva. Ele já havia feito esta oficina presencialmente antes da pandemia em Criciúma e Porto Alegre. Depois ele ofereceu no formato online 3 turmas, em 2021, duas organizadas pelo CEBB Bahia e uma pelo CEBB Florianópolis. Esta foi a primeira vez que ele ofereceu no formato híbrido: 10 vagas presenciais e 30 vagas online. Além disso a oficina teve interpretação em libras (linguagem de sinais) para torná-la mais inclusiva.
A oficina aconteceu no Espaço Cultural Armazém/Coletiva Elza, que fica no Sambaqui em Florianópolis. Instalado num charmoso casarão centenário à beira mar, e com um quintal repleto de árvores, foi o local perfeito para receber a oficina.
A dinâmica da oficina consistiu em momentos alternados de explanação de Zé Paiva, com suporte de uma apresentação de imagens, momentos de meditação e outros de prática de fotografia. Veja abaixo algumas imagens produzidas pelos participantes durante a oficina.
O Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos é uma unidade de conservação criada em 2002 pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Está situada no município de Viamão, dentro do bioma Pampa, e tem 2.560 hectares. Entre os seus objetivos está proteger as nascentes do Rio Gravataí e proteger a flora e a fauna local, em especial o cervo-do-pantanal, um animal ameaçado de extinção e o maior cervídio da América do Sul. Aliás, lá é o único lugar do estado onde ele pode ser encontrado.
A situação desta unidade é muito interessante e peculiar. Em 1998 foi criada a APA Área de Proteção Ambiental Banhado Grande, uma área de 133 mil hectares espalhada por quatro municípios: Glorinha, Gravataí, Santo Antônio da Patrulha e Viamão. Nasceu com o objetivo de proteger os banhados que formam o Rio Gravataí, entre eles o Banhado dos Pachecos.
Alguns meses depois foi criado, dentro dessa APA, o maior assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) do Rio Grande do Sul, chamado Filhos de Sepé, com uma área de 9.450 hectares, que abrigam 376 famílias. Hoje em dia o assentamento é um dos maiores produtores de arroz orgânico da América do Sul. Finalmente em 2002 foi criado o Refúgio Banhado dos Pachecos, dentro do assentamento.
Durante os anos de 2020 e 2021 fiz algumas saídas na região para contar um pouco dessa história com fotografias. Veja aqui o post sobre o Filhos de Sepé. Neste post vou mostrar um pouco da fauna e da flora do Refúgio. Ainda não encontrei pessoalmente a maior atração do Refúgio, o cervo-do-pantanal, mas ainda não desisti.
Bem vindo à nossa segunda expedição embarcada, que vai desbravar o Rio Amazonas, o Rio Negro e o 2º maior arquipélago fluvial do mundo: o majestoso Parque Nacional de Anavilhanas! Como a primeira turma já lotou abrimos esta segunda turma para quem ficou com água na boca.
São cerca de 400 ilhas e 60 lagos numa área de aproximadamente 3.500 Km². Por isso é considerado o coração do baixo Rio Negro. A área protege vários ecossistemas entre eles as florestas de terra firme e os igapós – florestas alagadas. Suas principais atrações são os botos-cor-de-rosa, os peixes-boi, a abundante avifauna (214 espécies segundo o site wikiaves) e os passeios de barco pelos igapós.
Mas isso é só o começo! Venha conhecer a cultura e a gastronomia local, participar de avistagem noturna de jacarés, visitar aldeias indígenas tradicionais e muito mais!
Saiba mais sobre o Parque Nacional de Anavilhanas:
> Embarque às 10:00 horas em ponto. Importante chegar um dia antes em Manaus para não perder o embarque! Partida da Marina do Davi, em Manaus (próximo ao Tropical Hotel):
Apresentação da tripulação e distribuição das cabines.
Breve reunião para conhecer o barco e informá-lo sobre o que nos espera nos próximos dias.
> Manaus do rio: embarcados, começamos a navegar para o leste, através do maior sistema fluvial do planeta. Veremos os principais prédios históricos e paisagens da cidade de Manaus:
A praia fluvial de Ponta Negra;
A cúpula do Teatro Amazonas;
O trabalho colossal de engenharia do porto flutuante;
As casas típicas sobre palafitas;
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa.
> Parque Ecológico de Janauari: Continuamos navegando pelo Rio Negro e seguimos para o parque, onde veremos as típicas casas flutuantes.
> Almoço: (incluso) Vamos fazer a refeição em um restaurante regional flutuante onde podemos apreciar a gastronomia e o artesanato local. Caminhando ao longo de uma passarela suspensa, iremos contemplar a flora e fauna abundantes destas águas barrentas como, por exemplo, a vitória régia. *As outras refeições serão feitas a bordo.
> Encontro das Águas: Continuaremos navegando para o espetacular fenômeno natural do encontro das águas, lugar onde as águas do Rio Amazonas (barrentas) e as do Rio Negro (escuras) correm paralelas sem se misturarem por quilômetros. Vamos visitar uma aldeia flutuante e um lugar curioso onde eles levantam o gigantesco peixe pirarucu.
> Pôr do Sol: de volta ao barco, subiremos o Rio Negro em direção ao oeste, observando o pôr do sol.
> Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro: Ao entardecer, chegaremos na Reserva, porta de entrada para o Parque Nacional de Anavilhanas.
2º dia – Terça-feira – 21 de junho
RESERVA PALMEIRAL e RIO ARIAÚ:
> Reserva Sítio Palmeiral: Caminhada na floresta, aonde iremos realizar as seguintes atividades:
Observar e aprender técnicas milenares de sobrevivência: caça, coleta de frutas silvestres, plantas medicinais e técnicas de orientação.
Conhecer a seringueira, árvore de onde é extraído o látex, e aprendermos como é feito o processo de extração do mesmo.
> Aldeia Tukano/Tatuyo: Navegação até aldeia indígena e visita à maloca (tradicional casa de palha) para apresentação do ritual com a Xamã da tribo. Essa aldeia indígena de 9 famílias faz parte de um grande grupo de 26 grupos etnias originárias das fronteiras do alto rio Negro.
> Lago Acajatuba / furo grande: navegação até o lago.
> Botos-cor-de-rosa: Observação e banho com espécie de boto de água doce endêmica da região amazônica. Vivem nos rios e igapós amazônicos e neste local se aproximam dos pescadores que oferecem peixes. Os animais vivem livres no rio – não estão presos. O número de visitantes está regulado por organismo ambiental – ICMBIO.
> Rio Ariaú: navegação através deste rio que se forma nas margens do Rio Amazonas (Solimões) e flui através de lagos e canais naturais até o Rio Negro, oferecendo assim a oportunidade de conhecer a flora e fauna dos dois ambientes:
Amazonas – águas barrentas e ricas em minerais.
Rio Negro – águas ácidas e escuras pobres em matéria orgânica e ricas em taninos.
> Árvore gigante Samaúma: No passeio no Rio Ariaú vamos fazer uma parada para conhecer e apreciar esta majestosa beleza da natureza.
> Observação de vida selvagem: vamos fazer essa atividade em um passeio noturno com uma canoa motorizada.
3º dia – Quarta-feira – 22 de junho
ARIAÚ e LAGO TUCUMÃ:
> Amanhecer do dia no Rio Ariaú.
> Observação de vida selvagem: Passeio em canoa motorizada para observação de fauna e flora típica da região. Neste passeio é possível a avistagem de animais como: guaribas, macacos-de-cheiro, macaco-aranha, bicho-preguiça e uma infinidade de pássaros como papagaios, jaçanãs, garças, cardeais e ciganas.
> Parque Nacional de Anavilhanas: Em seguida, adentraremos no Parque. Uma das características que surpreende os visitantes é a quase ausência de mosquitos devido a suas águas acidas que não permitem a proliferação das larvas.
> Aldeia dos Índios Bare: Vamos navegar para a comunidade da Terra Preta, onde visitaremos a aldeia:
Veremos como eles cultivam a mandioca, como ela é processada para obter farinha, goma, tapioca, alimentos básicos para sua alimentação.
Também conheceremos inúmeras espécies de árvores frutíferas que eles cultivam, como Açaí, Buriti, Tucumã, Pupunha, Banana, etc.
Na aldeia, podemos comprar alguns artesanatos locais feitos pelas mulheres Bare.
> Observação de vida selvagem: Passeio ao entardecer para observação de fauna, flora e o especial ecossistema de Igapó: O segundo maior arquipélago fluvial do mundo, que está dentro do Parque Nacional de Anavilhanas.
> Observação de jacarés e céu noturno: Passeio noturno em barco motorizado nos lagos e ilhas do arquipélago de Anavilhanas, morada do grande jacaré-açu. Momento ideal para admirar os milhões de estrelas das constelações do hemisfério sul.
4º dia – Quinta-feira – 23 de junho
TUCUMÃ e MUCURAS:
> Lago Tucumã: Caminhada na floresta dos entornos do lago, aonde iremos observar a fauna e flora típica da região do Rio Negro.
> Banho de cachoeira: No percurso da caminhada vamos chegar a um afluente com uma pequena cachoeira. Um lugar mágico onde é possível tomar banho (em função do nível das águas).
> Observação de vida selvagem: Passeio em canoa motorizada para observação da fauna do imenso arquipélago fluvial de Igapó, que une as bacias dos rios Mucuras e Cuieras, onde vive a temida enguia elétrica e também palco de muitas lendas locais. Nessa região também é possível observar tucanos e araras devido a grande quantidade de palmeiras açaí, buriti e tucumã.
> Passeio noturno: Vamos sair novamente com uma canoa motorizada pelo Igapó para aguçar nossos sentidos e “observar” com nossa audição os sons da natureza.
5º dia – Sexta-feira – 24 de junho
MUCURAS e MANAUS:
> Saída de Mucuras: Vamos começar nosso retorno a Manaus.
> Banho de cachoeira ou de praia de rio: Vamos parar para tomar um banho em alguma praia ou Cachoeira do Arara (em função da época de baixo nível dos rios).
> Desembarque: Chegada as 13:00 horas (dependendo das condições meteorológicas e nível dos rios).
O que está incluído:
Orientação fotográfica de Zé Paiva.
Guia naturalista bilíngue.
Acomodação durante toda a expedição em barco regional em cabines com beliche ou cama de casal, com banheiro compartilhado.
Lençóis e toalhas no barco.
Excursões como descritas no roteiro.
Todas as refeições (café da manhã, almoço, jantar).
Água mineral, chá e café.
Uso de caiaques.
Capitão, marinheiros, cozinheiro e ajudante de cozinha.
Permissões e taxas de entrada no Parque Nacional.
O que não está incluído:
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida em Manaus.
Hotel em Manaus.
Gorjetas, bebidas e telefonemas.
Seguros e demais serviços não mencionados.
Sobre o barco:
Barco de estilo amazônico tradicional preparado para expedições fluviais, priorizando em sua construção espaços comuns abertos, que nos permitem uma maior conexão e integração com a natureza que nos rodeia.
ECOLOGIA: Sua principal característica é o cuidado com o meio ambiente, baixo nível de ruído, energia elétrica fornecida por painéis solares e baterias, tratamento de efluentes, coleta seletiva de lixo.
Parque Nacional de Anavilhanas – Foto de Tales Azzi / Pulsar Imagens
Inscrições:
A – Pagamento por depósito bancário:
Total por pessoa em quarto duplo: R$ 5.764,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 5.937,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
Total por pessoa em quarto individual: R$ 10.539,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 10.855,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
Total por pessoa em suíte dupla: R$ 6.052,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 6.234,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
Total por pessoa em suíte individual: R$ 11.066,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 11.398,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
B – Pagamento com cartão de crédito via PayPal:
Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 1.585,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 2.898,00
Total por pessoa em suíte dupla: 4 x R$ 1.664,00
Total por pessoa em suíte individual: 4 x R$ 3.043,00
Prazo para inscrições: 15 de ABRIL de 2022.
OBRIGATÓRIO ESQUEMA VACINAL COMPLETO
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 5 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Uma aventura fotográfica em meio a cânions monumentais!
Contemplar um monumento de pedra de mais de oitocentos metros de altura é uma experiência indescritível. Só vivendo mesmo para entender. Na quinta expedição fotográfica Cânions do Sul vamos fotografar os monumentais cânions Itaimbezinho e Fortaleza, além de várias cachoeiras, uma mais linda que a outra. Tudo isso emoldurado pelas elegantes araucárias e temperado com a rica culinária regional. Pra completar ficaremos no premiado Cambará Eco Hotel, que conta com um delicioso café da manhã com produtos orgânicos e coloniais.
A expedição fotográfica conta com a orientação fotográfica do experiente e premiado fotógrafo Zé Paiva que vai dar dicas sobre fotografias de paisagem, fauna, flora, macro e light painting, tudo na prática.
ITINERÁRIO DA VIAGEM – 14 a 17/MAIO
Sábado – 14 de maio
16h – Encontro no Cambará Eco Hotel. Check-in. Roda de conversa.
17h37 – Pôr do sol
19h – Aula inaugural.
20h30 – Jantar livre. (nossa sugestão são as deliciosas trutas do chef Marcos no Restaurante do Lago, anexo ao hotel)
Domingo – 15 de maio
6h07 – Fotografia do pôr da lua cheia no mirante do hotel.
6h56 – Aurora no mirante do hotel.
7h30 – Café da manhã
8h30 – Saída para o Cânion Itaimbezinho, o mais famoso da região, com paredões de até 800 metros de altura, onde faremos a Trilha do Vértice (1,5 km) e Trilha do Cotovelo (6 km ida e volta) com vistas das Cachoeiras das Andorinhas e Véu de Noiva. (ambas as trilhas planas e fáceis). À tarde Cachoeira do Tio França.
Jantar na cidade.
23h27 – Início do eclipse total da super lua, também conhecida como “Lua de sangue”.
Café da manhã e lanche de trilha incluídos.
Segunda-feira – 16 de maio
7h – Café da manhã.
8h – Saída para o Cânion Fortaleza, onde faremos a trilha da borda e do mirante, a melhor vista do imponente cânion, com 1117m de altitude (fácil – 3 km ida e volta). Depois faremos a trilha da Cachoeira do Tigre Preto e Pedra do Segredo – um bloco de rocha de 5 metros de altura, pesando 30 toneladas, equilibrada numa base de 50 centímetros (trilha fácil – 3km ida e volta).
17h36 – Depois do retorno ao hotel, fotografia do pôr do sol.
18h04 – Nascer da lua cheia (super lua). Prática de light painting.
Jantar na cidade.
Café da manhã e lanche de trilha incluídos.
Terça-feira – 17 de maio
7h – Café da manhã.
8h – Saída do hotel para Cachoeira dos Venâncios. Na volta check out 12h.
Café da manhã incluído.
* O itinerário acima está sujeito às condições climáticas.
** Fim dos nossos serviços
O que está incluído:
Acompanhamento e orientação fotográfica durante a viagem com Zé Paiva;
3 noites no www.cambaraecohotel.com.br com café da manhã, em quartos duplos com 2 camas separadas ou 1 cama de casal;
Transfers para todas as atividades conforme roteiro;
Lanches de trilha em 15 e 16 de maio;
Taxas de visitação para todos os atrativos;
Livro Expedição Natureza Tocantins autografado para os 6 primeiros inscritos!
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Este foi o tema de capa da edição número 302 da longeva revista “Fotografe Melhor” da Editora Europa. O editor Sérgio Branco entrevistou alguns fotógrafos para falar sobre o assunto e tive a honra de ser convidado para participar dessa matéria. Vejam abaixo algumas páginas.
Este ano, entre 8 e 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida, aconteceu a terceira Expedição Santuário das Aves. Éramos 13 expedicionários em meio as planícies sem fim do Parque Nacional da Lagoa do Peixe e região. Este parque fica no município de Tavares RS, numa grande península entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. Durante a expedição também fizemos longos passeios nas margens da Lagoa dos Patos, e fomos até o Refúgio de Vida Silvestre de São José do Norte, onde fotografamos os gigantescos leões-marinhos.
É muito interessante ver como um grupo que foi nos mesmos lugares tem olhares tão diversos sobre os temas encontrados. Isso é uma das belezas da fotografia. Vejam abaixo algumas fotografias e depoimentos dos expedicionários de 2021. Veja aqui o making of da expedição deste ano.
Apesar do tempo não ter colaborado, as atividades coordenadas pelo fotógrafo Zé Paiva proporcionaram uma experiência fotográfica excelente. O exercício de explorar a paisagem independente das condições climáticas, nos ensina a sair da zona de conforto e desafiar nossa criatividade e treinar o olhar.
Foi minha primeira expedição, e ter a oportunidade de dedicar uma viagem a fotografia foi sem dúvida uma experiência incrível. O local, o grupo e o orientador superaram as expectativas.
Dácio Medeiros
A expedição foi fantástica. Além da atividade fotográfica, adorei as trilhas off-road. Isso para não falar dos leões-marinhos. Vê-los tão de perto foi indescritível.
André Tunes Zilio
Eu gostei muito de tudo. A expedição foi muito legal, pra mim um experiência transformadora. O fato de estar em contato com a natureza em prol de um objetivo, com pessoas diferentes e pensamentos diferentes, acrescem o conhecimento, acredito que de todos os participantes. Quanto ao professor, um ser esplêndido, atencioso e comprometido com tudo e com todos, pessoa simples, sem barreiras de conversa fácil.
Elem Moreira de Souza
Fotógrafo Zé Paiva, foi um prazer conhecê-lo e uma honra poder compartilhar alguns dias fotográficos contigo! Já acompanho seu trabalho pelas redes sociais e tenho grande admiração. Minha participação na Expedição foi em função de poder dedicar um tempo à fotografia, como um todo, e estar numa região que encanta por si só! Como meu equipamento não me ajuda para o registro de aves, esse não foi o meu propósito! Estar contigo, fotógrafo que dispensa elogios (tanto no aspecto profissional quanto no pessoal), e com um grupo com sensibilidade para valorizar o belo (o espaço e os seres que nele habitam, além das edificações históricas), foi fantástico! Experiência que ficou registrada nas retinas, no coração e na alma.
Sônia Rampazzo
Os ventos, as chuvas, a imensidão como geradores de um sentimento, este sim, formador de uma outra imagem. Ao invés de Fotografias ensolaradas, no comando, a estética do frio – mas com uma equipe quente e luminosa.
Assim foi, na minha visão (deusa te abençoe, Visão!), esta expedição ao Paraíso das Aves, Lagoa do Peixe.
Mara Freire
Depois da Expedição Santuário das Aves, eu fiquei me perguntando por que nunca fiz uma antes. Foi uma experiência incrível. Eu já admirava o trabalho do Zé Paiva e era uma grande fã. Posso dizer que me tornei mil vezes ainda mais fã desse cara incrível, super parceiro, acessível e disponível. Aprendi muito com ele e com os demais expedicionários, as trocas todas são muito ricas e o grupo estava numa vibe muito bacana. Foram dias maravilhosos.
Depois de muitos adiamentos devido a pandemia de COVID19 finalmente saiu a tão esperada III Expedição Fotográfica Santuário das Aves. Foram 12 expedicionários de 4 estados diferentes: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Nos encontramos em Tavares RS onde começou a nossa aventura.
No primeiro dia nos reunimos no hotel para uma roda de conversa. A apresentação aconteceu numa “dinâmica da teia”, na qual todos se conectaram com o grupo que acabara de ser formado. Depois disso o fotógrafo Zé Paiva explicou como seria a programação e deu algumas dicas de fotografia de natureza, especialmente de animais.
No segundo dia o grupo saiu cedinho depois do café da manhã para o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, pela Trilha do Talha-Mar, em veículos 4×4. Atravessou a Lagoa do Peixe, as dunas e chegou na praia oceânica. Uma parada em ranchos de pesca abandonados rendeu muitas fotos. Os expedicionários então seguiram pela praia até o Farol Mostardas e depois até a Barra da Lagoa do Peixe, sempre com muitas paradas para fotografias. Na Barra uma ótima surpresa: um grupo de elegantes flamingos estava lá esperando! Dali seguiram para um sítio onde foram recebidos com um almoço campeiro feito no fogão a lenha. Depois do almoço foram pelas margens da Lagoa dos Patos até o centenário Farol Capão da Marca.
No terceiro dia os expedicionários saíram novamente depois do café da manhã em direção a São José do Norte, no extremo sul da península. No caminho pararam na Praia do Barranco, um povoado de pescadores. O tempo estava inclemente – uma garoa com muito vento – mas mesmo assim os eles não se intimidaram. Montaram seus tripés na varanda de um restaurante fechado e começaram a clicar. Logo em seguida a chuva parou e o grupo ficou duas horas fotografando o lugar. A seguir foram até a Praia de São José do Norte, onde almoçaram frutos do mar fresquinhos. Dali sairam rumo aos Molhes Leste, onde fica o Refúgio de Vida Silvestre, lar de uma colônia de leões-marinhos. Depois de uma caminhada pelos molhes os expedicionários entraram em contato com esse extraordinário animal. Os leões-marinhos podem chegar a mais de 300 kg mas são muito dóceis, assim tornam-se uma alvo fácil para os fotógrafos.
No quarto dia alguns expedicionários mais destemidos acordaram cedo para ver o sol nascer na Trilha da Figueira, dentro do Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Bem dizem que Deus ajuda quem madruga: o sol deu o ar da graça e proporcionou belos momentos de luz. Mais tarde, depois do café da manhã, o grupo rumou para a Lagoa dos Patos e foi pela margem no sentido norte, até o velho Farol Cristóvão Pereira. Muitas aves e muitas fotos depois o grupo foi para Mostardas onde visitaram o ateliê do artista Eloir Silva, que faz belas miniaturas de aves da região (e de outros lugares do mundo também). A tarde seguiram pela praia oceânica até o esqueleto de um barco naufragado.
A grande lição da viagem foi sair da zona de conforto. Costumamos lamentar quando o dia não está ensolarado e o céu azul. Mas este grupo descobriu que mesmo com um clima desfavorável, com chuva e vento, pode-se fazer imagens instigantes, talvez menos previsíveis que num dia de sol. Em breve um post com as fotos dos expedicionários!
A palavra fotografia vem do grego e significa escrita com luz. O termo “light painting” vem do inglês e significa pintando com luz. Na prática podemos classificar a fotografia light painting em três tipos:
1 – Aquela em que a câmera fica parada e a cena é iluminada seletivamente por um fonte de luz durante uma longa exposição.
2 – Aquela em que a câmera fica parada e o fotógrafo desenha com um fonte de luz apontada para a câmera, também durante uma longa exposição.
3 – Aquela em que durante uma longa exposição o fotografo movimenta a câmera e na cena fotografada existem fontes de luz.
Aqui neste artigo vamos abordar as duas primeiras técnicas que podem ser usadas em conjunto.
Os primeiros registros que se tem de light painting foram dos inventores franceses Etienne Jules Marey e Georges Demeny, que faziam estudos de movimentos com luzes fixadas em partes do corpo humano. O primeiro uso artístico do light painting foi do conhecido artista norte americano Man Ray na série Space Writing de 1935. A série de light painting mais famosa da história entretanto foi a que o fotógrafo Gjon Mili, da revista Life, fez com Picasso em 1949.
O que você precisa para fazer uma fotografia light painting?
Uma câmera com controle manual de velocidade, um tripé e uma fonte de luz. Só isso. Bem, talvez nem isso…
Câmera com controle manual de velocidade
Para que possibilite uma longa exposição de, digamos, 30 segundos ou mais. Todas as câmeras DSLR/mirrorless possibilitam exposições de até 30 segundos e a velocidade B (bulb). Quando você coloca em B o obturador vai ficar aberto enquanto você mantiver-lo pressionado.
Existem alguns celulares Android que tem controles para velocidade e também possibilitam fazer longas exposições. Se o seu celular não faz isso você vai precisar de um app que desbloqueie essa função. Existem vários, alguns gratuitos inclusive. Abaixo duas sugestões:
Extremamente necessário. Você pode tentar apoiar em algum lugar mas nem sempre isso funciona e vai dificultar todo o trabalho de composição e fotografia. Um bom tripé é aquele que vai deixar sua câmera bem estável e os ajustes vão funcionar na hora da foto. Um mau tripé é aquele que qualquer ventinho vai derrubar e que na hora da foto a câmera não para onde você quer. Então não precisa comprar um tripé suiço mas invista num tripé que não vai te deixar na mão.
Antes de montar o tripé eu costumo achar o ângulo que eu vou fotografar com a câmera na mão para então montar o tripé na altura e local certos. Outra dica é abrir todos os estágios do tripé ao mesmo tempo, colocar na posição e ir travando até ele ficar onde você quer. Importante nivelar o tripé para ele não ficar inclinado, pois isso deixa a câmera instável e com risco de cair no chão. Se o seu tripé não tem um nível de bolha para ajuda-lo a nivelar você pode comprar um avulso em lojas de fotografia.
Se estiver usando uma objetiva com estabilizador de imagem (IS na Canon e VR na Nikon) desligue, pois eles só funcionam quando você usa a câmera na mão e podem comprometer sua fotografia, pois ficam tentando estabilizar sua imagem sem saber que a câmera está no tripé.
Fonte de luz
A fonte de luz pode ser qualquer tipo de lanterna: com lâmpada de LED ou incandescente, grande, média, pequena. Eu pessoalmente prefiro as de led porque a cor não fica tão amarelada. Costumo usar uma lanterna pequena que tem um regulagem no facho de luz, podendo deixa-lo mais concentrado ou mais aberto.
Mas a fonte de luz pode ser também lanternas de bicicleta, neon, celulares (também existem aplicativos para iluminação light painting), bombril em chamas, etc. Qualquer coisa que emita luz funciona. Se for usar uma fonte de luz com fogo, como o bombril por exemplo, tome o cuidado de fazer isso num ambiente externo amplo e sem nada inflamável por perto para não provocar um incêndio.
Existem já lanternas específicas para light painting, cujo diferencial é terem um botão que só deixa a luz acesa enquanto você pressiona o mesmo, o que é bem prático. Além disso tem bocais que adaptam a diferentes acessórios.
Na verdade com um pouco de criatividade você pode improvisar vários acessórios usando garrafas pet, celofane colorido e assim por diante.
Como fazer fotografia light painting
1 – Coloque a câmera no tripé. Desligue o estabilizador de imagem.
2 – Ajuste a câmera. Sugiro estes parâmetros iniciais (vão depender da potência das fontes de luz)
Modo manual
Formato: RAW (preferencialmente, mas pode ser JPEG também)
ISO 100
Velocidade B (bulb)
Abertura do diafragma f 8
WB – White balance (balanço de branco) – Eu prefiro usar sempre luz do dia e depois ajustar o WB no Lightroom ou Photoshop. Se você usar luz incandescente o tom vai ficar “quente “ (amarelado). Se você quiser um tom mais neutro pode usar o WB para tungstênio.
Na minha câmera uso a configuração: redução de ruído para longa exposição, pois em longas exposições alguns fotodiodos podem superaquecer provocando hot pixels, que são pixels claros na imagem, numa área que deveria estar escura. Isso vai aumentar o tempo de processamento da imagem e consequentemente gastar mais bateria mas acho que vale a pena.
3 – Faça a composição e o foco – Se você estiver num ambiente interno, pode acender a luz, compor, fazer o foco no automático e depois passar para o foco manual, para que a câmera não fique tentando refocar na hora do light painting. Depois desligue a luz para fotografar. Se estiver num ambiente externo você pode iluminar a cena com a lanterna para compor, depois o ponto que vai focar com sua lanterna e fazer o foco automática e depois desliga-lo. Se você estiver com mais alguém para ajudar fica mais fácil pois a pessoa pode iluminar de perto um ponto para fazer o foco.
4 – Feito o foco e a composição você está pronto para clicar. Eu sempre uso um cabo propulsor (cable release) para evitar que a câmera vibre com a pressão do meu dedo. Também uso a configuração Mup (mirror up) que faz com que no primeiro clique o espelho levante para depois no segundo clique a cortina abra e comece a exposição. O cable release tem a opção de travar aberto para que mesmo sozinho eu possa sair de trás da câmera para iluminar. Se você não tiver um cable release pode usar 30 segundos e criar uma foto que você consiga iluminar nesse tempo.
5 – Aberto o obturador é hora de iluminar
Se você não quer aparecer na foto melhor vestir uma roupa escura, se movimentar durante a exposição e não apontar a lanterna para si mesmo, pois você vai estar em quadro durante a exposição.
Procure sempre apontar a lanterna para o que você quer iluminar, pois se você apontar a lanterna para a câmera vai aparecer um rastro de luz (o que as vezes pode ficar interessante). Se você quiser criar desenhos de luz aí sim, aponte a lanterna para a câmera e solte a criatividade.
Procure iluminar apenas algumas áreas que você acha interessantes pois se você iluminar a cena toda de forma homogênea não vai parecer um light painting. Eu gosto de iluminar os assuntos de perto, tipo meio metro de distância da lanterna, para fazer uma iluminação mais pontual e não aberta.
Se você estiver fazendo um retrato, procure passar a lanterna apenas uma vez por cada área do retratado, pois senão vai formar-se imagens duplas ou com falta de nitidez pois a pessoa não consegue ficar completamente imóvel.
6 – Depois de terminar a foto é hora de esperar o processamento da imagem e conferir. Não se preocupe se a primeira imagem não ficou boa, isso é normal. Ela vai servir para avaliar onde você iluminou pouco e onde iluminou demais. Se toda ela estiver sub ou super exposta, melhor mudar a abertura do diafragma. A segunda foto com certeza vai ficar melhor pois você vai ajustar a iluminação. Tenha em mente que light painting não é uma ciência exata, ou seja, uma foto nunca vai ficar igual a outra pois depende do jeito que você iluminou a cena.
O tempo de exposição na verdade vai ser o tempo que você precisa para iluminar a cena. Se na cena escolhida tem alguma luz ambiente melhor você fazer a primeira foto sem light painting para ajustar a exposição inicial.
Agora é por mãos a obra e se divertir com o resultado. Essa técnica é muito legal pois a imagem só existe na câmera. Você não consegue ver a cena pintada pela lanterna a olho nú. Então isso atiça a curiosidade de ver a foto processada no LCD da câmera.
A criatividade não tem limites no light painting: velas, lanternas diferentes, luzes de natal, celofane colorido, laser, etc. Boas fotos!