No início de junho Zé Paiva liderou a segunda Expedição Fotográfica Jalapão. Dessa vez o roteiro aumentou de 4 para 5 dias e foram incluídas novas atrações, que não estavam na primeira expedição, como o Cânion Encantado, a Cidade de Pedra e a Lagoa do Japonês. Todos os dias foram de sol com noites estreladas, propícios para muitas fotos e banhos de cachoeiras e fervedouros. Veja abaixo algumas fotos da viagem.
Na sequência Zé Paiva foi até o Araguaia conhecer as novas instalações do Araguaia Lodge, instalado num ilha no meio do Rio Araguaia pela CC Trekking, a operadora das suas expedições no Tocantins. A região está entre a Ilha do Bananal, onde fica o Parque Nacional do Araguaia, e o Parque Estadual do Cantão. A fauna é riquíssima, com muitas aves, répteis e mamíferos. Confira abaixo algumas das fotos dessa viagem.
O Ladakh, conhecido por sua atmosfera pura, céu azul profundo e pela experiência inesquecível que proporciona, foi durante séculos um pequeno reino budista em pleno Himalaia.
A região é conhecida como “Pequeno Tibete” por sua estreita relação histórica com o país das neves, assim como pelo intenso movimento migratório após a ocupação deste pela China em 1959, pois suas paisagens e condições climáticas lembram em muitos aspectos o Tibete.
O Ladakh é um forte centro da cultura budista tibetana. Nele encontraremos belos mosteiros com seus mestres budistas e esse povo tão especial. A região é delimitada por duas das mais poderosas cadeias de montanhas do mundo, as cordilheiras do Himalaia e do Karakoram. Neste deserto frio, podemos ver a natureza nua e crua e as palavras parecem pequenas para descrever a beleza desta terra famosa pelas estradas mais altas do mundo. Suas paisagens montanhosas e áridas representam uma das regiões mais inacessíveis e desconhecidas da Terra.
O Ladakh é uma região vibrante que oferece uma fusão de religiões antigas, uma rica história cultural e influências étnicas diversas, trazidas através de muitos missionários, exploradores e comerciantes que cruzaram esta terra.
Incrustado entre picos nevados e geleiras, sua beleza mística debruça-se em seus rios e lagos cristalinos, seu budismo vivo em monastérios seculares e suas paisagens deslumbrantes com aldeias antigas e montanhas. Leh, sua capital, encontra-se a 3500 metros de altitude, isolada do resto do mundo por montanhas intransponíveis durante boa parte do ano devido ao acúmulo de neve durante o inverno.
Monastérios, a herança viva do Budismo.
A terra árida do Ladakh é plena de monastérios, testemunhas silenciosas da tradição budista.
As bandeiras de oração esvoaçantes, as estupas, o som das rodas de oração, paredes esculpidas com preces, o canto do mantra Om Mani Padme Hum ecoando – tudo é parte integrante das paisagens do Ladakh. Conhecidos como gompa no dialeto local, os monastérios são lugar de atividade, celebração, educação e prática religiosa, geralmente debruçados sobre pequenas vilas no topo de uma colina.
ROTEIRO de viagem
Dia 1 – 20/09 – Chegada em Delhi
Chegada ao aeroporto de Nova Delhi. Após a alfândega, as formalidades de imigração e coleta de bagagem, um representante da Yatra Viagens estará esperando por você na saída do terminal e o levará até seu hotel. Dia de descanso. Após o jantar faremos uma explanação geral sobre nosso roteiro de viagem.
Cada viajante deve chegar em Delhi até esta data para o início do roteiro no dia seguinte. Chegadas antecipadas podem ser negociadas individualmente.
Pernoite em Delhi
Hotel: Mahagun Sarovar Portico ou similar
Jantar: Hotel
Dia 2 – 21/09 – Delhi – Leh
Saída cedo de nosso hotel para voo até a cidade de Leh, capital do Ladakh. Devido às condições climáticas e de altitude, o aeroporto de Leh só recebe aeronaves pela manhã. O voo, com vistas espetaculares, cruza uma das partes mais largas (e lindas dos Himalaias). Após a chegada, seremos diretamente acomodados em nossa hospedagem. Hoje é um dia com pouco esforço físico, um dia para relaxar. Lembrem-se que acabamos de chegar em uma região de grande altitude (3500 m), o que significa que nosso corpo vai precisar de tempo para se habituar. Aproveite a vista das montanhas antes do jantar.
Pernoite em Leh
Hotel: The Pal ou similar
Jantar: Hotel
Dia 3 – 22/09 – Leh
Nosso segundo dia no Ladakh será em Leh, onde continuaremos nossa aclimatação. Nesse dia, iremos aproveitar um tour por esta cidade incrível, que lembra muito a região montanhosa do Tibete. Começaremos nosso dia bem cedo, para assistir uma belíssima aurora na Shanti Stupa, ou Estupa da Paz, um grande relicário budista (chorten em tibetano) construído pelos japoneses em 1991 e localizado no topo de uma colina proporcionando uma bela visão panorâmica da cidade. A Estupa foi consagrada pelo atual Dalai Lama e guarda algumas relíquias do próprio Buda em sua base. Retornaremos ao hotel para o café da manhã.
Após o café da manhã faremos um passeio por Leh Market. Este bazar de rua vende desde vegetais frescos até souvenirs e artesanato. Você também pode provar as famosas frutas secas locais ou comida de rua. Visitaremos também o Monastério de Jokhang.
14:00 – Walk Tour – passeio que dá acesso exclusivo a várias construções históricas, organizado pelo Tibet Heritage Fund – uma organização internacional sem fins lucrativos comprometida com a preservação da arquitetura tibetana e com a melhoria da vida dos povos que vivem em assentamentos históricos, através do desenvolvimento sustentável. Faremos um passeio a pé de aproximadamente 2 horas, que nos oferecerá a oportunidade de descobrir a arquitetura tradicional do povo Ladakhi. A maioria das casas, construídas com madeira e barro, resistiram à força do tempo e até hoje permanecem de pé em meio às estruturas de concreto. Restante da tarde livre.
Pernoite em Leh
Hotel: The Pal ou similar
Jantar: Restaurante comida típica Ladakhi
Dia 4 – 23/09 – Indus Valley
Este será um dia para explorarmos as belezas de Indus Valley. Visitaremos o Monastério Thiksey logo cedo pela manhã para assistir a sessão de preces/cantos dos monges, uma experiência verdadeiramente fantástica! Após esta cerimônia, andaremos pelo local, explorando sua arte, arquitetura e história através de suas muitas salas. A vista panorâmica é de tirar o fôlego e a arquitetura surpreendente. Thiksey possui uma semelhança impressionante com o Palácio Potala no Tibete.
Após, seguiremos até Hemis, o maior monastério do Ladakh, construído em 1630 e representando a linhagem Drukpa do Budismo. O museu do local exibe manuscritos tibetanos, pinturas, estátuas de ouro e vários artefatos com pedras preciosas. Segundo o historiador russo Nicolas Notovich, Jesus teria passado por este local. Começamos nossa jornada de volta para Leh, com uma parada no Shey Palace, conhecido como local de descanso de verão do reis e rainhas históricos do Ladakh e localizado no topo da montanha, nos oferecendo uma vista belíssima de todo vale.
Pernoite em Leh
Hotel: The Pal ou similar
Jantar: Restaurante rooftop (vista panorâmica da cidade)
Dia 5 – 24/09 – Alchi Village
Acordaremos cedo para seguir em direção a Oeste, onde vamos explorar a pitoresca vila de Basgo. O Monastério Basgo é um belíssimo e significativo destino no Ladakh, situado a aproximadamente 40 km da capital, ao longo da auto estrada Srinagar – Leh. As ruínas deste monastério podem ser vistas à distância. Basgo, que já foi a capital da Dinastia Namgyal, é detentora de uma história cativante. Em seguida, partiremos em direção a Vila de Alchi, reconhecida por seus monumentos seculares, incluindo o supreendente Monastério Alchi, um dos mais antigos da região, estabelecido no século XI. É o único Monastério situado em terras planas, nas margens do rio Indus e diferente de todos os demais por sua mistura entre a arte Tibetana e Caxemira. Almoço na Vila de Alchi, nos permitindo saborear uma deliciosa refeição em meio a riqueza cultural, artística e natural deste vilarejo. Retorno a Leh para um merecido descanso e um delicioso jantar em nossa hospedagem.
Pernoite em Leh
Hotel: The Pal ou similar
Jantar: Hotel
Dia 6 – 25/09 – Leh – Nubra Valley
Hora de sair da cidade e ir para as montanhas! Sairemos após o café da manhã em direção ao espetacular Nubra Valley (aproximadamente 5-6 horas de viagem), conhecido como Vale das Flores devido a variedade de flores selvagens e plantas medicinais que crescem por toda área. Essa viagem nos proporciona cenários espetaculares – uma experiência única e certamente inesquecível.
O Vale de Nubra fica aos pés da cadeia de montanhas Karakoram, no norte do Ladakh – um vale pitoresco e de clima mais ameno. Os dois rios da região, Nubra e Shyok, propiciam condições perfeitas aos pomares de maçã e damasco e plantações de trigo, cevada, ervilha, trigo sarraceno e milho. A lendária Rota da Seda atravessava este deslumbrante vale.
O ponto alto da jornada de hoje é Khardung La Pass, localizado a 5360 metros de altitude e uma das estradas trafegáveis mais altas do mundo! Chegando em Nubra, visitaremos o Monastério Diskit localizado no topo de uma montanha, lar de mais de 100 monges, com sua belíssima estátua do Buda de 30 metros de altura. Após check-in em nossa hospedagem, seguiremos até as famosas Dunas de Hunder para apreciar o pôr do sol, acompanhados por hordas de camelos bactrianos – nativos desta região. Estes camelos são reconhecidos por sua habilidade em sobreviver a grandes altitudes e frio extremo. A paisagem aqui é igualmente impressionante, com suas dunas de areia ondulantes até onde os olhos conseguem alcançar, cercadas em todos os lados por imensas montanhas. Voltaremos para nossa acomodação em Nubra a tempo para o jantar e pernoite.
Pernoite em Nubra Valley
Hotel: Organic Village Retreat
Jantar: Hotel
Dia 7 – 26/09 – Nubra Valley
Após o café da manhã, seguiremos nosso passeio pelas dunas de areia de Sumur até o praticamente desconhecido Monastério de Entsa e as pinturas rupestres em Vila Murgi. Você poderá escolher subir a montanha de carro ou caminhando, onde visitaremos uma casa tradicional Ladakhi e iremos saborear o almoço com a família – utilizando apenas produtos e vegetais orgânicos produzidos localmente (o povo local produz seu próprio óleo, manteiga, leite, iogurte e muitos grãos, bem como uma variedade de frutas e vegetais).
Após o almoço nosso itinerário inclui uma visita às águas termais, conhecidas por suas qualidades medicinais e água quente natural. Após um banho – para quem desejar – conheceremos a Lagoa dos Desejos (Wishing Pond) e Pondong – um pântano repleto de pássaros selvagens – e se o tempo permitir iremos também visitar o museu da Vila do Tigre, administrado por mulheres locais.
Pernoite em Nubra Valley
Hotel: Organic Village Retreat
Jantar: Hotel
DIA 8 – 27/09 – Nubra Valley – Pangong Lake
Pela manhã visitaremos o Monastério Samstanling em Sumur e então seguiremos para o Lago Pangong, definitivamente o ponto alto de nossa expedição. O lago é cercado por montanhas intocadas e delimita a fronteira que separa a Índia do Tibete. A aparência de suas águas muda de cor a cada ângulo do sol, o que proporciona fotos incríveis, portanto não esqueça suas baterias de reserva!
Pernoite na beira do Lago Pangong
Hotel: Misty Hills Cabin ou similar
Jantar: Hotel
Dia 9 – 28/09 – Pangong Lake – Leh
Começaremos nosso dia bem cedo, assistindo ao maravilhoso nascer do sol no Lago Pangong, antes de começar nosso retorno a Leh. Neste caminho de volta, apreciaremos essa estrada cênica que atravessa Chang-la Pass, o terceiro passo mais alto do mundo. Conforme formos descendo de Chang-la Pass seremos presenteados com as paisagens pitorescas das Vilas Sakti e Chemday, adicionando uma camada extra de encantamento à nossa jornada. No retorno a Leh, visitaremos o imponente Palácio de Leh, construído no século 17 como residência da família real e agora convertido em museu onde poderemos ter uma imersão na História do Ladakh. O palácio situa-se no topo da montanha acima do centro de Leh, proporcionando uma visão completa de toda cidade.
O Mosteiro Namgyal Tsemo é um importante santuário budista, situado no topo de um penhasco rochoso atrás do antigo Palácio Real de Leh. Este mosteiro foi construído durante os primeiros anos do século XV, em torno de 1430. O destaque deste mosteiro é a estátua de três andares do Buda Maitreya, esculpida em ouro. Ídolos imponentes de Avalokitesvara e Manjushri também estão presentes nesse santuário além de vários manuscritos antigos e belas pinturas bem preservadas.
Pernoite em Leh
Hotel: The Pal ou similar
Jantar: Hotel
Dia 10 – 29/09 – Leh – Delhi
Nossa viagem à terra mágica do Ladakh está chegando ao fim. Check-out no hotel e saída para o aeroporto para o voo até Delhi.
Tarde livre – (city tour opcional)
Pernoite em Delhi
Hotel: Mahagun Sarovar Portico ou similar
Jantar: Hotel
Dia 11 – 30/09 – Delhi – Agra
Pela manhã pegaremos a auto estrada numa viagem de aproximadamente 3,5 horas até a cidade de Agra, onde visitaremos Taj Mahal e Agra Fort. Taj Mahal, o monumento mais conhecido da Índia, todo construído em mármore branco e entalhado à mão com pedras semipreciosas, em memória à esposa favorita do imperador Shah Jahan, a quem chamava de Mumtaz Mahal (“A joia do palácio”).
Parada para almoço e à tarde visitaremos o Forte de Agra, outro maravilhoso monumento do século XVI que ajuda a compreender a história da construção do Taj Mahal. Foi lá que Shah Jahan ficou preso os últimos anos de sua vida, tido como louco pelos próprios filhos. Durante os dias na prisão, ele admirava da janela a sua mais bela construção. Retorno a Delhi.
Pernoite em Delhi
Hotel: Mahagun Sarovar Portico ou similar
Jantar: a combinar
Dia 12– 01/10 – Fim do roteiro
Em horário determinado, transfer ao aeroporto para voo com destino ao Brasil. Para aqueles que continuarão conosco, seguiremos em nosso voo com destino a Dharamsala.
O QUE ESTÁ INCLUÍDO
Passagem aérea Delhi – Leh – Delhi;
Traslados aeroporto – hotel – aeroporto;
Hospedagem em quarto duplo – 11 noites – sendo 2 noites em Delhi e 9 noites no Ladakh. Para acomodação em quarto individual, consulte custo adicional;
Refeições incluídas: em Delhi – café da manhã / no Ladakh – café da manhã e jantar;
Todos os passeios e deslocamentos em veículo privativo com motorista;
Passeios privativos conforme descritos no roteiro com acompanhamento de guia local falando inglês nos dias 4 e 5 do roteiro;
Cilindro de oxigênio no veículo nos dias 6, 7, 8 e 9;
Taxas de preservação necessárias para entrada nas áreas restritas;
Todas as taxas, incluindo GST 5% (Imposto sobre Serviços);
Todas as entradas dos monumentos (uma vez) visitados durante o roteiro;
Orientações para emissão de visto indiano, contratação de seguro viagem e vacinas necessárias;
Orientação Fotográfica de Zé Paiva;
Acompanhante brasileira durante toda viagem;
Todo suporte e dicas antes da viagem;
Experiências desenhadas exclusivamente para o grupo.
O QUE NÃO ESTÁ INCLUÍDO:
Seguro viagem (*item obrigatório);
Despesas com visto e vacinas necessárias;
Bebidas (alcoólicas ou não alcoólicas);
Gorjetas e despesas pessoais;
Qualquer item não listado como “incluído”.
INVESTIMENTO:
US$ 3,150 por pessoa – hospedagem em quarto duplo. US$ 3,680 dólares por pessoa – hospedagem em quarto individual.
DOCUMENTAÇÃO PARA VIAJAR
Passaporte válido (mínimo de 6 meses da data de retorno)
Visto Indiano – emitido online (orientamos todo processo de emissão)
Certificado Internacional de Vacina contra Febre Amarela.
CONDIÇÕES DE RESERVA
A sua vaga somente estará confirmada após o pagamento da 1ª parcela da viagem.
Em caso de cancelamento por iniciativa do viajante, a Yatra Viagens fará a devolução dos valores pagos conforme as condições abaixo:
Parte Terrestre
Cancelamento até 60 dias do início da viagem: devolução de 80% do valor total do pacote.
Cancelamento entre 59 e 31 dias do início da viagem: devolução de 50% do valor total do pacote.
Cancelamento entre 30 e 15 dias do início da viagem: devolução de 25% do valor total do pacote.
Cancelamento a menos de 15 dias do início da viagem: sem devolução.
Parte aérea
Reembolso de acordo com as regras das companhias aéreas.
Caso haja qualquer dúvida sobre o roteiro ou condições, entre em contato e agende uma conversa sem compromisso.
Em novembro de 2023 aconteceu a terceira Expedição Fotográfica Amazonas. Estivemos a ponto de adiar a viagem por conta da seca histórica que estava em curso. No finalmente decidimos ir mesmo assim, pois o Rio Negro estava navegável e afinal de contas, era um evento histórico a ser fotografado. Tivemos que fazer algumas adaptações por conta de locais que estavam inacessíveis, o que faz parte de uma expedição: replanejar sempre que necessário.
Saímos de Manaus subindo o Rio Negro até a aldeia do povo indígena Tatuyo onde assistimos uma apresentação de dança e música. De lá seguimos para o Sítio Palmeiral, onde, no dia seguinte, fizemos uma trilha na floresta amazônica de terra firme. Sim, também existem as florestas inundáveis. Como Rio Negro estava muito baixo, se formaram largas faixas de areia na margem e em algumas pedras podiam ver-se inscrições rupestres. No final do dia fizemos uma saída num igarapé para ver a avifauna local.
No outro dia de amanhã bem cedo, antes do sol nascer, fizemos outra saída no igarapé para fotografarmos a fauna, pois este é um dos melhores horários para isso. Durante o dia fizemos outra trilha, já dentro do Parque Nacional de Anavilhanas e no final da tarde fomos ver o pôr do sol numas pedras que os botos costumam frequentar.
No dia seguinte fomos bem cedo observar a avifauna na floresta de terra firme, na base do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – o orgão que administra as unidades de conservação federais. Descendo o rio, chegamos a outra base do ICMBio, instalada em um flutuante (casa sobre uma espécie de balsa) na entrada de um igarapé. Lá mora um jacaré-açú embaixo do flutuante que ganhou até um nome: Jack. Depois de explorar outro igarapé voltamos no flutuante e Jack resolveu aparecer: um belo espécime de mais de dois metros de comprimento proporcionou ótimas fotos para todos. A noite fizemos uma saída de voadeira para focar jacarés. Até encontramos alguns mas não com a mesma luz de Jack. A focagem é uma atividade que se faz com um facho de luz potente e de longe se vê o brilho dos olhos dos animais.
Na volta para Manaus passamos num flutuante para a atividade com o boto-cor-de-rosa, que consiste em entrar dentro d’água junto com uma pessoa que vai dar peixes para um grupo de botos que frequentam aquele lugar. Essa atividade é permitida pelo ICMBio dentro de algumas regras (numero de peixes, tempo máximo da atividade, etc.). O boto-vermelho, como é chamado na Amazônia, é um animal incrível e ficar tão perto dele é uma experiência inesquecível.
Um roteiro por um dos cerrados mais preservados do país, feito especialmente para quem gosta de fotografar: cachoeiras de água turquesa, dunas alaranjadas, chapadas avermelhadas, fervedouros relaxantes, veredas verdejantes e de quebra o belíssimo artesanato de capim dourado em uma comunidade quilombola.
Orientação fotográfica e planejamento de Zé Paiva
Hospedagem no Jalapão
Transporte em veículos 4×4
Guia especializado
O experiente e premiado fotógrafo Zé Paiva preparou esse roteiro pensando nos melhores ângulos e horários para você ter a luz perfeita em lugares espetaculares.
ITINERÁRIO DE VIAGEM – 3 a 7 DE JUNHO
1º Dia – PALMAS – PINDORAMA – PONTE ALTA
07h00 – saída da cidade de Palmas, rumo à cidade de Pindorama;
10h30 – chegada prevista na LAGOA DO JAPONÊS, local de beleza exótica – contemplação, banho e almoço;
15h00 – deslocamento para o próximo atrativo;
17h00 – chegada ao atrativo PEDRA FURADA (trilha de 100 mts) – contemplação do pôr do sol;
19h00 – Check-in em pousada, jantar e pernoite em Ponte Alta.
2º Dia – PONTE ALTA – CÂNION ENCANTADO – CIDADE DE PEDRA
Após o café da manhã em horário definido pelo guia. Saída para visitar o CÂNION ENCANTADO, CIDADE DE PEDRA e CACHOEIRA DOS PELADOS.
12h00 – Almoço
13h00 – MIRANTE e TRILHA DO CÂNION
5,2 km total de trilhas à pé em terreno plano, e 500 metros em aclive moderado, para acessar o Cânion Encantado;
4,4km total de trilhas à pé, em terreno plano para Cachoeira dos Pelados/Cidade de Pedra.
Não permitido para grávidas ou crianças abaixo de 5 anos. No interior do Cânion, dependendo da época do ano (janeiro a maio), se formam até 5 cachoeiras! É um dos lugares mais espetaculares da região.
Esta atividade, embora não demande de um preparo específico, não é recomendada para pessoas sedentárias.
No início da noite, retorno à pousada na cidade de Ponte Alta.
3º Dia – PONTE ALTA – MATEIROS
07h30 – Saída de Ponte Alta do Tocantins com destino a Cidade de Mateiros;
08h10 – Chegada ao atrativo CÂNION SUSSUAPARA (trilha de 200 mts) – fotos e banho;
08h40 – Saída para o próximo atrativo e nos caminhos passando pela SERRA DA MURIÇOCA formação de arenito que corta a região – contemplação;
11h30 – Chegada na comunidade quilombola do Rio Novo;
12h00 – Almoço na comunidade;
13h30 – PRAINHA DO RIO NOVO;
16h50: LAGOA das DUNAS e DUNAS DO JALAPÃO;
19h00 Chegada prevista na pousada em Mateiros para jantar e pernoite.
4º Dia – MATEIROS – SÃO FÉLIX DO TOCANTINS
4h30 – Subida na MORRO DO SERENO – Contemplação do nascer do sol – Subida moderada;
7h30 – Saída rumo aos FERVEDOURO DOS BURITIS (trilha de 200 mts), em seguida o FERVEDOURO DO CEIÇA (trilha de 300 mts) – banho, flutuação e fotos;
12h30 – Pausa para almoço na comunidade quilombola;
13h30 – Visita a COMUNIDADE QUILOMBOLA DO MUMBUCA, para conhecer um pouco mais do povo do Jalapão e seus costumes. Nessa comunidade poderemos conhecer e comprar o belo artesanato de CAPIM DOURADO no local de origem do capim dourado.
14h30 – Saímos rumo à CACHOEIRA DO FORMIGA, para um banho refrescante nas suas águas verde-esmeralda. (trilha de 100 mts) – contemplação e banho;
18h00 – Chegada na pousada localizada na cidade de São Félix do Tocantins;
19h00 – Jantar na comunidade – comida caseira.
5º Dia – SÃO FÉLIX – PALMAS
08h00 – Após café da manhã partimos para banho no FERVEDOURO BELA VISTA.
10h30 – Visita a CACHOEIRA DAS ARARAS e almoço em fazenda, em seguida partimos para fotos em frente à SERRA DA CATEDRAL;
19:00h – Chegada em Palmas (previsão)
O pernoite desse dia não está incluído no pacote.
Fim dos nossos serviços
O itinerário acima está sujeito às condições climáticas.
O Parque do Cantão está localizado no encontro dos rios Javaés e Coco. É uma unidade de conservação com cerca de 90 mil hectares de área, entrecortado por florestas amazônicas, vegetação de cerrado e com mais de 800 lagos que na época da cheia se interligam.
Na região norte da ilha do Bananal localiza-se o Parque Nacional do Araguaia, cujo objetivo é a preservação ambiental aliada a conservação cultural do Parque Indígena do Araguaia onde estão as aldeias indígenas das etnias Carajás e Javaés. A Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo, com uma extensão de 320 km e com aproximadamente 55 km de largura, formada pelos rios Araguaia e Javaés.
A região tem uma biodiversidade riquíssima com diversas espécies de aves, mamíferos e répteis: colhereiros, tuiuiús, ciganas, jacarés, ariranhas, tartarugas e veados, entre outros. O clima é bem definido com apenas duas estações: verão (estação da seca) de junho a outubro, e inverno (estação das chuvas) de novembro a maio.
A expedição fotográfica conta com a orientação fotográfica do experiente e premiado fotógrafo Zé Paiva que vai dar dicas sobre fotografias de paisagem, fauna, flora, macro e light painting, tudo na prática:
ITINERÁRIO DE VIAGEM – 29 DE MAIO A 2 DE JUNHO
Terça-feira – 28 de maio – Palmas
19h00 – Jantar livre com Zé Paiva. (não está incluído no pacote)
Quarta-feira – 29 de maio – Palmas > Caseara
7h00 – Café da manhã.
8h00 – Saída de Palmas em direção a Caseara. No caminho parada em casa de pamonha, curau e bolo de milho.
12h00 – Chegada à Pousada Sonho Meu em Caseara.
12h30 – Saída para o almoço.
14h00 – Na parte da tarde, após as orientações de comportamento na floresta por nossa equipe, sairemos embarcados da pousada rumo ao Parque Estadual do Cantão. A bordo de uma lancha rápida e com todos os equipamentos de segurança, subiremos pelo Rio do Coco até a sede do Parque Estadual do Cantão para nossa primeira caminhada na floresta. No retorno há possibilidade de lindas imagens do pôr do sol.
20h00 – Jantar e orientações sobre a expedição do dia seguinte.
Quinta-feira – 30 de maio – Caseara > Araguaia Lodge
7h00 – Café da manhã
Após o café da manhã, deixaremos a pousada e, embarcados, realizaremos nosso deslocamento pelo Rio Araguaia. Vamos seguir costeando o Parque Estadual do Cantão, de um lado, e na outra margem o estado do Pará, até a Foz do Rio Javaés, onde fica a ilha que abriga o Araguaia Lodge (vizinha à Ilha do Bananal). Durante o trajeto teremos a oportunidade de tomar banho e fotografar inúmeras praias desertas de areias brancas. Nesta época, final das cheias, vamos navegar na altura das copas das árvores.
O Araguaia Lodge está localizado em uma ilha de 54 hectares no Rio Araguaia com grandes barracas equipadas com camas, roupas de cama e banho. O Lodge dispõe de um moderno sistema de energia solar e internet e de uma típica cozinha ribeirinha.
12h30 – Almoço com comida estilo ribeirinha feita em fogão a lenha. Após o almoço e um merecido descanso no “redário” com vista do Rio Araguaia.
14h30 – Sairemos embarcados novamente para conhecer alguns dos mais de 800 lagos do Parque Estadual do Cantão. Vamos navegar pelo Rio Javaézinho através de estreitos canais nos quais poderemos observar a vida silvestre da região. Ao pôr do sol chegaremos de volta à nossa base, onde está tudo estará organizado para o nosso primeiro pernoite na floresta.
Sexta-feira – 31 de maio – Araguaia Lodge
6h00 – Acordando bem cedinho com os pássaros, nosso chef vai preparar um saboroso café da manhã, e seguiremos embarcados para o interior da maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, sede do Parque Nacional do Araguaia. A ilha do Bananal é um lugar muito preservado, repleto de histórias. Nossa equipe de guias vai contar causos e lendas desta antiga região.
12h00 – Retorno para o Lodge e almoço.
14h00 – Na parte da tarde sairemos para fazer uma caminhada na ilha, onde todos conhecerão um pouco da vegetação da floresta amazônica e suas plantas medicinais. Uma trilha 100% sombreada, dentro de uma floresta alta, passando por lagos e praias desertas. Ao final um delicioso banho de rio e fotos ao pôr do sol.
20h00 – Jantar. Após a refeição sairemos embarcados em busca do maior jacaré das Américas, o jacaré-açu, que domina os lagos e rios amazônicos. Retorno e pernoite
Sábado – 1º de junho – Araguaia Lodge
6h00 – Café da manhã. Após o café da manhã, sairemos embarcados para procurar os botos-do-araguaia (Iria araguaienses), uma espécie de golfinho endêmico do Rio Araguaia. Esta espécie foi descrita nos livros de ciência no ano de 2014 pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Muito dóceis tentaremos observá-los nos rios da região. Esta época é período de reprodução dessa espécie.
Durante os passeios, teremos a oportunidade de tomar deliciosos banhos em águas quentes e claras do Rio Araguaia e seus afluentes que saem do interior da Ilha do Bananal.
12h00 – Almoço
À tarde partiremos para mais um safári embarcado para observar a avifauna da região, uma oportunidade única de apreciar a natureza em seu estado natural. Nossos guias tem muito conhecimento sobre a região e podem tirar suas dúvidas sobre este ambiente de transição de biomas. No final da tarde vamos parar em uma praia para fotografar o pôr do sol.
20h – Após jantar partiremos para mais um safári para observar animais de hábitos noturnos.
Domingo – 2 de junho – Araguaia Lodge > Caseara > Palmas
7h00 – Café da manhã
Após o café da manhã em horário pré-determinado nos despediremos do Araguaia Lodge e embarcados retornaremos em nossas lanchas rápidas para a Pousada Sonho Meu na cidade de Caseara, nosso ponto de apoio. Durante o trajeto, visitaremos inúmeras praias desertas no qual teremos oportunidade de realizar novas fotografias da paisagem e animais silvestres.
Após o almoço partiremos de carro para Palmas.
* Fim dos nossos serviços
** O itinerário acima está sujeito às condições climáticas.
Veja aqui como foram as outras Expedições Araguaia:
Acompanhamento e orientação fotográfica durante a viagem com Zé Paiva.
4 pernoites na Pousada Sonho Meu em Caseara e na floresta no Araguaia Lodge, em quartos duplos com 2 camas separadas ou 1 cama de casal;
Transporte rodoviário com motorista (Palmas x Caseara x Palmas – TO);
Safáris fotográficos (diurnos e noturnos);
Refeições em restaurantes da região e ribeirinhos nos dias 29/05 a 02/06 conforme roteiro.
Visita ao Parque Estadual do Cantão.
Visita a Ilha do Bananal (Parque Nacional do Araguaia).
01 barco a motor 18 ou 40 hp + combustível com piloto náutico;
Equipamentos de segurança (coletes salva vidas, bancos de barco especiais e perneiras para caminhada);
Trekking (caminhada Amazônia & Cerrado);
01 guia de trilha profissional com experiência local e esportiva;
Lanche de bordo e de trilha (barrinhas de cereal, chocolates, biscoitos salgados e doces);
Caixa térmica equipada: (gelo, suco, frutas e água);
Taxa parque.
*Atendemos vegetarianos e veganos entre outras restrições alimentares.
O que não está incluído:
A noite de 28/05 em Palmas TO.
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida de/para aeroporto.
Nenhum transporte que não esteja mencionado acima.
Gorjetas, refeições não mencionadas, bebidas e telefonemas;
Equipamento fotográfico;
Refeições em Palmas, telefonemas, seguros e demais serviços não mencionados.
CONDIÇÕES COMERCIAIS
A – Pagamento por depósito bancário:
Total por pessoa em quarto duplo: R$ 3.946,00 à vista em até 7 dias após a reserva ou até 19/04/24, o que acorrer primeiro.
Ou R$ 4.103,00 parcelado. A última parcela deve ser depositada até 19/04/24.
Total por pessoa em quarto individual: R$ 4.488,00 à vista em até 7 dias após a reserva ou até 19/04/24, o que acorrer primeiro.
Ou R$ 4.667,00 parcelado. A última parcela deve ser depositada até 19/04/24.
B – Pagamento com cartão de crédito via PayPal:
Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 1.085,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 1.234,00
Prazo para inscrições: Até 12 de abril de 2024 ou até as vagas se esgotarem.
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!
Para conferir nossa política de cancelamento, clique aqui.
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Em junho de 2022, levei duas turmas para as primeiras expedições fotográficas na Amazônia organizadas e lideradas por mim. Na segunda delas participou a Elise, minha amiga e aluna do Lama budista Padma Samten, assim como eu. Nos conhecemos, aliás, num grupo de estudos do CEBB há alguns anos atrás e ambos somos colaboradores da revista Bodisatva (eu bem mais eventual do que ela), onde esse ensaio foi publicado recentemente.
Esta expedição subiu o Rio Negro a partir de Manaus até o arquipélago de Anavilhanas, um parque nacional formado por mais de 400 ilhas. Fomos na época das cheias, o que nos proporcionou a experiência de fazer trilhas aquáticas numa lancha e contemplar a mágica floresta inundada e sua rica fauna. Este ano, em novembro, iremos fazer uma nova expedição para o Amazonas, mas dessa vez na época das secas, quando o rio revela suas praias de areias brancas. Veja mais detalhes de como participar clicando aqui.
Abaixo as fotos e texto da Elise Bozzetto
“Algumas experiências são difíceis de absorver, tanto mais colocar em palavras. A Amazônia foi uma delas. Ficamos 5 dias morando em um barco, refugiados no quieto, negro e imenso Rio Negro. Junho, época das cheias, a floresta descansa embaixo da água. Navegávamos pela copa de árvores, brincando de exploradores do mar de verde que se colocava diante de nossos olhos. E como enchia os olhos aquele mar. De beleza e de lágrimas, pois a conexão escorre quando não encontramos outras formas de absorver tanta imensidão.
É tanto verde, é tanta exuberância que não dá para entender como aquilo tudo segue de pé sob um solo arenoso, pobre e frágil. A botina, na pouca terra firme onde ficamos antes de imergir na floresta inundada, voltava cheia de areia para nossa casa, nosso barco. Deve ser algum tipo de mágica. É mágico, extraordinário, como diz o Lama Padma Samten, meu professor.
Uma noite, ficamos na lancha, no meio do rio. Em silêncio, apenas os sons da Floresta contavam histórias. Fitávamos o céu estrelado, sem interferência da poluição luminosa. Não havia outra luz a não ser as que vinham das estrelas (era lua nova, grande mérito para vivermos aquele momento). E quantas estrelas! Nunca vi tantas. Não imaginava que o céu era tão cintilante. Meus olhos vertiam aquilo que eu simplesmente não conseguia guardar dentro de mim. A água do Rio Negro, de repente, estava em mim também e, sob aquele céu, de certa forma, eu me senti pó de estrela, de todas aquelas estrelas.”
venha conhecer onde o cerrado encontra a amazônia e o pantanal no coração do brasil!
Nesta expedição iremos conhecer o Parque Estadual do Cantão e a Ilha do Bananal, onde fica o Parque Nacional do Araguaia.
O Parque do Cantão está localizado no encontro dos rios Javaés e Coco. É uma unidade de conservação com cerca de 90 mil hectares de área, entrecortado por florestas amazônicas, vegetação de cerrado e com mais de 800 lagos que na época da cheia se interligam.
Na região norte da ilha do Bananal localiza-se o Parque Nacional do Araguaia, cujo objetivo é a preservação ambiental aliado a conservação cultural do Parque Indígena do Araguaia onde estão as aldeias indígenas das etnias Carajás e Javaés. A Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo, com uma extensão de 320 km e com aproximadamente 55 km de largura, formada pelos rios Araguaia e Javaés.
A região tem uma fauna riquíssima com diversas espécies de aves, mamíferos e répteis: colhereiros, tuiuiús, ciganas, jacarés, ariranhas, tartarugas e veados, entre outros. O clima é bem definido com apenas duas estações: verão (estação da seca) de junho a outubro, e inverno (estação das chuvas) de novembro a maio.
A expedição fotográfica conta com a orientação fotográfica do experiente e premiado fotógrafo Zé Paiva que vai dar dicas sobre fotografias de paisagem, fauna, flora, macro e light painting, tudo na prática:
ITINERÁRIO DE VIAGEM – 6 a 10 DE SETEMBRO
Terça-feira – 5 de setembro – Palmas
19h00 – Aula inaugural (em hotel a definir) e jantar livre com Zé Paiva.
Quarta-feira – 6 de setembro – Palmas – Caseara
7h00 – Café da manhã.
8h00 – Saída de Palmas em direção a Caseara. No caminho parada em casa de pamonha, curau e bolo de milho.
12h00 – Chegada à Pousada Sonho Meu em Caseara.
12h30 – Saída para o almoço.
14h00 – Na parte da tarde, após as orientações de comportamento na floresta por nossa equipe, sairemos embarcados da pousada rumo ao Parque Estadual do Cantão. A bordo de uma lancha rápida e com todos os equipamentos de segurança, subiremos pelo Rio do Coco até a sede do Parque Estadual do Cantão para nossa primeira caminhada na floresta. No retorno há possibilidade de lindas imagens do pôr do sol.
20h00 – Jantar e orientações sobre a expedição do dia seguinte.
Quinta-feira – 7 de setembro – Caseara
7h00 – Café da manhã
Após o café da manhã, deixaremos a pousada e, embarcados, realizaremos nosso deslocamento pelo Rio Araguaia. Vamos seguir costeando o Parque Estadual do Cantão, de um lado, e na outra margem o estado do Pará, até a Foz do Rio Javaés, onde fica a ilha que abriga o Araguaia Lodge (vizinha à Ilha do Bananal). Durante o trajeto teremos a oportunidade de tomar banho e fotografar inúmeras praias desertas de areias brancas onde poderemos encontrar tartarugas-da-amazônia desovando nessa época.
O Araguaia Lodge está localizado em uma ilha de 54 hectares no Rio Araguaia. Está equipada com grandes barracas equipadas com camas, roupas de cama e banho. O Lodge dispõe de um moderno sistema de energia solar e internet e de uma típica cozinha ribeirinha.
12h30 – Almoço com comida estilo ribeirinha feita em fogão a lenha. Após o almoço e um merecido descanso no “redário” com vista do Rio Araguaia.
14h30 – Sairemos embarcados novamente para conhecer alguns dos mais de 800 lagos do Parque Estadual do Cantão. Vamos navegar pelo Rio Javaézinho através de estreitos canais nos quais poderemos observar a vida silvestre da região. Ao pôr do sol chegaremos de volta à nossa base, onde está tudo estará organizado para o nosso primeiro pernoite na Floresta.
Sexta-feira – 8 de setembro – Araguaia Lodge
6h00 – Acordando bem cedinho com os pássaros, nosso chef vai preparar um saboroso café da manhã, e seguiremos embarcados para o interior da maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, sede do Parque Nacional do Araguaia. A ilha do Bananal é um lugar muito preservado, repleto de histórias. Nossa equipe de guias vai contar causos e lendas desta antiga região.
12h00 – Retorno para o Lodge e almoço.
14h00 – Na parte da tarde sairemos para fazer uma caminhada na ilha, onde todos conhecerão um pouco da vegetação da floresta amazônica e suas plantas medicinais. Uma trilha 100% sombreada, dentro de uma floresta alta, passando por lagos e praias desertas. Ao final um delicioso banho de rio e fotos ao pôr do sol.
20h00 – Jantar. Após a refeição sairemos embarcados em busca do maior jacaré das Américas, o Jacaré-açu, que domina os lagos e rios amazônicos. Retorno e pernoite
Sábado – 9 de setembro – Araguaia Lodge
6h00 – Café da manhã. Após o café da manhã, sairemos embarcados para procurar os botos (Iria araguaienses), uma espécie de golfinho endêmico do Rio Araguaia. Esta espécie foi descrita nos livros de ciência no ano de 2014 pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Muito dóceis tentaremos observá-los nos rios da região.
Durante os passeios, teremos a oportunidade de tomar deliciosos banhos em águas quentes e claras do Rio Araguaia e seus afluentes que saem do interior da Ilha do Bananal.
12h00 – Almoço
À tarde partiremos para mais um safári embarcado para observar a avifauna da região, uma oportunidade única de apreciar a natureza em seu estado natural. Nossos guias tem muito conhecimento sobre a região e podem tirar suas dúvidas sobre este ambiente de transição de biomas. No final da tarde vamos parar em uma praia para fotografar o pôr do sol.
20h – Após jantar partiremos para mais um safári para observar animais de hábitos noturnos.
Domingo – 10 de setembro – Araguaia Lodge – Caseara – Palmas
7h00 – Café da manhã
Após o café da manhã em horário pré-determinado nos despediremos do Araguaia Lodge e embarcados retornaremos em nossas lanchas rápidas para a Pousada Sonho Meu na cidade de Caseara, nosso ponto de apoio. Durante o trajeto, visitaremos inúmeras praias desertas no qual teremos oportunidade de realizar novas fotografias da paisagem e animais silvestres.
Após o almoço partiremos de carro para Palmas.
* Fim dos nossos serviços
** O itinerário acima está sujeito às condições climáticas.
O que está incluído:
Acompanhamento e orientação fotográfica durante a viagem com Zé Paiva.
4 pernoites na Pousada Sonho Meu em Caseara e na floresta no Araguaia Lodge, em quartos duplos com 2 camas separadas ou 1 cama de casal;
Transporte rodoviário com motorista (Palmas x Caseara x Palmas – TO);
Safáris fotográficos (diurnos e noturnos);
Refeições em restaurantes da região e ribeirinhos nos dias 6 a 10/09 conforme roteiro.
Visita ao Parque Estadual do Cantão.
Visita a Ilha do Bananal (Parque Nacional do Araguaia).
01 barco a motor 18 ou 40 hp + combustível com piloto náutico;
Equipamentos de segurança (coletes salva vidas, bancos de barco especiais e perneiras para caminhada);
Trekking (caminhada Amazônia & Cerrado);
01 guia de trilha profissional com experiência local e esportiva;
Lanche de bordo e de trilha (barrinhas de cereal, chocolates, biscoitos salgados e doces);
Caixa térmica equipada: (gelo, suco, frutas e água);
Taxa parque.
*Atendemos vegetarianos e veganos entre outras restrições alimentares.
O que não está incluído:
A noite de 05/09 em Palmas TO.
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida de/para aeroporto.
Nenhum transporte que não esteja mencionado acima.
Gorjetas, refeições não mencionadas, bebidas e telefonemas;
Equipamento fotográfico;
Refeições em Palmas, telefonemas, seguros e demais serviços não mencionados.
CONDIÇÕES COMERCIAIS
A – Pagamento por depósito bancário:
Total por pessoa em quarto duplo: R$ 3.883,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 20/07/2023, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 4.039,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 20/07/2023.
Total por pessoa em quarto individual na pousada (não será possível ocupação individual nas barracas): R$ 4.199,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 20/07/2023, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 4.367,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 20/07/2023.
B – Pagamento com cartão de crédito via PayPal:
Total por pessoa em quarto dupla: 4 x R$ 1.068,00 Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 1.155,00
Prazo para inscrições: 20 de Julho de 2023.
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!
Para conferir nossa política de cancelamento, clique aqui.
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Uma aventura fotográfica em meio a revoadas de aves e paisagens inesquecíveis!
Nossa expedição acontecerá na planície costeira situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, nos municípios de Mostardas, Tavares e São José do Norte, entre dunas, banhados, lagoas, praias, florestas de restinga e antigos faróis, acompanhados de muitas aves.
Uma das grandes atrações da região é o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, que abriga a lagoa homônima em seus 360 km² . Este parque foi criado em 1986 e é reconhecido como uma das áreas mais importantes da América Latina para as aves migratórias.
Por sua baixa profundidade (entre 10 e 60cm) e pela alta concentração de moluscos, algas, caranguejos, siris, peixes e camarões, a Lagoa do Peixe é como um grande restaurante a céu aberto para as aves.
Ela tem cerca de 35 quilômetros de extensão e perto de 1,5 quilômetros de largura, estendendo-se paralela a praia oceânica, entre cordões de dunas e restinga nativa. Comunica-se com o oceano por uma barra que chega a ter 2 metros de profundidade.
Já foram registradas 182 espécies de aves na lagoa, sendo 26 visitantes do hemisfério norte e 5 do hemisfério sul, entre elas o belíssimo flamingo, que vem do Chile e Argentina, e o maçarico-do-papo-vermelho, que percorre milhares de quilômetros vindo da América do Norte.
Outra atração importante é a Lagoa dos Patos, com suas praias, faróis centenários e pores do sol deslumbrantes. A Lagoa dos Patos é uma enorme laguna (a maior da América do Sul) de água salobra, pois comunica-se com o mar através da Barra de Rio Grande, e tem cerca de 265 quilômetros de extensão e 60 de largura, com profundidade máxima de 7 metros.
Também iremos visitar o Refúgio de Vida Silvestre do Molhes de São José do Norte, que juntamente com o da Ilha dos Lobos em Torres RS, são os dois únicos locais de avistamento de leões e lobos marinhos em mais de 8 mil quilômetros de litoral brasileiro. Os leões-marinhos, que podem chegar a mais de 100 indivíduos em algumas épocas do ano, pesam cerca de 350 quilos e podem chegar a quase 3 metros de comprimento.
Roteiro
1º dia – Quarta-feira – 11 de outubro
Chegada na cidade de Tavares RS e check in no Hotel Parque da Lagoa. Dia Livre.
17h – Roda de conversa e aula inaugural com o fotógrafo Zé Paiva.
20h – Jantar.
2º dia – Quinta-feira – 12 de outubro
Vamos começar o dia fotografando a aurora na Trilha da Figueira. Retornamos ao hotel para o café da manhã.
Após o café partimos para a Lagoa do Peixe, Trilha do Talha-mar, dunas, praia oceânica, Barra da Lagoa e Farol Mostardas. Almoço em propriedade rural.
À tarde Lagoa dos Patos, onde vamos andar pelas margens com paradas para contemplação, passando por um sambaqui e pelo Farol Capão da Marca. Final da tarde, após o pôr-do-sol, retorno ao Hotel.
Jantar e roda de conversa.
3º dia – Sexta-feira – 13 de outubro
Após café da manhã vamos pegar a estrada e, passando pela Praia do Barranco (vila de Pescadores) chegaremos à cidade histórica de São José do Norte. Após almoço na praia de São José teremos visitação aos molhes da barra e avistagem de leões marinhos no Refúgio de Vida Silvestre. Posteriormente visitaremos o Farol da Barra e retornaremos pela praia passando pela Barra do Estreito.
Jantar e roda de conversa.
4º dia – Sábado – 14 de outubro
Pela manhã iremos visitar o Farol Cristovão Pereira. Andaremos bons trechos nas margens da Lagoa dos Patos e estradas de areia. No retorno, iremos para Mostardas, onde será o nosso almoço. À tarde, faremos um pequeno tour na cidade de Mostardas, incluindo visita ao centro histórico, artesanato de miniaturas de aves e de lã de ovelha. No final de tarde iremos às dunas de areia fotografar o pôr do sol e fazer uma prática de fotografia noturna e light-painting. Neste dia será lua nova, portanto perfeito para astrofotografia.
Jantar e roda de conversa.
5º dia – Domingo – 15 de outubro
Café da manhã e check-out. Fim dos nossos serviços.
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida em Tavares.
Gorjetas, bebidas e telefonemas.
Seguros e demais serviços não mencionados.
Um dos deslumbrantes pores do sol na Lagoa dos Patos.
Inscrições:
Pagamento por depósito bancário
Total por pessoa em quarto duplo:
R$ 2.832,00 à vista em até 7 dias após a reserva ou até 31/08/2023, o que acorrer primeiro.
Ou R$ 2.945,00 parcelado. A primeira parcela é à vista em até 7 dias após a reserva e a última parcela deve ser depositada até 31/08/2023.
Total por pessoa em quarto individual:
R$ 3.148,00 à vista em até 7 dias após a reserva ou até 31/08/2023, o que acorrer primeiro.
Ou R$ 3.274,00 parcelado. A primeira parcela é à vista em até 7 dias após a reserva e a última parcela deve ser depositada até 31/08/2023.
Pagamento com cartão de crédito via paypal:
Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 779,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 866,00
Prazo para inscrições: Até 24/08/2023 ou até as vagas se esgotarem.
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional – consulte-nos!
Veja aqui como foram as outras expedições em 017,018 e 021
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Durante o mês de setembro tive oportunidade de trabalhar e conviver com o Sensei Kazuaki Tanahashi, ou simplesmente Kaz, que é como ele assina suas obras. Kaz é escritor, tradutor, editor, artista, ativista e um grande erudito do zen budismo. Ele nasceu em 1933 no Japão e mora nos Estados Unidos desde 1977, quando foi convidado para ser erudito residente no San Francisco Zen Center, fundado pelo mestre Suzuki Roshi.
Conheci Kaz em 2018, quando ele esteve no Brasil a convite do CEBB Centro de Estudos Budistas Bodisatva, para uma série de palestras, exposições, oficinas e retiros em 6 cidades do Brasil. Quem fez a ponte para a sua vinda foi Fábio Rodrigues, uma artista e praticante budista de Joinville, que já é seu aluno há alguns anos. Fui convidado para fotografar as atividades do Kaz na região sul do Brasil, em Porto Alegre e Viamão. Aceitei prontamente e passei uma semana convivendo com o mestre.
A experiência foi intensa e em algum momento perguntei a Kaz se poderia visitar seu estúdio em San Francisco, pois tinha uma viagem já programada para os EUA em julho daquele ano com meus filhos. Para minha surpresa ele nos convidou para jantar. A visita foi memorável e desde então comecei a sonhar com um livro sobre o trabalho de Kaz. Inicialmente consultei Fábio, que já o conhece há mais tempo, e ele achou uma ótima ideia. Falei também com o Lama Padma Samten, fundador do CEBB, sobre o projeto, e ele disse: “Zé, acho que este é um projeto vencedor!”. Conversei com Lia Beltrão sobre a possibilidade de fazer o livro através da Editora Bodisatva, vinculada ao CEBB, e ela topou o desafio. Finalmente escrevi para o Kaz e ele abraçou a ideia.
Depois de muitos emails e uma pandemia marcamos a minha ida para julho de 2022. Na véspera de embarcar descobri que estava com COVID-19! Foi um choque! Tive que remarcar a passagem e reagendar com Kaz. Felizmente ele tinha agenda livre para setembro e deu tudo certo.
A experiência de passar um mês inteiro com Kaz foi incrível! Muito intensa! Apesar dos seus 89 anos (ele fez aniversário em 4 de outubro) ele tem uma vitalidade impressionante. Ele fala que é preguiçoso, mas acho que é uma brincadeira por causa do tipo de pintura que faz, com poucas pinceladas, as vezes uma só (one-stroke-painting). Durante a pandemia ele escreveu 3 livros! Durante o mês que passei na sua casa, em apenas 3 dias ele escreveu todos os textos do “Art in Dharma”, nome que ele escolheu para o nosso projeto.
O livro vai mostrar várias facetas do seu trabalho artístico. Os capítulos serão os seguintes:
1 – Milagres de Cada Momento (sobre “enso” – o círculo zen)
2 – Uma Pincelada (one stroke painting)
3 – A Alegria das Cores (caligrafia colorida)
4 – Caligrafia Clássica
5 – Caligrafia Kana
6 – Esboços
7 – Paradoxos Zen
8 – Poemas para Canções
9 – Lembretes para Ação
10 – Dharma para a Vida na Terra
Bem, se você chegou até aqui presumo que está interessado no projeto. Este livro deve sair ano que vem mas por enquanto estou trabalhando nesse projeto sem nenhum tipo de patrocínio ou apoio. Se você quiser apoiar o meu trabalho pode comprar uma das obras abaixo. São fotografias de uma série que expus em 2017 e se chama “A Poética do Mar”. Se você tiver interesse me envie um email ou mensagem para os endereços abaixo.
1 – Harmonia – tamanho 26×39 cm – valor R$ 500 (parceláveis) + frete
2 – Ancestral – tamanho 38×57 cm – valor R$ 900 (parceláveis) + frete
3 – Suavidade – tamanho 84×56 cm – valor R$ 1600 (parceláveis) + frete
4 – Inspiração – tamanho 84×56 cm – valor R$ 1600 (parceláveis) + frete
Todas as fotografias foram impressas em papel Canson 100% algodão ph neutro com pigmentos minerais seguindo padrões museológicos, fundo em ACM, com moldura de madeira preta fosca e vidro.
Em junho tivemos nossa primeira Expedição Fotográfica Amazonas. Na verdade foram duas, pois tivemos duas turmas seguidas fazendo esse mesmo roteiro. Foi também nossa primeira expedição embarcada, toda ela num barco regional adaptado para este tipo de viagem. Nosso roteiro subiu o Rio Negro a partir de Manaus para explorarmos o Parque Nacional de Anavilhanas, que contém o segundo maior arquipélago fluvial do mundo, e a região no seu entorno.
Começamos com uma visita a Aldeia Utapinopona da etnia Tuyuka, há cerca de duas horas de barco de Manaus subindo o Rio Negro. Lá fomos recebido pelo pajé Buabi e assistimos um ritual de dança e cantos tradicionais seguidos de uma degustação de comidas indígenas. Passamos a noite fundeados no Sítio Palmeiral, uma reserva do comandante do barco, Miguel Alegre, um catalão radicado há mais de 15 anos no Amazonas.
No dia seguinte, depois de acordarmos com uma sinfonia de xexéus e outras aves, fomos fazer uma trilha em terra firme. Os xexéus são aves muito interessantes. Eles fazem seus ninhos numa árvore muito próxima ao lugar onde atracamos o barco. Estes ninhos são tecidos em palha e formam um espécie de saco pendurado no galho. Outra curiosidade é que eles imitam o canto de várias outras aves.
Na trilha encontramos uma gigantesca tanimbuca, uma árvore típica da região. Depois do almoço seguimos viagem para Anavilhanas. Chegando lá saímos para um passeio de voadeira (lancha de alumínio com motor de popa). Avistamos orquídeas e muitas aves e voltamos ao barco sob um magnífico por de sol. A noite fizemos uma saída noturna de voadeira para apreciar o céu estrelado de lá, longe de qualquer poluição luminosa das cidades.
No dia seguinte acordamos cedo para sair para ver o sol nascer de dentro do rio. Vimos também papagaios, araras, pica-paus e águias, entre outras aves. Depois do almoço zarpamos rumo ao Rio Ariaú. Antes paramos no lago Acajatuba, onde tivemos uma experiência com o famoso boto rosa. Foi num flutuante (tipo de uma balsa com uma casa em cima) onde uma família de ribeirinhos chama os botos e oferece alguns peixes. Essa atividade é regulamentada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Eles tem um limite de tempo, de peixes e de pessoas para cada grupo que visita. Nesse dia estava somente o nosso grupo e ainda nos dividimos em duas turmas para não estressar os bichos. Foi emocionante conhecer de perto esse belíssimo animal.
No outro dia assistimos o amanhecer no meio do rio, que aqui é bem largo. Depois do café da manhã, adentramos o Rio Ariaú. Nosso primeiro encontro foi com um bando de macacos caiarara (um espécie de macaco prego). Nosso segundo encontro foi com um bando de macacos-de-cheiro. Nosso terceiro encontro foi com uma preguiça! A tarde fizemos nova saída de voadeira e fomos conhecer a majestosa samaúma, uma árvore gigantesca, que nessa época está dentro d’água. No dia seguinte retornamos a Manaus e fechamos nossa expedição visitando o encontro das águas (rio Solimões e Rio Negro).
Em Manaus ainda aproveitei para conhecer o MUSA, Museu da Amazônia. Lá tem uma torre de observação de de 42 metros de altura. Madrugamos para ver o sol nascer lá de cima e foi um desfile de fauna: micos, macacos e muitas aves! Vale a pena para quando estiverem em Manaus. Além disso o museu tem ótimas exposições, como a do Renato Soares, sobre os povos indígenas do Brasil, que está numa montagem espetacular, ao longo da trilha na floresta.