Em novembro de 2023 aconteceu a terceira Expedição Fotográfica Amazonas. Estivemos a ponto de adiar a viagem por conta da seca histórica que estava em curso. No finalmente decidimos ir mesmo assim, pois o Rio Negro estava navegável e afinal de contas, era um evento histórico a ser fotografado. Tivemos que fazer algumas adaptações por conta de locais que estavam inacessíveis, o que faz parte de uma expedição: replanejar sempre que necessário.
Saímos de Manaus subindo o Rio Negro até a aldeia do povo indígena Tatuyo onde assistimos uma apresentação de dança e música. De lá seguimos para o Sítio Palmeiral, onde, no dia seguinte, fizemos uma trilha na floresta amazônica de terra firme. Sim, também existem as florestas inundáveis. Como Rio Negro estava muito baixo, se formaram largas faixas de areia na margem e em algumas pedras podiam ver-se inscrições rupestres. No final do dia fizemos uma saída num igarapé para ver a avifauna local.
No outro dia de amanhã bem cedo, antes do sol nascer, fizemos outra saída no igarapé para fotografarmos a fauna, pois este é um dos melhores horários para isso. Durante o dia fizemos outra trilha, já dentro do Parque Nacional de Anavilhanas e no final da tarde fomos ver o pôr do sol numas pedras que os botos costumam frequentar.
No dia seguinte fomos bem cedo observar a avifauna na floresta de terra firme, na base do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – o orgão que administra as unidades de conservação federais. Descendo o rio, chegamos a outra base do ICMBio, instalada em um flutuante (casa sobre uma espécie de balsa) na entrada de um igarapé. Lá mora um jacaré-açú embaixo do flutuante que ganhou até um nome: Jack. Depois de explorar outro igarapé voltamos no flutuante e Jack resolveu aparecer: um belo espécime de mais de dois metros de comprimento proporcionou ótimas fotos para todos. A noite fizemos uma saída de voadeira para focar jacarés. Até encontramos alguns mas não com a mesma luz de Jack. A focagem é uma atividade que se faz com um facho de luz potente e de longe se vê o brilho dos olhos dos animais.
Na volta para Manaus passamos num flutuante para a atividade com o boto-cor-de-rosa, que consiste em entrar dentro d’água junto com uma pessoa que vai dar peixes para um grupo de botos que frequentam aquele lugar. Essa atividade é permitida pelo ICMBio dentro de algumas regras (numero de peixes, tempo máximo da atividade, etc.). O boto-vermelho, como é chamado na Amazônia, é um animal incrível e ficar tão perto dele é uma experiência inesquecível.
Em junho de 2022, levei duas turmas para as primeiras expedições fotográficas na Amazônia organizadas e lideradas por mim. Na segunda delas participou a Elise, minha amiga e aluna do Lama budista Padma Samten, assim como eu. Nos conhecemos, aliás, num grupo de estudos do CEBB há alguns anos atrás e ambos somos colaboradores da revista Bodisatva (eu bem mais eventual do que ela), onde esse ensaio foi publicado recentemente.
Esta expedição subiu o Rio Negro a partir de Manaus até o arquipélago de Anavilhanas, um parque nacional formado por mais de 400 ilhas. Fomos na época das cheias, o que nos proporcionou a experiência de fazer trilhas aquáticas numa lancha e contemplar a mágica floresta inundada e sua rica fauna. Este ano, em novembro, iremos fazer uma nova expedição para o Amazonas, mas dessa vez na época das secas, quando o rio revela suas praias de areias brancas. Veja mais detalhes de como participar clicando aqui.
Abaixo as fotos e texto da Elise Bozzetto
“Algumas experiências são difíceis de absorver, tanto mais colocar em palavras. A Amazônia foi uma delas. Ficamos 5 dias morando em um barco, refugiados no quieto, negro e imenso Rio Negro. Junho, época das cheias, a floresta descansa embaixo da água. Navegávamos pela copa de árvores, brincando de exploradores do mar de verde que se colocava diante de nossos olhos. E como enchia os olhos aquele mar. De beleza e de lágrimas, pois a conexão escorre quando não encontramos outras formas de absorver tanta imensidão.
É tanto verde, é tanta exuberância que não dá para entender como aquilo tudo segue de pé sob um solo arenoso, pobre e frágil. A botina, na pouca terra firme onde ficamos antes de imergir na floresta inundada, voltava cheia de areia para nossa casa, nosso barco. Deve ser algum tipo de mágica. É mágico, extraordinário, como diz o Lama Padma Samten, meu professor.
Uma noite, ficamos na lancha, no meio do rio. Em silêncio, apenas os sons da Floresta contavam histórias. Fitávamos o céu estrelado, sem interferência da poluição luminosa. Não havia outra luz a não ser as que vinham das estrelas (era lua nova, grande mérito para vivermos aquele momento). E quantas estrelas! Nunca vi tantas. Não imaginava que o céu era tão cintilante. Meus olhos vertiam aquilo que eu simplesmente não conseguia guardar dentro de mim. A água do Rio Negro, de repente, estava em mim também e, sob aquele céu, de certa forma, eu me senti pó de estrela, de todas aquelas estrelas.”
Em junho tivemos nossa primeira Expedição Fotográfica Amazonas. Na verdade foram duas, pois tivemos duas turmas seguidas fazendo esse mesmo roteiro. Foi também nossa primeira expedição embarcada, toda ela num barco regional adaptado para este tipo de viagem. Nosso roteiro subiu o Rio Negro a partir de Manaus para explorarmos o Parque Nacional de Anavilhanas, que contém o segundo maior arquipélago fluvial do mundo, e a região no seu entorno.
Começamos com uma visita a Aldeia Utapinopona da etnia Tuyuka, há cerca de duas horas de barco de Manaus subindo o Rio Negro. Lá fomos recebido pelo pajé Buabi e assistimos um ritual de dança e cantos tradicionais seguidos de uma degustação de comidas indígenas. Passamos a noite fundeados no Sítio Palmeiral, uma reserva do comandante do barco, Miguel Alegre, um catalão radicado há mais de 15 anos no Amazonas.
No dia seguinte, depois de acordarmos com uma sinfonia de xexéus e outras aves, fomos fazer uma trilha em terra firme. Os xexéus são aves muito interessantes. Eles fazem seus ninhos numa árvore muito próxima ao lugar onde atracamos o barco. Estes ninhos são tecidos em palha e formam um espécie de saco pendurado no galho. Outra curiosidade é que eles imitam o canto de várias outras aves.
Na trilha encontramos uma gigantesca tanimbuca, uma árvore típica da região. Depois do almoço seguimos viagem para Anavilhanas. Chegando lá saímos para um passeio de voadeira (lancha de alumínio com motor de popa). Avistamos orquídeas e muitas aves e voltamos ao barco sob um magnífico por de sol. A noite fizemos uma saída noturna de voadeira para apreciar o céu estrelado de lá, longe de qualquer poluição luminosa das cidades.
No dia seguinte acordamos cedo para sair para ver o sol nascer de dentro do rio. Vimos também papagaios, araras, pica-paus e águias, entre outras aves. Depois do almoço zarpamos rumo ao Rio Ariaú. Antes paramos no lago Acajatuba, onde tivemos uma experiência com o famoso boto rosa. Foi num flutuante (tipo de uma balsa com uma casa em cima) onde uma família de ribeirinhos chama os botos e oferece alguns peixes. Essa atividade é regulamentada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Eles tem um limite de tempo, de peixes e de pessoas para cada grupo que visita. Nesse dia estava somente o nosso grupo e ainda nos dividimos em duas turmas para não estressar os bichos. Foi emocionante conhecer de perto esse belíssimo animal.
No outro dia assistimos o amanhecer no meio do rio, que aqui é bem largo. Depois do café da manhã, adentramos o Rio Ariaú. Nosso primeiro encontro foi com um bando de macacos caiarara (um espécie de macaco prego). Nosso segundo encontro foi com um bando de macacos-de-cheiro. Nosso terceiro encontro foi com uma preguiça! A tarde fizemos nova saída de voadeira e fomos conhecer a majestosa samaúma, uma árvore gigantesca, que nessa época está dentro d’água. No dia seguinte retornamos a Manaus e fechamos nossa expedição visitando o encontro das águas (rio Solimões e Rio Negro).
Em Manaus ainda aproveitei para conhecer o MUSA, Museu da Amazônia. Lá tem uma torre de observação de de 42 metros de altura. Madrugamos para ver o sol nascer lá de cima e foi um desfile de fauna: micos, macacos e muitas aves! Vale a pena para quando estiverem em Manaus. Além disso o museu tem ótimas exposições, como a do Renato Soares, sobre os povos indígenas do Brasil, que está numa montagem espetacular, ao longo da trilha na floresta.
Bem vindo à nossa segunda expedição embarcada, que vai desbravar o Rio Amazonas, o Rio Negro e o 2º maior arquipélago fluvial do mundo: o majestoso Parque Nacional de Anavilhanas! Como a primeira turma já lotou abrimos esta segunda turma para quem ficou com água na boca.
São cerca de 400 ilhas e 60 lagos numa área de aproximadamente 3.500 Km². Por isso é considerado o coração do baixo Rio Negro. A área protege vários ecossistemas entre eles as florestas de terra firme e os igapós – florestas alagadas. Suas principais atrações são os botos-cor-de-rosa, os peixes-boi, a abundante avifauna (214 espécies segundo o site wikiaves) e os passeios de barco pelos igapós.
Mas isso é só o começo! Venha conhecer a cultura e a gastronomia local, participar de avistagem noturna de jacarés, visitar aldeias indígenas tradicionais e muito mais!
Saiba mais sobre o Parque Nacional de Anavilhanas:
> Embarque às 10:00 horas em ponto. Importante chegar um dia antes em Manaus para não perder o embarque! Partida da Marina do Davi, em Manaus (próximo ao Tropical Hotel):
Apresentação da tripulação e distribuição das cabines.
Breve reunião para conhecer o barco e informá-lo sobre o que nos espera nos próximos dias.
> Manaus do rio: embarcados, começamos a navegar para o leste, através do maior sistema fluvial do planeta. Veremos os principais prédios históricos e paisagens da cidade de Manaus:
A praia fluvial de Ponta Negra;
A cúpula do Teatro Amazonas;
O trabalho colossal de engenharia do porto flutuante;
As casas típicas sobre palafitas;
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa.
> Parque Ecológico de Janauari: Continuamos navegando pelo Rio Negro e seguimos para o parque, onde veremos as típicas casas flutuantes.
> Almoço: (incluso) Vamos fazer a refeição em um restaurante regional flutuante onde podemos apreciar a gastronomia e o artesanato local. Caminhando ao longo de uma passarela suspensa, iremos contemplar a flora e fauna abundantes destas águas barrentas como, por exemplo, a vitória régia. *As outras refeições serão feitas a bordo.
> Encontro das Águas: Continuaremos navegando para o espetacular fenômeno natural do encontro das águas, lugar onde as águas do Rio Amazonas (barrentas) e as do Rio Negro (escuras) correm paralelas sem se misturarem por quilômetros. Vamos visitar uma aldeia flutuante e um lugar curioso onde eles levantam o gigantesco peixe pirarucu.
> Pôr do Sol: de volta ao barco, subiremos o Rio Negro em direção ao oeste, observando o pôr do sol.
> Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro: Ao entardecer, chegaremos na Reserva, porta de entrada para o Parque Nacional de Anavilhanas.
2º dia – Terça-feira – 21 de junho
RESERVA PALMEIRAL e RIO ARIAÚ:
> Reserva Sítio Palmeiral: Caminhada na floresta, aonde iremos realizar as seguintes atividades:
Observar e aprender técnicas milenares de sobrevivência: caça, coleta de frutas silvestres, plantas medicinais e técnicas de orientação.
Conhecer a seringueira, árvore de onde é extraído o látex, e aprendermos como é feito o processo de extração do mesmo.
> Aldeia Tukano/Tatuyo: Navegação até aldeia indígena e visita à maloca (tradicional casa de palha) para apresentação do ritual com a Xamã da tribo. Essa aldeia indígena de 9 famílias faz parte de um grande grupo de 26 grupos etnias originárias das fronteiras do alto rio Negro.
> Lago Acajatuba / furo grande: navegação até o lago.
> Botos-cor-de-rosa: Observação e banho com espécie de boto de água doce endêmica da região amazônica. Vivem nos rios e igapós amazônicos e neste local se aproximam dos pescadores que oferecem peixes. Os animais vivem livres no rio – não estão presos. O número de visitantes está regulado por organismo ambiental – ICMBIO.
> Rio Ariaú: navegação através deste rio que se forma nas margens do Rio Amazonas (Solimões) e flui através de lagos e canais naturais até o Rio Negro, oferecendo assim a oportunidade de conhecer a flora e fauna dos dois ambientes:
Amazonas – águas barrentas e ricas em minerais.
Rio Negro – águas ácidas e escuras pobres em matéria orgânica e ricas em taninos.
> Árvore gigante Samaúma: No passeio no Rio Ariaú vamos fazer uma parada para conhecer e apreciar esta majestosa beleza da natureza.
> Observação de vida selvagem: vamos fazer essa atividade em um passeio noturno com uma canoa motorizada.
3º dia – Quarta-feira – 22 de junho
ARIAÚ e LAGO TUCUMÃ:
> Amanhecer do dia no Rio Ariaú.
> Observação de vida selvagem: Passeio em canoa motorizada para observação de fauna e flora típica da região. Neste passeio é possível a avistagem de animais como: guaribas, macacos-de-cheiro, macaco-aranha, bicho-preguiça e uma infinidade de pássaros como papagaios, jaçanãs, garças, cardeais e ciganas.
> Parque Nacional de Anavilhanas: Em seguida, adentraremos no Parque. Uma das características que surpreende os visitantes é a quase ausência de mosquitos devido a suas águas acidas que não permitem a proliferação das larvas.
> Aldeia dos Índios Bare: Vamos navegar para a comunidade da Terra Preta, onde visitaremos a aldeia:
Veremos como eles cultivam a mandioca, como ela é processada para obter farinha, goma, tapioca, alimentos básicos para sua alimentação.
Também conheceremos inúmeras espécies de árvores frutíferas que eles cultivam, como Açaí, Buriti, Tucumã, Pupunha, Banana, etc.
Na aldeia, podemos comprar alguns artesanatos locais feitos pelas mulheres Bare.
> Observação de vida selvagem: Passeio ao entardecer para observação de fauna, flora e o especial ecossistema de Igapó: O segundo maior arquipélago fluvial do mundo, que está dentro do Parque Nacional de Anavilhanas.
> Observação de jacarés e céu noturno: Passeio noturno em barco motorizado nos lagos e ilhas do arquipélago de Anavilhanas, morada do grande jacaré-açu. Momento ideal para admirar os milhões de estrelas das constelações do hemisfério sul.
4º dia – Quinta-feira – 23 de junho
TUCUMÃ e MUCURAS:
> Lago Tucumã: Caminhada na floresta dos entornos do lago, aonde iremos observar a fauna e flora típica da região do Rio Negro.
> Banho de cachoeira: No percurso da caminhada vamos chegar a um afluente com uma pequena cachoeira. Um lugar mágico onde é possível tomar banho (em função do nível das águas).
> Observação de vida selvagem: Passeio em canoa motorizada para observação da fauna do imenso arquipélago fluvial de Igapó, que une as bacias dos rios Mucuras e Cuieras, onde vive a temida enguia elétrica e também palco de muitas lendas locais. Nessa região também é possível observar tucanos e araras devido a grande quantidade de palmeiras açaí, buriti e tucumã.
> Passeio noturno: Vamos sair novamente com uma canoa motorizada pelo Igapó para aguçar nossos sentidos e “observar” com nossa audição os sons da natureza.
5º dia – Sexta-feira – 24 de junho
MUCURAS e MANAUS:
> Saída de Mucuras: Vamos começar nosso retorno a Manaus.
> Banho de cachoeira ou de praia de rio: Vamos parar para tomar um banho em alguma praia ou Cachoeira do Arara (em função da época de baixo nível dos rios).
> Desembarque: Chegada as 13:00 horas (dependendo das condições meteorológicas e nível dos rios).
O que está incluído:
Orientação fotográfica de Zé Paiva.
Guia naturalista bilíngue.
Acomodação durante toda a expedição em barco regional em cabines com beliche ou cama de casal, com banheiro compartilhado.
Lençóis e toalhas no barco.
Excursões como descritas no roteiro.
Todas as refeições (café da manhã, almoço, jantar).
Água mineral, chá e café.
Uso de caiaques.
Capitão, marinheiros, cozinheiro e ajudante de cozinha.
Permissões e taxas de entrada no Parque Nacional.
O que não está incluído:
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida em Manaus.
Hotel em Manaus.
Gorjetas, bebidas e telefonemas.
Seguros e demais serviços não mencionados.
Sobre o barco:
Barco de estilo amazônico tradicional preparado para expedições fluviais, priorizando em sua construção espaços comuns abertos, que nos permitem uma maior conexão e integração com a natureza que nos rodeia.
ECOLOGIA: Sua principal característica é o cuidado com o meio ambiente, baixo nível de ruído, energia elétrica fornecida por painéis solares e baterias, tratamento de efluentes, coleta seletiva de lixo.
Parque Nacional de Anavilhanas – Foto de Tales Azzi / Pulsar Imagens
Inscrições:
A – Pagamento por depósito bancário:
Total por pessoa em quarto duplo: R$ 5.764,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 5.937,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
Total por pessoa em quarto individual: R$ 10.539,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 10.855,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
Total por pessoa em suíte dupla: R$ 6.052,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 6.234,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
Total por pessoa em suíte individual: R$ 11.066,00 à vista ou em até 7 dias após a reserva, ou até 15/04/22, o que ocorrer primeiro. Ou R$ 11.398,00 parcelado. A última parcela deve ser paga até 15/04/22.
B – Pagamento com cartão de crédito via PayPal:
Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 1.585,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 2.898,00
Total por pessoa em suíte dupla: 4 x R$ 1.664,00
Total por pessoa em suíte individual: 4 x R$ 3.043,00
Prazo para inscrições: 15 de ABRIL de 2022.
OBRIGATÓRIO ESQUEMA VACINAL COMPLETO
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 5 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Bem vindo à nossa primeira expedição embarcada, que vai desbravar o Rio Amazonas, o Rio Negro e o 2º maior arquipélago fluvial do mundo: o majestoso Parque Nacional de Anavilhanas!
São cerca de 400 ilhas e 60 lagos numa área de aproximadamente 3.500 Km². Por isso é considerado o coração do baixo Rio Negro. A área protege vários ecossistemas entre eles as florestas de terra firme e os igapós – florestas alagadas. Suas principais atrações são os botos-cor-de-rosa, os peixes-boi, a abundante avifauna (214 espécies segundo o site wikiaves) e os passeios de barco pelos igapós.
Mas isso é só o começo! Venha conhecer a cultura e a gastronomia local, participar de avistagem noturna de jacarés, visitar aldeias indígenas tradicionais e muito mais!
Saiba mais sobre o Parque Nacional de Anavilhanas:
> Embarque às 10:00 horas em ponto. Importante chegar um dia antes em Manaus para não perder o embarque! Partida da Marina do Davi, em Manaus (próximo ao Tropical Hotel):
Apresentação da tripulação e distribuição das cabines.
Breve reunião para conhecer o barco e informá-lo sobre o que nos espera nos próximos dias.
> Manaus do rio: embarcados, começamos a navegar para o leste, através do maior sistema fluvial do planeta. Veremos os principais prédios históricos e paisagens da cidade de Manaus:
A praia fluvial de Ponta Negra;
A cúpula do Teatro Amazonas;
O trabalho colossal de engenharia do porto flutuante;
As casas típicas sobre palafitas;
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa.
> Parque Ecológico de Janauari: Continuamos navegando pelo Rio Negro e seguimos para o parque, onde veremos as típicas casas flutuantes.
> Almoço: (incluso) Vamos fazer a refeição em um restaurante regional flutuante onde podemos apreciar a gastronomia e o artesanato local. Caminhando ao longo de uma passarela suspensa, iremos contemplar a flora e fauna abundantes destas águas barrentas como, por exemplo, a vitória régia. *As outras refeições serão feitas a bordo.
> Encontro das Águas: Continuaremos navegando para o espetacular fenômeno natural do encontro das águas, lugar onde as águas do Rio Amazonas (barrentas) e as do Rio Negro (escuras) correm paralelas sem se misturarem por quilômetros. Vamos visitar uma aldeia flutuante e um lugar curioso onde eles levantam o gigantesco peixe pirarucu.
> Pôr do Sol: de volta ao barco, subiremos o Rio Negro em direção ao oeste, observando o pôr do sol.
> Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro: Ao entardecer, chegaremos na Reserva, porta de entrada para o Parque Nacional de Anavilhanas.
2º dia – Quinta-feira – 16 de junho
RESERVA PALMEIRAL e RIO ARIAÚ:
> Reserva Sítio Palmeiral: Caminhada na floresta, aonde iremos realizar as seguintes atividades:
Observar e aprender técnicas milenares de sobrevivência: caça, coleta de frutas silvestres, plantas medicinais e técnicas de orientação.
Conhecer a seringueira, árvore de onde é extraído o látex, e aprendermos como é feito o processo de extração do mesmo.
> Aldeia Tukano/Tatuyo: Navegação até aldeia indígena e visita à maloca (tradicional casa de palha) para apresentação do ritual com a Xamã da tribo. Essa aldeia indígena de 9 famílias faz parte de um grande grupo de 26 grupos etnias originárias das fronteiras do alto rio Negro.
> Lago Acajatuba / furo grande: navegação até o lago.
> Botos-cor-de-rosa: Observação e banho com espécie de boto de água doce endêmica da região amazônica. Vivem nos rios e igapós amazônicos e neste local se aproximam dos pescadores que oferecem peixes. Os animais vivem livres no rio – não estão presos. O número de visitantes está regulado por organismo ambiental – ICMBIO.
> Rio Ariaú: navegação através deste rio que se forma nas margens do Rio Amazonas (Solimões) e flui através de lagos e canais naturais até o Rio Negro, oferecendo assim a oportunidade de conhecer a flora e fauna dos dois ambientes:
Amazonas – águas barrentas e ricas em minerais.
Rio Negro – águas ácidas e escuras pobres em matéria orgânica e ricas em taninos.
> Árvore gigante Samaúma: No passeio no Rio Ariaú vamos fazer uma parada para conhecer e apreciar esta majestosa beleza da natureza.
> Observação de vida selvagem: vamos fazer essa atividade em um passeio noturno com uma canoa motorizada.
3º dia – Sexta-feira – 17 de junho
ARIAÚ e LAGO TUCUMÃ:
> Amanhecer do dia no Rio Ariaú.
> Observação de vida selvagem: Passeio em canoa motorizada para observação de fauna e flora típica da região. Neste passeio é possível a avistagem de animais como: guaribas, macacos-de-cheiro, macaco-aranha, bicho-preguiça e uma infinidade de pássaros como papagaios, jaçanãs, garças, cardeais e ciganas.
> Parque Nacional de Anavilhanas: Em seguida, adentraremos no Parque. Uma das características que surpreende os visitantes é a quase ausência de mosquitos devido a suas águas acidas que não permitem a proliferação das larvas.
> Aldeia dos Índios Bare: Vamos navegar para a comunidade da Terra Preta, onde visitaremos a aldeia:
Veremos como eles cultivam a mandioca, como ela é processada para obter farinha, goma, tapioca, alimentos básicos para sua alimentação.
Também conheceremos inúmeras espécies de árvores frutíferas que eles cultivam, como Açaí, Buriti, Tucumã, Pupunha, Banana, etc.
Na aldeia, podemos comprar alguns artesanatos locais feitos pelas mulheres Bare.
> Observação de vida selvagem: Passeio ao entardecer para observação de fauna, flora e o especial ecossistema de Igapó: O segundo maior arquipélago fluvial do mundo, que está dentro do Parque Nacional de Anavilhanas.
> Observação de jacarés e céu noturno: Passeio noturno em barco motorizado nos lagos e ilhas do arquipélago de Anavilhanas, morada do grande jacaré-açu. Momento ideal para admirar os milhões de estrelas das constelações do hemisfério sul.
4º dia – Sábado – 18 de junho
TUCUMÃ e MUCURAS:
> Lago Tucumã: Caminhada na floresta dos entornos do lago, aonde iremos observar a fauna e flora típica da região do Rio Negro.
> Banho de cachoeira: No percurso da caminhada vamos chegar a um afluente com uma pequena cachoeira. Um lugar mágico onde é possível tomar banho (em função do nível das águas).
> Observação de vida selvagem: Passeio em canoa motorizada para observação da fauna do imenso arquipélago fluvial de Igapó, que une as bacias dos rios Mucuras e Cuieras, onde vive a temida enguia elétrica e também palco de muitas lendas locais. Nessa região também é possível observar tucanos e araras devido a grande quantidade de palmeiras açaí, buriti e tucumã.
> Passeio noturno: Vamos sair novamente com uma canoa motorizada pelo Igapó para aguçar nossos sentidos e “observar” com nossa audição os sons da natureza.
5º dia – Domingo – 19 de junho
MUCURAS e MANAUS:
> Saída de Mucuras: Vamos começar nosso retorno a Manaus.
> Banho de cachoeira ou de praia de rio: Vamos parar para tomar um banho em alguma praia ou Cachoeira do Arara (em função da época de baixo nível dos rios).
> Desembarque: Chegada as 13:00 horas (dependendo das condições meteorológicas e nível dos rios).
O que está incluído:
Orientação fotográfica de Zé Paiva.
Guia naturalista bilíngue.
Acomodação durante toda a expedição em barco regional em cabines com beliche ou cama de casal, com banheiro compartilhado.
Lençóis e toalhas no barco.
Excursões como descritas no roteiro.
Todas as refeições (café da manhã, almoço, jantar).
Água mineral, chá e café.
Uso de caiaques.
Capitão, marinheiros, cozinheiro e ajudante de cozinha.
Permissões e taxas de entrada no Parque Nacional.
O que não está incluído:
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida em Manaus.
Hotel em Manaus.
Gorjetas, bebidas e telefonemas.
Seguros e demais serviços não mencionados.
Sobre o barco:
Barco de estilo amazônico tradicional preparado para expedições fluviais, priorizando em sua construção espaços comuns abertos, que nos permitem uma maior conexão e integração com a natureza que nos rodeia.
ECOLOGIA: Sua principal característica é o cuidado com o meio ambiente, baixo nível de ruído, energia elétrica fornecida por painéis solares e baterias, tratamento de efluentes, coleta seletiva de lixo.
Parque Nacional de Anavilhanas – Foto de Tales Azzi / Pulsar Imagens
Inscrições:
A – Pagamento por depósito bancário:
Total por pessoa em quarto duplo: R$ 6.173,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 15/04/2022, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 6.358,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 15/04/2022.
Total por pessoa em quarto individual: R$ 10.948,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 15/04/2022, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 11.276,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 15/04/2022.
Total por pessoa em suíte dupla: R$ 6.481,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 015/04/2022, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 6.676,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 15/04/2022.
Total por pessoa em suíte individual: R$ 11.495,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 15/04/2022, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 11.840,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 15/04/2022.
B – Pagamento com cartão de crédito via PayPal:
Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 1.698,00 Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 3.010,00 Total por pessoa em suíte dupla: 4 x R$ 1.782,00 Total por pessoa em suíte individual: 4 x 3.161,00
Prazo para inscrições: 8 de ABRIL de 2022.
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 5 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Tive a honra de participar do calendário 2016 do IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) ao lado de ilustres colegas e amigos, como André Dib e Zig Koch, entre outros. O IBAM desenvolve um trabalho importante na área ambiental através do Programa de Qualificação em Gestão Ambiental, que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável dos municípios integrantes do Bioma Amazônia, com foco no combate ao desmatamento, promovendo a melhoria de práticas de gestão socioambiental.
A fotografia selecionada foi realizada na Fazenda Água Fria, durante as viagens para o meu livro Expedição Natureza Tocantins, publicado em 2012. Neste local funciona o Instituto Ecos do Cerrado, dirigido pela amiga Marissônia Lopes, a quem agradeço o apoio.
Arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé (Ara ararauna), Fazenda Água Fria, Instituto Ecos do Cerrado, Guaraí, Tocantins, Brasil, Foto de Zé Paiva, Vista Imagens.