Na volta de Araranguá, onde fui montar a exposição itinerante “Bichos do Sul”, parei para revisitar o Parque Ecológico Maracajá, que fica em Santa Catarina, no município homônimo. Eu já havia fotografado esse parque em 2004, quando estava fazendo as fotografias para meu livro “Expedição Natureza Santa Catarina”. Na época não vi nenhum macaco, mas dessa vez vi muitos. Segundo o pessoal da recepção, existem mais de cem macacos-prego (Sapajus apella) numa área de 112 hectares.
Os animais estão bem acostumados com a presença humana, provavelmente porque as pessoas dão alimentos, o que não é uma boa prática. Primeiro porque eles podem contrair doenças através da comida dos humanos. Segundo porque assim eles ficam habituados a receber comida e podem tornar-se agressivos se não dermos, ou mesmo invadir as casas em busca de comida, o que já fazem lá. A visita vale a pena, mesmo assim, pois as trilhas suspensas de madeira são muito legais e você com certeza vai ver muitos macacos livres na natureza. Só não esqueça de não alimentar os animais. Na verdade talvez seja melhor nem levar comida para eles não ficarem curiosos e talvez até roubarem sua mochila!
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
Segunda a Sexta das 8h às 17h
Sábado, domingo e feriados das 8h30 às 18h
Uma aventura fotográfica em meio a revoadas de aves e paisagens inesquecíveis!
Nossa expedição acontecerá na planície costeira situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, nos municípios de Mostardas, Tavares e São José do Norte, entre dunas, banhados, lagoas, praias, florestas de restinga e antigos faróis, acompanhados de muitas aves.
Uma das grandes atrações da região é o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, que abriga a lagoa homônima em seus 360 km² . Este parque foi criado em 1986 e é reconhecido como uma das áreas mais importantes da América Latina para as aves migratórias.
Por sua baixa profundidade (entre 10 e 60cm) e pela alta concentração de moluscos, algas, caranguejos, siris, peixes e camarões, a Lagoa do Peixe é como um grande restaurante a céu aberto para as aves.
Ela tem cerca de 35 quilômetros de extensão e perto de 1,5 quilômetros de largura, estendendo-se paralela a praia oceânica, entre cordões de dunas e restinga nativa. Comunica-se com o oceano por uma barra que chega a ter 2 metros de profundidade.
Dunas do Talhamar – Tavares, Rio Grande do Sul – foto de Zé Paiva – Vista Imagens
Ruínas na Praia do Lagamar – Tavares, Rio Grande do Sul – foto de Zé Paiva – Vista Imagens
Já foram registradas 182 espécies de aves na lagoa, sendo 26 visitantes do hemisfério norte e 5 do hemisfério sul, entre elas o belíssimo flamingo, que vem do Chile e Argentina, e o maçarico-do-papo-vermelho, que percorre milhares de quilômetros vindo da América do Norte.
Outra atração importante é a Lagoa dos Patos, com suas praias, dunas, sambaquis e faróis centenários. A Lagoa dos Patos é uma enorme laguna (a maior da América do Sul) de água salobra, pois comunica-se com o mar através da Barra de Rio Grande, e tem cerca de 265 quilômetros de extensão e 60 de largura, com profundidade máxima de 7 metros.
Também iremos visitar o Refúgio de Vida Silvestre do Molhes de São José do Norte, que juntamente com o da Ilha dos Lobos em Torres RS, são os dois únicos locais de avistamento de leões e lobos marinhos em mais de 8 mil quilômetros de litoral brasileiro. Os leões-marinhos, que podem chegar a mais de 100 indivíduos em algumas épocas do ano, pesam cerca de 350 quilos e podem chegar a quase 3 metros de comprimento.
Roteiro
1º dia – Sexta-feira – 8 de outubro
Chegada na cidade de Tavares RS e check in no Hotel Parque da Lagoa. Dia Livre.
18h – Roda de conversa e aula inaugural com o fotógrafo Zé Paiva.
21h – Jantar.
2º dia – Sábado – 9 de outubro
Após café da manhã saída para Lagoa do Peixe parte norte, Trilha do Talha-mar, dunas, praia oceânica, Barra da Lagoa e Farol Mostardas. Almoço em propriedade rural.
À tarde parte sul da Lagoa do Peixe e Lagoa dos Patos, onde vamos andar pelas margens com paradas para contemplação, passando por Sambaquis e pelo Farol Capão da Marca. Final da tarde, após o pôr-do-sol, retorno ao Hotel.
Jantar e roda de conversa.
3º dia – Domingo – 10 de outubro
Após café da manhã vamos pegar a estrada e, passando pela Vila do Bojuru, Praia do Barranco (vila de Pescadores) chegaremos à cidade histórica de São José do Norte. Após almoço na praia de São José teremos visitação aos molhes da barra e avistagem de leões marinhos no Refúgio de Vida Silvestre. Posteriormente visitaremos o Farol da Barra e retornaremos pela praia passando pela Barra do Estreito.
Jantar e roda de conversa.
4º dia – Segunda-feira – 11 de outubro
Pela manhã iremos visitar o Farol Cristovão Pereira. Andaremos bons trechos nas margens da Lagoa dos Patos e estradas de areia. No retorno, iremos para o Balneário Mostardense, onde será o nosso almoço. À tarde, faremos um pequeno tour na cidade de Mostardas, incluindo visita ao centro histórico onde é produzido artesanato de miniaturas de aves e lã de ovelha. No final de tarde iremos às dunas de areia fotografar o pôr-do-sol e fazer uma prática de fotografia noturna e light-painting.
Jantar e roda de conversa.
5º dia – Terça-feira – 12 de outubro
Café da manhã e check-out. Fim dos nossos serviços.
Livro Expedição Natureza Tocantins autografado para todos os inscritos!
O que não está incluído:
Passagens aéreas e transfer de chegada e partida em Tavares.
Gorjetas, bebidas e telefonemas.
Seguros e demais serviços não mencionados.
Um dos deslumbrantes pores do sol na Lagoa dos Patos.
Inscrições:
Pagamento por depósito bancário
Total por pessoa em quarto duplo: R$ 2.626,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 31/08/2021, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 2.784,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 31/08/2021.
Total por pessoa em quarto individual: R$ 2.837,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 31/08/2021, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 3.007,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 31/08/2021.
Pagamento com cartão de crédito via paypal:
Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 722,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 780,00
> Prazo para inscrições: 30 de setembro de 2021.
ÚLTIMA VAGA!
VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas. Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional – consulte-nos!
Veja aqui como foram as outras expedições em 017 e 018.
Fotógrafo Zé Paiva
Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.
Ai Weiwei, Claudia Andujar e Charles Darwin; o que esses três tem há ver? Neste momento no Rio de Janeiro tem três exposições incríveis sobre eles.
Weiwei é um artista chinês contemporâneo, considerado um dos mais importantes da atualidade. Seu trabalho está exposto no Paço Imperial e no CCBB Centro Cultural Banco do Brasil. Ele mescla instalações com textos, vídeos e objetos. Considero um artista engajado, pois apesar de ele dizer que: os artistas não precisam se tornar mais políticos; os artistas precisam se tornar mais humanos; sua obra fala de refugiados, de preconceito e outros temas atuais. Vejam aqui outras frases e algumas imagens do seu trabalho:
“A arte não é um fim mas um começo.”
“Os seres humanos não dominam o universo. São passageiros temporários.”
“O mundo é uma esfera. Não há Oriente nem Ocidente.”
“Um refugiado pode ser qualquer um. Pode ser você ou eu. A chamada crise de refugiados é uma crise humana.”
“A criatividade faz parte da natureza humana. Só pode ser desaprendida.”
A língua nunca é neutra.
Claudia Andujar é uma fotógrafa nascida na Suíça em 1931 que mora no Brasil desde 1955. A exposição “A Luta Yanomami” reune cerca de 200 fotografias de um acervo de mais de 40 mil feitas em mais de 30 anos de trabalho dedicados a esta etnia indígena da Amazônia. A exposição mostra também uma nova versão da instalação Genocídio dos Yanomami: morte do Brasil (1989/ 2018), manifesto audiovisual que apresenta uma retrospectiva do trabalho de Andujar, incluindo fotos tiradas entre 1972 e 1984. A mostra também exibe uma linha do tempo da carreira de Andujar que revela sua faceta ativista.
Para finalizar fui visitar a exposição “Darwin, origens & evolução” no Museu do Meio Ambiente, que fica no Jardim Botânico. A mostra tem uma proposta bem interativa, super bacana! Além de mostrar algumas descobertas do Darwin mostra também vários cientistas que colaboraram ou que foram influenciados por ele, como por exemplo Fritz Müller, o alemão que viveu em Blumenau, Santa Catarina, apelidado por Darwin de “Príncipe dos Observadores.”
SERVIÇO:
AI WEIWEI – RAIZ – 21/08 à 04/11
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
(21) 3808-2020
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21 horas
ENTRADA FRANCA
A LUTA YANOMAMI – CLAUDIA ANDUJAR – 20/07 à 10/11
Local: IMS Rio
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea – Rio de Janeiro/RJ
Funcionamento: Terças a domingos e feriados (exceto segundas), das 11h às 20h.
ENTRADA FRANCA
DARWIN: ORIGENS & EVOLUÇÃO – 30/08 à 30/10
Onde:Museu do Meio Ambiente – Rua Jardim Botânico, 1008 – Rio de Janeiro/RJ
Funcionamento: De terça a domingo das 10h às 18h (entrada até as 17h)
ENTRADA FRANCA
Livre para todos os públicos.
A exposição “Bichos do Sul” voltou a ser exibida, dessa vez em São João Batista, a capital catarinense dos calçados. A mostra, realizada em parceria com o SESC Santa Catarina, já foi exibida em vinte cidades catarinenses e até agora já recebeu quase 75 mil visitantes. Este projeto foi concebido pelo fotógrafo Zé Paiva a convite de Valdemir Klamt, coordenador da área de educação do SESC SC.
O conceito central da mostra é proporcionar o conhecimento dos animais silvestres do sul do Brasil através da união da arte e da ciência (fotografia e informação). O público alvo da mostra é prioritariamente alunos da rede escolar, e por isso a mostra foi toda idealizada com uma linguagem acessível para o maior número de pessoas.
A mostra é formada por doze fotos impressas em grande formato (100×125 cm) e mais seis painéis de textos com informações sobre os animais escritos pela bióloga e escritora Márcia Riederer (autora do livro “Animais da nossa terra“). Cada um dos painéis de texto contém também uma frase do naturalista alemão Fritz Müller, que viveu em Blumenau SC no século XIX.
A mostra está circulando desde 2014 pelo interior de Santa Catarina, e já passou pelas cidades de São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Tijucas, Blumenau, Lages, Laguna, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Palhoça, Itajaí, Florianópolis, Balneário Camboriú, Urubici, Joaçaba, Canoinhas, Mafra, Rio do Sul e Tubarão. Os painéis foram feitos de madeira de demolição reciclada e a montagem emula uma caminhada na floresta, inclusive com serrapilheira no chão (folhas secas do chão da mata).
SERVIÇO
Exposição fotográfica itinerante Bichos do Sul
Data: 17/09/2019 a 25/10/2019
Horário: de segunda a sexta feira das 8h às 22h e sábados das 9h às 15h.
Local: SESC São João Batista – Avenida Egídio Manoel Cordeiro, 303 – Centro, São João Batista
Mais informações:
Rafaela Oliveira Neves Técnica de Atividade | Educação Unidade Sesc em São João Batista (48) 3265-4252 | 3265-1851 rafaela.10603@sesc-sc.com.br
No final de junho aconteceu a primeira Expedição Fotográfica Araguaia. Já contei um pouco como foi a viagem num post anterior.Num segundo post mostrei um pouco do meu olhar sobre a viagem. Agora que recebi as fotos dos expedicionários vamos ver outros olhares! Acho muito legal esse momento de ver como diferentes pessoas tem diferentes olhares sobre os mesmos lugares. As vezes tenho até a impressão de termos ido a lugares diferentes!
Planta mosaico – foto de Ronaldo Andrade
Lagoa de Dentro, Parque Estadual do Cantão – foto de Ronaldo Andrade
Lagoa dos Crentes, Parque Estadual do Cantão – foto de Ronaldo Andrade
Biguá no Parque Estadual do Cantão – foto de Ronaldo Andrade
Cabeça-seca – foto de Ronaldo Andrade
Lagoa da Confusão – foto de Rogério Knebel
Lagoa da Confusão – foto de Rogério Knebel
Parque Estadual do Cantão – foto de Rogério Knebel
Urubus no Parque Estadual do Cantão – foto de Rogério Knebel
Parque Estadual do Cantão – foto de Rogério Knebel
Parque Estadual do Cantão – foto de Maristela Sisson
Parque Estadual do Cantão – foto de Maristela Sisson
Parque Estadual do Cantão – foto de Maristela Sisson
Ninho de Tuiuiú – foto de Maristela Sisson
Trinta-réis – foto de Maristela Sisson
Lagoa da Confusão – foto de Edilaine Barros
Parque Estadual do Cantão – foto de Edilaine Barros
Do dia 3 até 17 de setembro estarão em exposição no SESC de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, algumas das melhores fotos feitas na Expedição Fotográfica Pantanal, que aconteceu no final de fevereiro e foi liderada pelo fotógrafo Zé Paiva. O grupo de 16 pessoas ficou no Hotel SESC Porto Cercado, às margens do Rio Cuiabá, e a partir de lá fez vários passeios pelo Pantanal de Poconé, Mato Grosso. Depois de Balneário a exposição vai circular por outras cidades catarinenses. Confira abaixo as datas. Se quiser saber mais detalhes clique aqui para acessar o site do SESC SC.
Poconé, Mato Grosso – foto de Ze Paiva – Vista Imagens
SERVIÇO:
SESC Balneário Camboriú: 03 a 17/09
SESC Itajaí: 30/09 a 10/10
Hotel SESC Blumenau: 16 a 28/10
SESC Joinville: 4 a 15/11
SESC Jaraguá do Sul: 19 a 30/11
SESC Prainha (Florianópolis): 04 a 15/12
SESC Cacupé (Florianópolis): 16/12 a 03/01
Veja aqui o olhar de Zé Paiva na primeira Expedição Fotográfica Araguaia, que aconteceu de 19 a 23 de junho de 2019.
A maior parte do Tocantins é bioma Cerrado, assim como no destino mais conhecido deste estado, o Parque Estadual do Jalapão (veja aqui como foi a Expedição Jalapão 2018). A região oeste do Tocantins, porém, é uma transição entre os biomas Cerrado, Amazônia e Pantanal. Isso torna esse lugar muito rico e interessante. No Parque Estadual do Cantão, por exemplo, em uma mesma trilha de poucas horas pode-se ver dois biomas diferentes.
Além da natureza, ainda temos os ribeirinhos, o povo que vive em contato íntimo com a teia de rios e lagos da região. Além de render ótimos retratos é muito interessante ver-se outra estética e assim contemplar a enorme diversidade cultural que temos no Brasil.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro na história:
Foi fundado em 13 de junho de 1808. Ele surgiu de uma decisão do então príncipe regente português D. João de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Hoje, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – nome que recebeu em 1995, é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro por Zé Paiva:
Na minha última ida ao Rio (Maio/2019) visitei essa joia e recomendo! Cada ida é uma surpresa, pois em cada uma se revela um novo recanto secreto que ainda não tinha observado. A coleção de plantas é impressionante e faz a gente se dar conta da imensa biodiversidade da natureza e de sua beleza. Abaixo, as melhores fotos que tirei na visita:
Fomos convidados pelo SESC Santa Catarina para organizarmos uma exposição sobre a Expedição Pantanal que fizemos em Fevereiro deste ano. A exposição será em Junho nas unidades de Balneário Camboriú e Itajaí. Em breve, mais detalhes. Enquanto isso, vejam algumas fotos dos expedicionários que estiveram por lá conosco curtindo e fotografando a exuberante flora e fauna local e desfrutando da excelente estrutura do Hotel SESC Porto Cercado, às margens do Rio Cuiabá.
Entre os dias 1º a 4 de maio Zé Paiva conduziu a 4ª edição da Expedição Fotográfica Floripa. Foram 4 dias de fortes emoções! Muitas fotografias entre trilhas, risadas e a saborosa culinária local!
No primeiro dia, depois de uma roda de conversa onde todos começaram a se conhecer, tivemos uma aula onde Zé Paiva falou sobre luz, composição, planejamento e mostrou um pouco do que faríamos nos próximos dias.
No segundo dia estavam todos de pé às 5h30 para fotografar a alvorada. O grupo desceu por uma trilha até a ponta norte da Praia Mole, onde há um promontório rochoso. Lá foram brindados com um crepúsculo repleto de cores. Depois de um reforçado desjejum a van levou-os até o centrinho da Lagoa da Conceição, onde pegaram o barco para a Costa da Lagoa. Este é um bairro muito pitoresco, onde só se chega por trilha ou barco.
No ponto 8 a turma desceu para fotografar um engenho de farinha secular, herança do imigrantes açorianos misturada com a cultura indígena da mandioca. Dali seguiram pela trilha, passando por muitos barcos, córregos, florestas até o casarão da Dona Loquinha, de 1790. Um pouco adiante chegaram à Praia Seca, onde além de embarcações de pesca e de passeio viram canoas de um pau só feitas de garapuvu (árvore símbolo de Floripa). Depois de um almoço com frutos do mar fresquinhos os expedicionários voltaram de barco. No final de tarde foram ao Parque do Rio Vermelho, fotografar nos trapiches às margens da lagoa.
Na sexta-feira depois do café da manhã o grupo foi fazer a trilha da Praia da Galheta, uma praia que está protegida como Monumento Natural Municipal e por isso não tem construções. O acesso é feito somente por trilha. Caminharam um pouco pela praia e depois pegaram outra trilha que sobe até o Mirante da Boa Vista. A subida é íngreme mas vale a pena pois a vista lá de cima é fantástica. Pode-se ver a Praia da Galheta, Mole, Joaquina, Lagoa da Conceição, Costa, Barra e o Parque do Rio Vermelho. Depois da trilha um peixe fresco com camarão e cervejinha na beira do canal foi a pedida para recuperar as energias. Final de tarde foi a vez do belíssimo Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição. Após o crepúsculo, uma aula de light painting, técnica na qual se ilumina o assunto com uma lanterna.
No quarto e último dia a turma madrugou para contemplar (e fotografar, claro) a aurora na pista de voo livre da Praia Mole, que fica na trilha para a Ponta do Gravatá. Valeu a pena, pois o astro rei deu novamente um show de luzes e cores. Depois seguiram até a ponta, passando por uma pequena praia e chegando ao costão. O Oceano Atlântico deu um show de força e energia enquanto os expedicionários fotografavam.
No final de 4 dias estavam todos cansados fisicamente mas nutridos pela energia da natureza e pela oportunidade de fotografar tantos lugares incríveis.