Entrevista com Fábio Colombini

Esses dias entrevistei  Fábio Colombini, um dos maiores especialistas em fotografia de natureza no Brasil, especialmente macro fotografia. A entrevista, que reproduzo abaixo, foi publicada no blog do festival Floripa na Foto, que acontece em maio aqui em Florianópolis, com alguns dos maiores nomes da fotografia brasileira, colocando a cidade no roteiro dos festivais que assola o país.

Zé Paiva – Quando começou teu interesse pela natureza, foi ainda quando criança? E a fotografia, em especial a de natureza, como entrou na tua vida?

Fabio Colombini – Sim, começou bem cedo. Me lembro de aos 5 anos observar intrigado e maravilhado uma asa de borboleta que caiu no quintal de casa. A fotografia entrou como um meio de registrar e compartilhar as cenas que via numa região vizinha a Atibaia-SP, onde meus pais tinham uma casa. Praticamente todo fim de semana íamos para lá, e minha diversão de adolescente era procurar e fotografar os insetos.

Zé Paiva – Como foi a mudança da arquitetura e da publicidade para a fotografia?

Fabio Colombini – Apesar do amor à fotografia de natureza, com 16 ou 17 anos não conseguia enxergar um futuro viável como fotógrafo profissional, então optei por uma formação mais tradicional, sendo a arquitetura um equilíbrio entre a arte e a técnica. Busquei também a publicidade pelo uso da criatividade e comunicação pela imagem. Mas durante a universidade fiz um curso paralelo autodidata, dedicando todo meu tempo livre ao estudo da fotografia e da biologia. Antes de me formar já estava fazendo meus primeiros trabalhos na área, vislumbrando a real possibilidade de ser fotógrafo.

Zé Paiva – Como voce viabiliza teu trabalho de natureza? Você faz trabalhos comerciais também?

Fabio Colombini – Hoje, depois de 23 anos de profissão, meu nome e trabalho estão bem consolidados no mercado, e tenho possibilidade de restringir minha atuação somente na fotografia de natureza. Mas nos primeiros anos de carreira, o esforço para abrir contatos e conquistar clientes foi muito árduo. Fiz trabalhos na área de agricultura e institucional, mas que foram importantes para poder investir em meus ensaios e produções particulares.

Zé Paiva – Qual a sua inspiração? Quais artistas te inspiram? Que obras te marcaram? Livros, fotos, pinturas, filmes… enfim.

Fabio Colombini – O fotógrafo de natureza Haroldo Palo Jr. foi minha inspiração inicial, por se tratar de um pioneiro da fotografia de natureza no Brasil – uma palestra sobre seu trabalho no Pantanal no cursinho que eu estudava foi fundamental para meu incentivo. Dentre as inúmeras obras que li, marcou-me muito o trabalho de Eliot Porter, que enfocava fragmentos da paisagem, grafismos, detalhes de solo. E também o de Stephen Dalton, com imagens de insetos voando capturadas com flashes de alta velocidade. Tenho também grande admiração pelas colagens de Matisse, pela arte de Volpi, Miró, do artista sacro Claudio Pastro, que certamente contribuem para a educação do olhar para a beleza.

Zé Paiva – Qual foi a maior roubada durante um trabalho fotográfico, quero dizer, a situação mais complicada que você já enfrentou?

Fabio Colombini – Já vivi várias situações complicadas como encalhar no Pantanal, me perder na Caatinga, ficar sem água no Raso da Catarina, ser coberto por centenas de picadas de carrapatos, cair em cachoeira, provocar tendinite por excesso de esforço, quebrar motor de barco em alto e agitado mar. Mas houve uma situação em que meu carro literalmente afundou na areia mole da desértica praia de Cassino-RS, afastado 15 km da cidade, sozinho, anoitecendo, e com a maré subindo. Felizmente apareceram 12 pescadores com um caminhão para me ajudar.

Zé Paiva – Como você resumiria teu fluxo de trabalho, teu processo, desde o planejamento até a criação?

Fabio Colombini -Desde o início de minha carreira conto com a sociedade de minha esposa, o que me permite viajar e  concentrar mais nos assuntos fotográficos, enquanto o estúdio continua atendendo aos clientes. Apesar disso, a maior parte do trabalho é em frente a um computador, como qualquer escritório, dedicando ao tratamento de imagens, identificação, organização, contratos, propostas, etc. Quando não estou atendendo a pedidos específicos de produção fotográfica, planejo expedições a lugares e santuários ecológicos em que nunca estive, que desejo aprofundar um trabalho pessoal, ou que têm sido mais procurado por meus clientes. Viajo com determinados objetivos e pautas, mas na fotografia de natureza é fundamental estar aberto e preparado para a boa surpresa ou decepção.

Zé Paiva -O que te motiva no teu trabalho pessoal?

Fabio Colombini – Motiva pensar que temos uma natureza exuberante em nosso país e que pouco se sabe ainda sobre ela. Motiva sempre estar descobrindo coisas novas para fotografar e jeitos novos de fotografar coisas velhas. Motiva sempre me surpreender e encantar pela natureza e conseguir enxergar Deus através dela. Motiva saber que faço um trabalho útil para a sociedade, ajudando na educação, conhecimento científico e preservação ambiental.

Zé Paiva -Qual foi o trabalho ou a imagem que você produziu que mais te marcou?

Fabio Colombini -Creio que foi a do fenômeno da bioluminescência no Parque Nacional das Emas. É um acontecimento raro, que acontece numa época específica do ano. Larvas de vagalume habitam cavidades nas paredes dos cupinzeiros, e como há uma enorme quantidade deles nos campos do parque, a visão é incrível – milhares de pequenas e tênues luzes na paisagem noturna. Como não havia ainda a câmera digital, o trabalho exigiu que ficasse algumas noites produzindo imagens de longa exposição, no silêncio e solidão do cerrado, sem a certeza de que o trabalho estava dando certo. Cada vez que olho os cromos produzidos, lembro-me exatamente das sensações vividas.

Zé Paiva -Qual o lugar no Brasil que você considera o mais belo ou o mais sagrado? Você tem um lugar secreto? E no mundo?

Fabio Colombini -Tenho dedicado minha atuação especialmente no Brasil, uma vez que temos a maior biodiversidade do mundo. Há lugares que considero preciosos, como a Chapada Diamantina nos seus rios, pedras, cavernas, cachoeiras, plantas; ou Fernando de Noronha nas suas praias, aves, tons de azuis, tartarugas, peixes. Mas a Mata Atlântica é o lugar especial para mim, na caótica e harmoniosa combinação de verdes, formas, folhas, águas, insetos, fungos. É lá que encontro o Sagrado, a Beleza, o lugar secreto e discreto que não canso de admirar.

Karol e Torben – Outsiders

Esses retratos eu fiz pra revista Go Outside, uma versão brasileira da homônima estadunidense. Eles tem um prêmio chamado Outsiders para os melhores esportistas brasileiros. Nesta edição da revista a proposta era fazer uma brincadeira fotografando os atletas bem de cima numa situação que lembrasse o seu esporte mas que ao mesmo tempo fosse surreal.

Karol Meyer nasceu no Recife mas mora em Florianópolis. Ela detém o recorde mundial de apnéia com a marca impressionante de 18min32s59 e chegou aos 100 metros de profundidade no mergulho livre de lastro variável. A sessão de fotos com ela foi num estúdio emprestado num dia de calor absurdo. Ela pôs a sua roupa de neoprene azul e passou um calor do cão, pois só tínhamos um ventilador pequeno para amenizar a situação. Mesmo assim resistiu bravamente e fizemos o ensaio. O briefing do pessoal da revista pra Karol era ela meditando em lótus com uns aquários redondos como se fossem bolhas de ar dentro d’agua. Eu sugeri usarmos uma máquina de fazer bolhas de sabão dessas que usam em festas infantis, o que deu um resultado bacana. A pose na hora acabamos mudando para dar mais movimento na imagem.

Karol Meyer, recordista mundial de mergulho livre.

Torben Grael, o maior colecionador de medalhas olímpicas na vela, é de São Paulo. Ele estava num estaleiro em Itajaí reformando seu veleiro particular, onde fui fazer o seu ensaio. Pensava em usar uma vela colorida no fundo e acrescentar algum elemento naútico. Ele gostou da idéia e me mostrou uma vela amarelo-gema que achei ótima, e na sequência me mostrou seu timão. Usamos ainda um cabo e estava feito o cenário. Enquanto eu e minha assistente Francine arrumávamos o set no lado de fora do galpão, uma nuvem negra começou a se aproximar. Senti que não teríamos muito tempo e como o Torben estava com a mão na massa reformando o seu barco deixei para chama-lo quando estivesse tudo pronto. Esticando a vela sobre um lona que pusemos sobre o chão de paralelepípedos entrou um rajada de vento que inflou um pouco o tecido leve do balão (vela enorme usada para vento de popa). Pensei que isso poderia dar um movimento interessante na hora da foto. Chamei o Torben e quando começamos as fotos começou também a chuva. Tivemos exatos 3 minutos para fotografar, o que rendeu 19 fotos. Imaginem a adrenalina. Ainda bem que deu tudo certo e a foto foi aprovada.

Torben Grael, velejador medalhista olímpico.

Prêmio Fundação Conrado Wessel

Deu no ótimo blog Olhavê do Alexandre Belém (se você ainda não conhece confira). Para minha felicidade estou entre os 5 selecionados na categoria ensaio fotográfico publicado. Se você quiser conferir as fotos do meu ensaio veja no flickr o slide show.

 

Capivara na Estação Ecológica do Taim, Rio Grande do Sul. Foto de Zé Paiva/Vista Imagens

Saiu o resultado do Prêmio Conrado Wessel. O primeiro lugar na categoria Ensaio fotográfico publicado ficou com o ensaio “O sol no céu de nossa casa” de Márcio Rodrigues e Marcos Mendes. O segundo lugar ficou com o ensaio “Imagens humanas” de J. R. Ripper. Na categoria Ensaio fotográfico inédito, o ganhador foi o fotógrafo paulista Ricardo Barcellos.

Foto: J. R. Ripper. Da série Imagens humanas
Foto de Ricardo Barcellos

Na categoria Fotografia publicitária a vencedora foi a fotógrafa Denise Wichmann.

No Ensaio Fotográfico Publicado, o vencedor receberá o prêmio de R$ 114 mil e o segundo colocado, R$ 28 mil. O autor do melhor Ensaio Fotográfico Inédito receberá R$ 28 mil. Para a categoria Fotografia Publicitária, o prêmio para o primeiro colocado nessa categoria será de R$ 114 mil.

Tive o honra de fazer parte da comissão julgadora (categorias ensaios) desta edição do Conrado Wessel e disfrutar da companhia dos colegas Ricardo Chaves (RS), Joaquim Marçal (RJ), Hélio Campos Mello (SP), Ronaldo Entler (SP), Helouise Costa (SP) e Rubens Fernandes Júnior, curador do Prêmio FCW de Arte.

Pude comprovar o crescimento deste prêmio que já é uma de nossas mais importantes premiações da fotografia brasileira. Isso em valor pago aos vencedores, como também em fazer um mapeamento da produção nacional.

Este ano, foram 199 trabalhos inscritos: 117 na categoria Ensaio Fotográfico Inédito, 39 em Ensaio Fotográfico Publicado e 43 em Fotografia Publicitária. O mais interessante é que quase todo o território nacional estava representado. Foram inscrições de 63 cidades de 20 estados.

Ganhadores:

ENSAIO PUBLICADO
1°  lugar – O SOL NO CÉU DE NOSSA CASA – Marcio Rodrigues e Marco Mendes;
2° lugar – IMAGENS HUMANAS –  João Roberto Ripper.
SELECIONADOS:
LUGAR DE AUSÊNCIA  – Valéria Simões
SERTÃO SEM FIM – Araquem Alcântara
CAIXA DE SAPATO –  Cia de Foto
ESCOLHER E VIVER  – André François
NATUREZA GAÚCHA  – Zé Paiva

ENSAIO INÉDITO
1° lugar – SEM TÍTULO – de Ricardo Barcellos
SELECIONADOS:
AMAZÔNIA: VIDA, MORTE E SELVA – Sergio Ranalli
HOMEM PEDRA – Pedro David
VILA DIQUE  – Tadeu Vilani
ENCANTADOS  – Ricardo Teles

FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA
1º Lugar – OUSADIA ÍMPAR – Denise Wichmann
SELECIONADOS:
BOHEMIA VBB – INSTIT. 14 BIS – Alexandre Salgado
A VIDA É BELA – Bruno Maluf
SEM ÁGUA NÃO TEM TERRA – Cacalo
ALMOFADAS – Carlão
RESULTADO – Claudio Meneghetti
MODA E DESIGN NA COZINHA – Daniel Katz
CHIPARUS IV – Ella Durst
PROMOÇÃO NATAL – Gustavo Zylbersztjan
ALKA SELTZER ADEUS  – Henrique Lorca
GALINHA MOTORISTA – Leo Luz
MÉDICA – Marcus Hausser
FESTIVAL DE DANÇA DO TRIÂNGULO – Marlúcio Ferreira
BAILARINA – Mauricio Nahas
MOVIMENTO FLAMENGO – Paulo Laborne
GOLF – Ricardo Cunha
SPINE FEET 2 – Sandra Bordin
EXPLORAÇÃO INFANTIL – Studio Me
RAMORAMA I – Zarella Neto

Fonte: Alexandre Belém no Blog Olhavê.

Parques Nacionais – SUL – Cânions e cataratas

Mais um belo lançamento da Editora Terra Virgem, do meu amigo e grande fotógrafo Roberto Linsker (confiram o blogue dele, vale a pena). Este livro é o quarto da série Tempos do Brasil, uma coleção que trata da história natural e ocupação humana de algumas das regiões mais interessantes do Brasil. A abordagem é feita em três tempos: o tempo geológico – medido em milhões de anos – conta a história da formação da paisagem do lugar; o tempo biológico – medido em milhares de anos – conta a história da vida naquele mesmo lugar; e finalmente, o tempo humano – medido em séculos – que relata a ocupação desta paisagem. Isto tudo é feito de modo científico e didático, tornando a informação interessante e recheada de belas fotos. Os outros títulos da série foram sobre Fernando de Noronha, Chapada Diamantina e Itatiaia.

Neste livro, onde além de fotos encontram-se textos, diagramas, mapas, ilustrações antigas, tudo para contar bem contada a história da paisagem do sul do Brasil,  tenho o prazer e a honra de participar com 30 imagens que estão entremeadas às belíssimas imagens do Roberto. Confiram que vale a pena.

 

Rio Canoas ao luar, Urubici, Santa Catarina. Foto de Zé Paiva - Vista Imagens

“Afinal, todo parque é uma declaração de amor à paisagem e a tudo que nela existe: a flora e o vento, a fauna e a neblina, a chuva e ao brilho do sol, a sutil luz da lua, o silêncio das estrelas e o barulho das águas.” (extraído do livro)

Lançamento do “Natureza Gaúcha” no Shiva Vege

Foi numa noite de verão, 25 de janeiro, o lançamento do livro Expedição Natureza Gaúcha em Florianópolis. O ar estava quente mas mesmo assim mais de 100 pessoas animadas comparecerem ao simpático restaurante vegetariano Shiva Vege para conferir o livro e a exposição fotográfica. Cristian Faig na flauta e Fred Malverde no violoncelo encantaram nossos ouvidos com temas variando do jazz a música brasileira passando pela erudita. A arte culinária exibida nos canapés mandalísticos da Bruna do Shiva Vege foi mais uma atração da noite

Vale destacar a presença, entre inúmeros amigos e pessoas queridas, de Giancarlo Nicoloso, diretor geral da revista Photo Magazine, e de Nildo Teixeira de Melo Jr., diretor de redação da mesma. Junto com eles estavam Lu Renata e Lucila, da Duo Arte, que estão preparando para maio o evento Floripa na Foto, semana de fotografia com atrações nacionais. Confiram a programação no site. Estarei dando um oficina lá também. O Nildo levou a última edição da revista, cuja matéria de capa é do meu grande amigo, o fotógrafo André Paiva, que também estava presente no lançamento. Abaixo alguns flagrantes da fotógrafa-poeta Francine Canto (confiram o seu blog e tweeter, está ótimo).

IMPORTANTE: prá quem ainda não viu a exposição, ela fica até 23 de fevereiro! Informações no 48 3232 2303.

Os amigos queridos Luciane e Christopher, da Reserva Passarim.
Vista geral do salão comigo autografando ali no cantinho.
Meu amigo fotógrafo e agora também presidente da Fundação do Meio Ambiente de Biguaçú, Henrique Azevedo.
Meus filhos amados e talentosos, Maurício e Iara.
Os excelentes músicos que animaram a noite, Cristian e Fred.
A arte da mandala gastronômica do Shiva Vege.

Parque do Rio Vermelho

O Parque do Rio Vermelho está localizado em Florianópolis, na Ilha de Santa Catarina, entre a Barra da Lagoa e os Ingleses. Protege uma das poucas praias desertas da ilha, a do Moçambique. Deserta no sentido de que não tem construções, pois está dentro de um parque. Durante muito tempo este parque se chamava Parque Florestal do Rio Vermelho, e era administrado pela CIDASC, um orgão do governo ligado aos agronegócios. Isso talvez explique porque a área serviu, há alguma décadas, para um experimento de plantio de pinus (pinheiro americano) e eucaliptos. Na época a vegetação nativa da planície, chamada de restinga, foi suprimida e foram plantados milhares de árvores exóticas dos EUA e da Austrália. Graças a isso o local foi transformado num parque. O pinus, além de ser exótico e não deixar crescer nada embaixo, ainda por cima é considerado o maior contaminante biológico do planeta, pois suas sementes se espalham num raio de mais de quinze quilômetros. Aqui na ilha, por exemplo, elas chegam a voar até as dunas da Lagoa da Conceição, que também estão dentro de um parque, e crescer no meio da areia. Muito recentemente o Parque do Rio Vermelho foi transformado num parque estadual, para enquadrar-se no SNUC e no SEUC, sistemas nacionais e estaduais de unidades de conservação, que regulamentam a proteção das áreas naturais em Santa Catarina. Agora o Parque Estadual do Rio Vermelho, PERV, é administrado pela FATMA, Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina.

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Capa do informativo #2

O Instituto Lagoa Viva, uma ONG de Florianópolis, aprovou no Ministério do Meio Ambiente um projeto para realizar um diagnóstico e uma proposta de zoneamento desta unidade de conservação, que vai, entre outras coisas, estudar como substituir os pinus e eucaliptos pela vegetação nativa. Sou colaborador voluntário deste projeto, que é coordenado pelo Professor Francisco Ferreira,do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Ecologia e Desenho Urbano da Universidade Federal de Santa Catarina (Gipedu).  Recentemente fiz algumas fotos aéreas do parque que foram usadas no segundo número do informativo deste projeto, que acaba de sair. O projeto gráfico e direção de arte é do meu filho, Maurício Paiva.

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Lagartinho-da-praia, personagem criado por Maurício, inspirado no animal homônimo, que está ameaçado de extinção, mas foi encontrado no Parque Estadual do Rio Vermelho.

Galeria da Expedição Natureza Gaúcha

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Sala O Arquipélago, Lançamento do livro e exposição Expedição Natureza Gaúcha no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo em Porto Alegre RS, foto de Fernanda Coelho

Postei no Flickr uma galeria com todas as fotos que expus ano passado na Sala Arquipélago do Centro de Cultura CEEE Erico Verissimo, quando lancei o livro Expedição Natureza Gaúcha. A exposição teve curadoria do fotógrafo e professor Manuel da Costa.

Zé Paiva na Feira do Livro de Porto Alegre

Dono de um trabalho autoral que presta tributo à natureza, o fotógrafo e professor da Escola de Criação Zé Paiva vai estar na Feira do Livro no próximo domingo, dia 8 de novembro. Às 14h30, ele autografa o livro Expedição Natureza Gaúcha, uma viagem fotográfica pelo pampa, a serra e o litoral do estado. Foram 5 mil km e mais de 15 mil imagens, das quais 150 estão no livro.

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Em março deste ano três fotos deste trabalho foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP, a mais importante coleção de fotografia do Brasil. Uma delas aparece na entrevista que publicamos com o Zé Paiva na semana passada. Mas neste post a gente trouxe outra imagem, que o Zé Paiva veio ao blog comentar:

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Reserva Biologica do Sao Donato, Itaqui, Rio Grande do Sul, Brasil. Foto de Ze Paiva, Vista Imagens

“Depois de uma tarde perseguindo bugios espremidos em pequenos resquícios de capões de mata nativa entre arrozais dentro da Reserva Biológia de São Donato, em Itaqui, fomos ver o pôr-do-sol em uma pequena lagoa na beira da estrada. Divagando sobre a vegetação na margem comecei a brincar compondo apenas alguns juncos e deu no que deu, o cúmulo da simplicidade fez valer o ditado “menos é mais”. Por isso talvez a foto ganhou o apelido de japonesa.”

Por Luiza Piffero, no blog da Escola de Criação da ESPM Porto Alegre.

Entrevista para a Escola de Criação da ESPM

Depois de mais uma aula de fotografia de natureza para o excelente Curso Avançado de Fotografia Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) em Porto Alegre, dei uma entrevista para a Luiza Piffero, que faz o blog da Escola de Criação da ESPM. Confiram e aproveitem para ver o que os criativos da nova geração estão aprontando. O blog vale a pena! Boa leitura!

Natureza Gaúcha na Feira do Livro de Porto

Meus caros, domingo dia 8 de novembro de 2009 as 14h 30 estarei relançando meu mais recente livro, Expedição Natureza Gaúcha, na Feira do Livro de Porto Alegre, com uma sessão de autógrafos. O evento será na Praça de autógrafos da Feira, na bela Praça XV, no centro da cidade, rodeado pelos jacarandás em flor. Estão todos convidados, assim como os amigos e os amigos dos amigos…

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Expedição NATUREZA  GAÚCHA
Livro  fotográfica
Autor: Zé Paiva
Lançamento: 8 de novembro, domingo, a partir  das 14h30min
Local: Praça de autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre
Endereço: Praça XV – Porto Alegre/RS
Editora: Meta Livros – 144 páginas
Português-inglês

Patrocínio:
Eletrobrás
Banrisul
Ministério da Cultura – Lei Rouanet
Apoio:
Governo do Estado –  RS
Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Fundação  Zoobotânica
Ibama