Fotografia contemplativa no sukhavati

No final de semana de 17 a 19 de março de 2023 Zé Paiva ofereceu sua primeira oficina de fotografia contemplativa do ano. Foi no Sukhavati, um centro budista que faz parte da rede do CEBB Centro de Estudos Budistas Bodisatva, fundado pelo Lama brasileiro Padma Samten em 1986 e que hoje congrega mais de 60 unidades espalhadas pelo Brasil.

Esta oficina foi oferecida de forma híbrida, com alguns alunos presenciais e outros online de várias partes do Brasil. Mesmo assim nos sentimos como numa grande roda trocando experiências. A oficina começou sexta a noite com uma apresentação, continuou sábado pela manhã e tarde com teorias e práticas de meditação e de fotografia e finalizou domingo pela manhã com a apresentação das fotografias produzidas, comentadas por Zé Paiva e pelos participantes. Tudo isso em meio as araucárias da Serra da Graciosa no Paraná.

Veja abaixo alguns depoimentos das participantes:

Eu adorei participar da oficina!!! A generosidade do Zé, as experiências enriquecedoras de cada um, os ensinamentos dos mestres, a alegria e a contemplação que permearam todos os encontros e se estenderam além deles. Gratidão ao Zé por ter proporcionado tudo isso e a cada um dos companheiros de jornada!!!

Guta Teixeira

Gostaria de expressar minha sincera gratidão por ter participado da oficina de fotografia contemplativa. Foi uma experiência incrível, inspiradora e muito significativa para mim. Zé Paiva! Foi muito generoso de sua parte compartilhar seus conhecimentos e técnicas de fotografia, bem como sua filosofia de vida e a importância da conexão da fotografia com os ensinamentos budistas. Acredito que sua abordagem da fotografia como caminho do Dharma é muito valiosa e inspiradora para todos nós que desejamos crescer e evoluir espiritualmente. Mais uma vez, obrigado por dedicar seu tempo e talento para nos guiar nessa jornada fotográfica e nos ajudar a descobrir a beleza e a sabedoria da natureza. Sua oficina foi um verdadeiro presente.

Celma Baggio

Que oficina inspiradora! Muita generosidade envolvida, hein, Zé Paiva? Compartilhou o seu fluxo de trabalho, ofereceu dicas para apurarmos o nosso olhar e aperfeiçoar os shots, usufruindo da luz e do espaço , tudo permeado pela contemplação. Foi incrível vivenciar a oficina ao embalo de poemas de Quintana, de Manoel de Barros e dos preciosos ensinamentos de mestres na arte da contemplação. E os banquetes oferecidos pelas mãos da Ber e da Carol? E o cenário maravilhoso? E as conversas, as trocas? A meditação? Os amigos que fizemos? Ameeeiii!

Thais Mérida

Zé Paiva, não tenho nem palavras… tive infinitos insights, uma sensação da vida alcançando sua potencialidade máxima. As fotos, o conhecimento, a arte, todas como meios hábeis para mudar nosso olhar para a realidade. Eu tive uma mudança de visão, passei a ver a beleza em tudo, e isso graças a essa oficina maravilhosa.

Anne Moraes

Zé Paiva, agradeço pela oficina de Foto Contemplativa, fui conduzida de uma forma muito habilidosa e carinhosa nessa jornada, e agradeço também a todas as pessoas que participaram, foi incrível nossa interação, tanto presencial, quanto on line. Esse olhar contemplativo, essa pausa, ausência de pressa e expectativa. Foi muito leve e alegre, e ao mesmo tempo profissional e profundo, foi um verdadeiro suspiro para a minha alma, ainda estou vibrando toda essa energia.

Carol Wuo

Agradeço ao Zé Paiva e a todo grupo pela oportunidade de fazer essa oficina de Fotografia Contemplativa! Ao fazer uma ponte muito criativa entre Fotografia e Budismo, certamente ampliou meu olhar estético e contemplativo! Muito obrigada ! Abraços

Margaret Schaeffer

Agradeço ao Zé e a todos os envolvidos por essa oportunidade incrível. A oficina foi muito divertida e inspiradora. Com certeza mudou para sempre minha forma, não só de fotografar, mas também de olhar para vida e para todas as coisas que estão ao meu redor. Gratidão.

Gabi Cristina da Silva

Foi realmente nutritivo o curso, visual, espiritual e emocionalmente (coragem, surpresa, alegria, medo – de ter feito uma foto horrorosa, rsrs). Mas a suavidade e a didática do Zé dão a mão e mostram que o caminho é seguro. Agradeço ao Universo ter me dado esse presente. Nem sei como fiquei sabendo. Rsrsrs
Acho que foi uma navegação que deu certo. Agradeço de coração ao Zé, e peço que informe os próximos passos. Meu espírito está repleto de agradecimento e felicidade. Meu olhar, expandido!

Roseli Fontaniello

Veja como foi a oficina de fotografia contemplativa

No final de abril deste ano, nos dias 24 e 25, ofereci a minha primeira oficina online de fotografia contemplativa. Eu já havia oferecido uma na Oikos, em Criciúma, Santa Catarina, e outra no CEBB Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 2017 e 2018 , respectivamente. Ambas foram presenciais.

Eu não tinha muita certeza de que iria funcionar no formato online, mas a convite do CEBB Recôncavo, resolvi testar este formato. Para minha surpresa foi um sucesso. Vejam abaixo algumas fotos realizadas durante a oficina e alguns depoimentos.

Vamos oferecer uma nova turma nos dias 29 e 30 de maio, e ainda temos vagas. Abaixo o botão para a página da inscrição.

Fotos e depoimentos da oficina online – abril de 2021.

DEPOIMENTOS

Quero expressar minha gratidão pelo empenho das organizadoras, pelos ensinamentos do mestre Paiva de nos guiar nesta nova visão do que está além, de sentir a presença de outros elementos, perceber a vida, o movimento, fotografar, tornar real esta impressão, sair do óbvio… E das técnicas de trabalhar estas imagens destacando aquilo que nos toca. Também de grande valor as referências de outros  fotógrafos/ filósofos, e da turma que se empenhou com paixão e na criação de tantas imagens compartilhadas.

Glaci Rambo

Eu só tenho a agradecer a generosidade do Zé Paiva, da Sanga do CEBB Recôncavo, dos colegas de oficina, que compartilharam suas experiências, dos Mestres, da vida, por essa oportunidade maravilhosa que tivemos juntos! Foram momentos de descoberta e redescoberta, alegria e contentamento, pude sentir o que falam sobre o brilho no olho, uma chama se acendeu dentro de mim! Perceber esse mundo de possibilidades através da  fotografia contemplativa foi uma benção! Como o Zé falou no primeiro dia, isso só foi possível graças à abertura de todos. Gratidão!

Patrícia Mello Alves

Eu tenho muito a agradecer pela oportunidade de poder participar desse encontro com a Fotografia Contemplativa. Superou todas as minhas expectativas, foi um momento em que deixei a fotógrafa de lado (a profissional) e me entreguei a oficina. Foi muito gratificante poder vivenciar essa conexão de Almas. gratidão,  Zé Paiva e CEBB/BA

Gilmara Guedes

Obrigada ao CEBB e a Zé Paiva por estes dois dias de conexão com coisas essenciais. Saio do curso com muita vontade de me aventurar mais pelo mundo fotografia,  com esta prática do olhar contemplativo, que é um exercício de meditação. Espero ter a oportunidade de aprender mais com você, Zé!  Adorei! Paz e bem para todos e todas!

Silvia Ferreira

Me sinto inspirada a continuar a experimentar o registro de toda a beleza e arte já existente em todo lugar e a todo momento. Grata por descortinar essa possibilidade.

Teresa Guimarães

Muita gratidão a todos e a todas… já conhecia um pouquinho de seu trabalho, Zé, pelas revistas Bodisatva e já me encantava. O curso foi um presente de meu filho que participa dos CEEBs e aprendi tanto sobre arte, meditação e budismo… ficando com o gosto de quero muito mais. Abraços.  

Ana Dalva

A oficina foi tão envolvente que fiquei triste porque acabou, mas ao mesmo tempo estou esperançosa acreditando que o Zé Paiva e a sangha do CEBB criem outras oficinas como essa para nós. Agradeço a todos que nos proporcionaram esses momentos, aqueles que pensaram, que desenharam, que colocaram a ideia no papel e que a tornaram possível. Almejo que as causas e condições ofereçam novas oportunidades como essa. Muito obrigada a todos! Tudo correu muito bem. Parabéns!

Thais

Quanta alegria compartilhada! Foi mesmo uma festa de sensibilidades e ensinamentos! Gratidão a todos os participantes, aos organizadores e abraços afetuosos a Ana Rici e ao nosso mestre fotógrafo Zé Paiva! Parabéns!!! Gratidão

Amélia Tamashiro

Foi muito edificante pra mim, a oportunidade de participar desse Curso tão especial, estando esses 2 dias reunida em uma sala online com pessoas dos mais diversos recantos do Brasil, compartilhando experiências e  infinitas possibilidades  no auspicioso aprendizado da Fotografia Contemplativa, sendo todos envolvidos numa energia vibrante e compassiva como uma grande família!! Foi uma grande Benção!! Gratidão ao Mestre  Zé Paiva , minha amiga Ana Ricl e a todos vocês , por esse Fim de Semana maravilhoso!!

Eloisa Lisboa

Bacopari, a lagoa contemplativa

Em janeiro fiz um retiro de meditação no CEBB Bacopari, centro budista no Rio Grande do Sul orientado pelo Lama Padma Samten, próximo a lagoa homônima. Esta lagoa faz parte de um rosário de lagoas costeiras que começa em Florianópolis e vai até o Uruguai. Mais ao sul fica a Lagoa do Peixe, que dá nome ao Parque Nacional e é considerado um dos mais importantes paradouros para aves migratórias no Brasil. Entre os ilustres visitantes da região estão os flamingos que fogem do inverno chileno e o maçarico-de-papo-vermelho, que percorre mais de 20 mil quilômetros de um polo ao outro. Este parque está no roteiro da nossa Expedição Santuário das Aves.

Na verdade não foi um simples retiro, foi uma experiência. Na primeira semana eu e um amigo ficamos responsáveis por cozinhar e servir as 28 pessoas que estavam no retiro, tudo no estilo Zen Budista. Fomos treinados pela Monja Shoden e pelo tenzo, o cozinheiro da Vila Zen, durante os três primeiros dias. Na segunda semana assumiu o chef oficial do retiro e tirei uma semana para visitar a família. Voltei para fazer a segunda parte do retiro, duas semanas meditando doze horas por dia.

Entre uma coisa e outra, aproveitei para fotografar a bela Lagoa do Bacopari. Como pratico meditação há mais de dez anos minha fotografia tem cada vez mais assumido um olhar contemplativo. Nem sempre medito antes de fotografar, na verdade o próprio ato de fotografar torna-se uma prática meditativa.

Este ano quero retomar as oficinas de fotografia contemplativa que iniciei em 2018. Espero assim beneficiar as pessoas ajudando-as a desenvolver um olhar contemplativo, não só na fotografia, mas na vida.

Fotografia Contemplativa – veja como foi a oficina

No final de semana de 29/junho a 1º/julho Zé Paiva ministrou a oficina de fotografia contemplativa no CEBB (Centro de Estudo Budistas Bodisatva) de Porto Alegre RS. Foi a segunda oficina desse tipo facilitada por ele. A primeira foi ano passado na Oikos em Criciúma SC. A oficina propôs aos participantes um novo olhar através de práticas meditativas e referências dos mestres Chogyam Trungpa Rimpoche, Sensei Kazuaki Tanahashi e Lama Padma Samten. A saídas a campo foram no belíssimo Parque Farroupilha, também conhecido como Parque da Redenção, vizinho ao CEBB. Vejam abaixo as fotos dos participantes.

Mestre Kaz Sensei no Brasil

Palestra de Kazuaki Tanahashi Sensei no Teatro da Hebraica – Porto Alegre RS

Sensei Kazuaki Tanahashi nasceu no Japão em 1933 e mora nos Estados Unidos desde 1977. Artista e contemplativo com uma trajetória incrível — erudito e professor do Zen, mestre artista e caligrafista, foi autor e tradutor de textos budistas do japonês medieval, chinês e sânscrito para o inglês (já publicou mais de quarenta livros em inglês e japonês). No Japão, foi aluno direto do O-Sensei Morihei Ueshiba, fundador do Aikido. Atua desde os anos 60 como ambientalista e pacifista, sendo fundador e diretor das iniciativas A World Without Armies (mundo sem exércitos) para a desmilitarização das nações e  Plutonium Free Future (futuro livre de plutônio).

CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva Caminho do Meio, Viamão, RS

Como todo esse currículo ele consegue ser ao mesmo tempo um poço de sabedoria e de simplicidade. Sua fala é permeada de poesia. Parece que ele estuda cada palavra com cuidado antes de falar. Um pequeno grande homem.

Abertura da exposição UM PINCEL de Kazuaki Tanahashi Sensei, Reitoria da UFRGS Porto Alegre, RS

Acompanhei e fotografei todas as suas atividades no sul do Brasil. Ele chegou no domingo 3 de junho e na segunda de manhã já estava na  UFRGS montando sua exposição. Energia ele tem de sobra na flor dos seus 84 anos de juventude. Na segunda a noite, na abertura da exposição ele pintou seis telas de grandes proporções. Na terça feira deu uma palestra no Teatro da Hebraica. Quarta a noite lançou o livro “Sutra do Coração”. Quinta feira deu duas oficinas de caligrafia no CEBB, uma a tarde e outra a noite. Sexta, sábado e domingo orientou um retiro também no CEBB e, como se não bastasse tudo isso, ainda participou de uma entrevista coletiva domingo a tarde no Instituto Zen Maitreya com diversos mestres e professores do zen budismo e do budismo tibetano no Rio Grande do Sul.

Palestra de Kazuaki Tanahashi Sensei no Teatro da Hebraica – Porto Alegre RS

O responsável pela vinda de Kaz foi Fábio Rodrigues, artista e praticante budista de Joinville. Desde 2016 ele é aluno do Sensei e este ano, com apoio do CEBB e do Lama Samten, ele articulou a vinda do mestre.

Detalhe de “enso” feito durante a palestra no Teatro da Hebraica, Porto Alegre RS

Oficina de caligrafia, CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva Caminho do Meio, Viamão, RS

Oficina de caligrafia, CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva Caminho do Meio, Viamão, RS

Visita de Kazuaki Tanahashi Sensei a Vila Zen, Viamão, RS

Kaz Sensei, Lama Padma Samten e Fábio Rodrigues no CEBB – Viamão, RS

Oficina de fotografia contemplativa

O que a meditação tem a ver com a fotografia?

Nesta oficina, o experiente fotógrafo, Zé Paiva, vai mostrar que fotografia e meditação tem muito a ver. Alternando dinâmicas de meditação e sessões de fotografia, o grupo vai descobrir como produzir imagens que vão além dos condicionamentos usuais do nosso olhar.

Jericoacoara, Ceará – foto de Ze Paiva – Vista Imagens

Inspirado nos ensinamentos do mestre tibetano Chögyam Trungpa Rinpoche e do Lama Padma Samten, Paiva propõe uma abordagem da fotografia desvinculada dos padrões e regras usuais, através de diferentes dinâmicas que serão desenvolvidas durante a oficina.

Buritis na nascente do Rio Sapão, Tocantins, foto de Ze Paiva, Vista Imagens.

Quem pode participar?

Não é necessária nenhuma experiência prévia em meditação nem curso de fotografia. Pode ser usada qualquer câmera. A ideia da oficina é despertar a sensibilidade da fotografia com uma atitude contemplativa. As saídas práticas serão no vizinho Parque Farroupilha (Redenção).

O que levar?

Uma câmera de qualquer modelo. (pode celular também)
Um tripé se tiver.
Usar roupas confortáveis para meditar.

Quando será?

de 29 de junho a 01 de julho de 2018 – sexta, sábado e domingo.

Onde será?

CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva

Rua Garibaldi, 1368 – Veja o mapa!
(próximo à esquina com a Av. Osvaldo Aranha)
Bom Fim, Porto Alegre/RS – Brasil

Programação:

29/06 | sexta-feira | 19h
Roda de Conversa: introdução à dinâmica do curso

30/06 e 01/07 | sábado e domingo
24/02 | sábado
Das 8h às 18h | Orientação, meditação e prática fotográfica (com intervalo para almoço*)

01/07 | domingo
Das 9h às 12h | Compartilhando resultados

TOTAL 13 horas

* O almoço não está incluído no valor do curso. O grupo costuma se reunir e almoçar em algum restaurante da região do Bom Fim.

Inscrições

Vagas limitadas a 20 inscritos.

Contribuição sugerida: R$190,00*

As contribuições são a única e tradicional forma de sustentação dos centros budistas — oferecer sustento é uma prática direta de compaixão e generosidade. Ao contribuir, você apoia a sustentação do CEBB Porto Alegre e do instrutor do curso.

*O valor inclui um livro do autor da série Expedição, “A Natureza do Tocantins.”

Faça sua inscrição online aqui.

Como foi o workshop de Fotografia Contemplativa

Neste final de semana, nos dias 30 de junho a 2 de julho, aconteceu na Oikos, em Criciúma, o primeiro workshop de fotografia contemplativa. A ideia era reunir minha experiência de 34 anos com fotografia profissional e meus 7 anos como praticante de meditação budista. Minha fotografia normalmente tem um caráter contemplativo. Neste workshop meu objetivo era passar esse conteúdo para os participantes de uma forma didática e prática. Foi o que fizemos e tanto pelo resultado como pela avaliação das pessoas que participaram acho que deu certo. Na sexta feira depois de jantar fizemos nossa primeira roda de conversas. No sábado alternamos momentos de meditação, instruções e prática fotográfica nas trilhas da Oikos. No domingo fomos a Nova Veneza onde fizemos uma trilha contemplativa até a bela Cachoeira do Cantão. Vejam abaixo algumas fotos produzidas durante o workshop.

CURSO DE FOTOGRAFIA DE NATUREZA NO TOCANTINS

Arara-canindé (Ara ararauna), Santuário da Vida Selvagem Agua Fria
Arara-canindé (Ara ararauna), Santuário da Vida Selvagem Agua Fria

De 21 à 24 de maio o fotógrafo Zé Paiva vai ministrar um curso de fotografia de natureza no Santuário da Vida Selvagem Água Fria. No curso o experiente e premiado fotógrafo irá ensinar técnicas para fotografar paisagens, flora, fauna e macro. Além disso falará sobre seus projetos, mostrará trabalhos dos fotógrafos que lhe inspiram e discorrerá sobre os aspectos artísticos da fotografia. No curso Paiva irá entremear abordagens teóricas com saídas a campo para os alunos porem rapidamente na prática os conhecimentos transmitidos.

Parque Estadual do Lajeado
Entardecer no Parque Estadual do Lageado

O Santuário da Vida Selvagem Água Fria fica localizado numa área de 7.500 hectares no município de Guaraí no estado do Tocantins, à 206 quilômetros ao norte de Palmas, capital do estado. Está situado num ecótono (região de transição) entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, contígua à grande área do Ribeirão Tranqueira, perfazendo um total de mais de 100.000 hectares. Esta área é considerada de alta importância biológica pelo MMA, um dos últimos maciços verdes no Estado do Tocantins, um hot-spot do cerrado amazônico tocantinense.

Os alunos ficarão hospedados em meio a belíssima natureza local no Aratama Eco Lodge, localizado na mesma área do Santuário.

Percevejos da familia "Coreidae" (adulto e ninfas)
Percevejos da familia “Coreidae”

Mimosa sp.
Mimosa sp.

Serviço

Data: 21 a 24 de Maio de 2015.

Local: Santuário da Vida Selvagem Água Fria, Guaraí – TO. Rodovia BR 153, km 302 (entre as cidades de Guaraí e Presidente Kennedy – TO).

Vagas: 20 participantes.

Público Alvo: fotógrafos iniciantes, fotógrafos das agências públicas e privadas, profissionais da área de meio ambiente e amantes da fotografia em geral que tenham interesse em aprender e aprimorar suas técnicas de fotografia.

Pré-requisitos

 · Ser maior de 18 anos.
· Conhecimento básico de fotografia (velocidade, abertura do diafragma) e possuir câmera fotográfica digital que permita regulagem manual.
· Ainda que as atividades práticas sejam leves e não exijam grandes esforços físicos, é desejável um mínimo de preparo físico e experiência em situações de vida ao ar livre.
· Espírito de equipe, gosto por aprender, compartilhar experiências e conhecer pessoas e lugares.

Conteúdo Programático

1º dia de aula – 9h-12h e 14h-18h

No primeiro dia serão abordados aspectos teóricos em sala de aula, tais como:

• história da fotografia de natureza e de expedições

• estudo dos trabalhos autorais de mestres da fotografia de natureza

• apresentação dos equipamentos usados pelo professor

• análise dos equipamentos existentes no mercado.

A tarde haverá uma saída a campo das 16h às 18h para cumprir uma pauta sugerida pelo professor.

2º dia de aula – 6h-12h e 14h-19h

6h-9h – saída a campo para prática fotográfica

9h-10h – café da manhã

10h-12h – aula em sala – análise das fotos obtidas pelos alunos

12h-14h – almoço

14h-16h – aula em sala

16h-18h – saída a campo para prática fotográfica

Serão abordados os seguintes tópicos:

• comportamento dos animais

• iluminação natural e artificial

3º dia de aula

6h-9h – saída a campo para prática fotográfica

9h-10h – café da manhã

10h-12h – aula em sala – análise das fotos obtidas

12h-14h – almoço

14h- 16h – aula em sala – macrofotografia de plantas e insectos.

16h-18h – saída a campo para prática fotográfica

4º dia de aula

6h-9h – saída a campo para prática fotográfica

9h-10h – café da manhã

10h-12h – análise das fotos dos alunos

12h-14h – almoço

14h – 18h – aula em sala abordando elementos visuais na composição da fotografia e edição de fotos

Observações:

• O que o aluno deve trazer – câmera reflex, tripé, material para limpeza das lentes, baterias e cartões de memória, carregadores, lanterna, capa de chuva, cantil, tênis ou bota para trilha, chapéu, protetor solar e repelente.

• O professor sugere que o aluno leve notebook com o software Adobe Lightroom ou similar para melhor aproveitamento do curso

• Carga Horária: 35h/aula

• Eventualmente podem haver projeções de filmes e fotos a noite.

Inscrições:
 R$ 800,00 à vista (inclui hospedagem e alimentação) ou R$ 900,00 que pode ser parcelado em três vezes.
José Luiz Martins (Zé) Paiva trocou a engenharia pela fotografia após uma longa viagem pela Europa e norte da África, em 1983. Iniciou na sucursal do jornal “O Globo” em Porto Alegre. Aprimorou seus estudos em 1993 no International Center of Photography, em Nova Iorque. Em 2012 concluiu sua pós graduação em fotografia pela UNIVALI. Ensinou fotografia na UDESC, FURB e ESPM. Realizou exposições nas principais cidades do Brasil e recebeu diversos prêmios, entre eles o Raulino Reitz, da Fundação Do Meio Ambiente de Santa Catarina, em 2002, e menções honrosas no International Photo Awards, em Nova Iorque, em 2005, 2006 e 2012, e no Prix de La Photographie, em Paris, em 2007. Em 2009 foi selecionado para a coleção Pirelli / MASP de fotografia. Em 2010 foi finalista do prêmio Conrado Wessel. Em 2012 recebeu o prêmio Marc Ferrez da FUNARTE. Em 2004, lançou o livro Santa Catarina – cores e sentimentos, pela editora Escrituras. Concebeu e coordenou o projeto do livro Expedição Natureza Santa Catarina, lançado em 2005. Em 2008 lançou o segundo livro da série, Expedição Natureza Gaúcha. Em 2012 lançou o terceiro livro da série Expedição: a Natureza do Tocantins.

Dul-tson-kyil-khor, a mandala de pó colorido

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Durante oito dias o monge Tenzin Thutop, do Mosteiro Namgyal de Ithaca NY, trabalhou construindo uma mandala de areia, uma antiga prática do budismo tibetano. No oitavo dia, para surpresa e admiração dos nossos olhos ocidentais, ele tranquilamente desmanchou a mandala, depois de algumas preces, distribuiu alguns punhados de areia para o público e jogou o resto num pequeno lago, numa cerimônia que durou alguns minutos.

Esta mandala de areia foi parte da programação da II Semana de cultura Tibetana,  que aconteceu de 27 de maio a 4 de junho de 2011 na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, e foi promovida pelo Centro de Cultura Tibetana, com apoio do escritório do Tibete em Nova Iorque. Acompanhando a mandala de areia estava a exposição coletiva “The Missing Peace” e fotos históricas da fuga e exílio do Dalai Lama, além de thangkas tibetanas (pinturas em tecido com motivos budistas). O evento teve palestrantes ilustres como Robert Barnett, da Columbia University, os jornalistas Haroldo Castro e Luis Pelegrini, além do representante de S.S Dalai Lama para a América Latina, Tsewang Phuntso, entre outros. Além disso houve um jantar tibetano com um chef que além de cozinhar, canta e pinta, Ogyen Shak.

Mandala significa casa ou palácio. No caso da mandala budista, o significado seria o  palácio da mente do Buda, onde o azul da mesa simboliza o céu, ou espaço vital. A mandala é feita com milhões de grãos de areia colorida, ou melhor, pó de mármore. Os próprios monges quebram as pedras com marreta, trituram e peneiram o mármore até ele ficar finíssimo. Depois disso tingem várias vezes em mais de vinte tons distintos. Esta prática antigamente era feita somente nos mosteiros nas luas cheia de alguns meses específicos. Hoje em dia é também feita em eventos como este para difundir a arte e a filosofia tibetana. Ela representa a impermanência de tudo na vida e o desapego, principalmente do monge que a realizou.

Semana Tibetana em Florianópolis

Caros amigos

Dia 27 de maio começa a II Semana de Cultura Tibetana em Florianópolis, que acontecerá na Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Durante 9 dias teremos palestras, filmes, exposições de arte, mandala de areia e workshops. Entre os palestrantes estão: Lia Diskin – fundadora da Palas Athena, Tsewang Phuntso – representante de SS Dalai Lama na América, Robbie Barnett – professor da Columbia University e o Lama Padma Samten – presidente do Centro de Estudos Budistas Bodisatva. Haverá também uma mesa redonda com os jornalistas Arthur Veríssimo (Trip), Haroldo Castro, Luis Pelegrini (Planeta) , entre outros. A artista Tiffany Gyatso ministrará um workshop de pintura tibetana. Poderemos conhecer a culinária tibetana em um jantar preparado por um chef tibetano, com direito a música típica interpretada pelo próprio chef.

Eu sou o curador das exposições e responsável pela mandala de areia.

A exposição “The Missing Peace” – artistas consideram o Dalai Lama – é uma exposição coletiva que foi criada pela Fundação Dalai Lama e pelo comitê 100 pelo Tibete, onde os artistas mostram a sua visão pessoal sobre o Dalai Lama. São 88 artistas de 30 países (incluindo os brasileiros Sebastião Salgado e Adriana Varejão).

Tendo a vida do Dalai Lama como inspiração o projeto tem como objetivo chamar a atenção do mundo para a busca da paz. Segundo o Dalai Lama, na apresentação do livro com as obras, “Estas obras de arte buscam criar zonas de paz, e tem a intenção de inspirar outros a gerar compaixão, amor e paciência, que são essenciais se o ser humano quiser atingir a felicidade.”

Entre os artistas do projeto estão famosos como Laurie Anderson, Richard Avedon e o ator Richard Gere mostrando suas habilidades como fotógrafo. Aqui em Florianópolis teremos 14 obras desse projeto em excelentes reproduções que compõem o “The Missing Peace in a box”.

Haverá também uma exposição de Thangkas tibetanas (uma pintura em tecido com motivos budistas,espécie de altar móvel) vindas do Mosteiro Namgyal, trazidas pelos monges que irão fazer durante nove dias uma mandala com milhares de grãos de areia. No último dia a mandala será desmontada num ritual que celebrará a impermanência. Além disso tudo ainda teremos fotos históricas da fuga de SS Dalai Lama do Tibete e dos tibetanos em exílio na Índia.

Confiram a programação completa no link e façam sua inscrição logo pois as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas no próprio site.

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