O Somsilêncio vai a Blumenau

“O Somsilêncio da Imagem”, exposição fotográfica de Zé Paiva, que foi exibida pela primeira vez na galeria de arte da Assembléia Legislativa de Santa Catarina em novembro de 2018, terá nova temporada. Dessa vez será no Museu de Arte de Blumenau, que fica no prédio histórico da Fundação Cultural de Blumenau. A abertura será especial, pois simultaneamente estarão sendo inauguradas diversas exposições que acontecerão nos diferentes espaços do Museu.

Fundação Cultural de Blumenau, antigo prédio Sede da Colônia de Blumenau (1875), Centro Histórico.

Para quem ainda não conheceu, este ensaio é composto por fotografias contemplativas feitas em diversos lugares do mundo. A fotografia contemplativa é aquela em que o autor fotografa os lugares numa atitude meditativa em que busca sair dos condicionamentos usuais do olhar, desvinculando-se assim das regras e padrões usuais.

Na exposição as imagens foram costuradas com haikais de Matsuo Bashô, poeta japonês do século XVII, considerado um dos maiores escritores daquele país. Os haikais são poemas curtos de 3 linhas, nos quais a primeira tem 5 sílabas, a segunda 7 e a terceira 5 novamente.

Veja abaixo algumas das imagens que serão exibidas. As fotografias estarão a venda. Para adquiri-las entre em contato.

ONDE:

Sala Roy Kellermann – Museu de Arte de Blumenau – Fundação Cultural de Blumenau, Rua XV de Novembro, 161 – Centro, Blumenau – SC

QUANDO:

Conversa com os artistas: 4 de julho às 19 horas.

Abertura das exposições: 4 de julho às 20 horas.

Visitação: De 5 de Julho a 25 de Agosto de 2019 – de terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.

CONTATO:

Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone (47) 3381 6176.

Classificação indicativa de idade: Livre.

Entrada franca.

Como falar com as árvores

A exposição “Como falar com as árvores” é uma coletiva que comemora os cinco anos do programa de residência artística Labverde. Este programa acontece uma vez por ano na Floresta Amazônica e reúne artistas do mundo todo durante dez dias para uma imersão criativa. A residência acontece em dois locais: uma parte num barco regional e outra parte na Reserva Florestal Adolpho Ducke, administrada pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia.

Um dos diferenciais do programa é unir artistas e cientistas na equipe que media os trabalhos. Segundo o site do Labverde: “Experimentação e conhecimento serão ferramentas para inspirar os processos de trabalho artístico e discursos contextualizados. Através da apropriação da natureza espera-se que os participantes promovam expressões estéticas e poéticas que impulsionem uma relação consciente entre humanidade e a natureza.”

Depois de visitar a exposição, que acontece na cidade do Rio de Janeiro, o fotógrafo Zé Paiva destaca o trabalho de duas artistas que estão nessa coletiva:

Simone Fontana Reis exibe o trabalho “A procura da paisagem perdida”. A obra foi feita com goma de mandioca, terra de cupinzeiro e carvão sobre papel. A artista há mais de vinte anos pesquisa florestas, orquídeas e a etnia indígena Kadiueu.

O outro trabalho em destaque é a série “Irreversíveis”, de Renata Padovan. Há mais de vinte anos, Renata tem como foco de seu trabalho lugares em que a interferência humana alterou drasticamente a paisagem, afetando, de forma irreversível, as condições ambientais e sociais da região. Durante a residência, ela fotografou a instalação que criou no cemitério de árvores da usina hidrelétrica de Balbina, um lago de 2.360 km² que inundou parte da floresta causando um impacto ambiental enorme para gerar apenas 250 megawatts, insuficientes sequer para abastecer Manaus.

A exposição acontece na galeria Z42, que está instalada num charmoso casarão de 1500 m² construído na década de 30 no Cosme Velho. Vale a visita, tanto pela exposição quanto pela galeria em si.

SERVIÇO

Onde: Galeria Z42, Rua Filinto de Almeida, 42, Cosme Velho, Rio de Janeiro.

Quando: até 28/junho – de segunda a sexta, das 13h às 18h.

Exposição sobre a Expedição Pantanal 2019

Fomos convidados pelo SESC Santa Catarina para organizarmos uma exposição sobre a Expedição Pantanal que fizemos em Fevereiro deste ano. A exposição será em Junho nas unidades de Balneário Camboriú e Itajaí. Em breve, mais detalhes. Enquanto isso, vejam algumas fotos dos expedicionários que estiveram por lá conosco curtindo e fotografando a exuberante flora e fauna local e desfrutando da excelente estrutura do Hotel SESC Porto Cercado, às margens do Rio Cuiabá.

 

Festival de Fotografia Floripa na Foto

De 20 a 23 de março de 2019 aconteceu em Floripa a quinta edição do Festival Floripa na Foto. O evento buscou uma programação voltada para a fotografia como processo e reelaboração cultural humanizadora. Foram 15 exposições individuais e coletivas, 6 workshops, 10 palestras, lançamentos de livros, exibição de filmes e o Fórum Fotografia, Arte e Educação.

Este ano houve a participação de convidados renomados de todo Brasil e do exterior. Marcelo Greco, por exemplo, ministrou o workshop “Diários Fotográficos – Histórias pessoais em narrativas visuais” e discutiu o tema “Missões Fotográficas Francesas” na sua palestra. Outro convidado foi o fotógrafo Santiago Escobar-Jaramillo, da Colômbia, que ministrou o Workshop “Construção de Maquete de Fotolivro”, além de promover a palestra de abertura do Festival.

As atividades foram na sua maioria nas dependências do CIC Centro Integrado de Cultura, mas também houveram exposições em outros locais como Fundação Cultural BADESC, Museu Histórico de Santa Catarina, Centro Cultural da UFSC, etc. Duas exposições coletivas foram frutos de convocatórias: “Existiresistir” e “Vestiremos as cores que quisermos”. Tive a felicidade de ter duas fotografias da série “O Somsilêncio da Imagem” selecionadas para a primeira.

O evento foi organizado pela Duo Arte, NEFA Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte, UDESC, CEART e LIFE Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores. Veja aqui a programação completa das exposições.

A Estranha Xícara

Está em cartaz no Instituto Ling, em Porto Alegre, a exposição de fotografias “A Estranha Xícara”, do meu amigo Luiz Carlos Felizardo. “Feliz”, para os amigos, é um dos grandes fotógrafos brasileiros. Tem um currículo invejável. Foi bolsista da Comissão Fullbright na década de 80 trabalhando sob a supervisão do mestre Frederick Sommer no Arizona. Expôs em várias cidades do Brasil e do exterior e, em 2011, foi o autor homenageado no Festival de Fotografia de Porto Alegre, com uma exposição retrospectiva no Santander Cultural. Como se não bastasse, ainda é um excelente escritor. Foi colunista da Revista Aplauso por muitos anos e publicou dois livros de crônicas: Relógio de Ver e Imago (vale a pena ler os dois).

Alguns anos atrás, quando estive pela primeira vez no seu apartamento, ele me mostrou uma das primeiras experiências onde mesclava uma de suas magníficas fotografias em preto e branco (uma ruela em alguma cidade medieval européia) com um cachorrinho fotógrafo de nome Droopy. Fiquei muito surpreso com a imagem, pois quebrava todo o paradigma que eu tinha formado sobre a obra do Felizardo. Um fotógrafo na linhagem direta dos mestres da straight photography: Weston, Adams, Stieglitz e outros. Fotografou muito tempo com câmeras de formato grande, aquelas que tem um fole e que o fotógrafo se esconde sob um pano preto para visualizar a imagem. Na época ele já estava com ataxia, uma doença que compromete seriamente a coordenação motora. Então aquele era o caminho que havia escolhido para seguir seu trabalho autoral. Resumindo, não consegui ter uma opinião sobre a imagem que ele me mostrava, fiquei desconcertado.

Vários anos depois tenho o prazer de ver esse trabalho exposto na galeria do Instituto Ling. Agora faz muito sentido. Talvez porque eu tenha vindo preparado para essa nova linguagem do Feliz.  Estão expostas as imagens e os objetos pessoais que deram origem às mesmas. O título da mostra refere-se ao poema Cerâmica (1962), de Carlos Drummond de Andrade: Os cacos da vida, colados, formam uma estranha xícara./ Sem uso, / ela nos espia do aparador. Se estiver em Porto Alegre, não deixe de ver a exposição. Feliz tem lugar de destaque no panteão dos meus mestres.

QUANDO:

De 20 de novembro de 2018 a 23 de março de 2019

Segunda a sexta-feira das 10h30 às 22h;
Sábados, das 10h30 às 20h;
Domingos e feriados: fechado.

Dica: Lá tem uma filial do ótimo Press Café, mas funciona somente até as 20 horas.

Entrada franca

ONDE:

Instituto Ling

Rua João Caetano, 440 | Bairro Três Figueiras
Porto Alegre | RS

51 3533 5700

LUIZ CARLOS FELIZARDO (Porto Alegre, 1949)

Cursou Arquitetura na UFRGS entre 1968 e 1972, quando passou a dedicar-se exclusivamente à fotografia. Participou de mostras coletivas e individuais no Brasil, América Latina, EUA e Europa, dentre as quais se destacam: Signos de la Bienal — Síria, Tunísia e Argélia; Missões 300 Anos — A Visão do Artista; La Fotografía Iberoamericana, Madrid; Fotografía Brasileña: Historia y Contemporaneidad, Cali, Colombia (curadoria de Frederico Morais); Jogo do Olhar, MASP; Brasilianische Fotografie 1946-1998 (curadoria de Rubens Fernandes Junior), Kunstmuseum Wolfsburg, Alemanha / Fundação António Cupertino de Miranda,  Porto (Portugal); Percurso de um olhar, UFRGS.

Em 2008 recebeu a Bolsa de Incentivo à Criação da FUNARTE para desenvolvimento de seu projeto Querência. Bolsista da Comissão Fulbright (1984/1985), trabalhou sob supervisão de Frederick Sommer (1905-1999) em Prescott, Arizona, EUA.  Autor dos livros O Relógio de Ver e IMAGO. Em 2011 foi publicado A Fotografia de Luiz Carlos Felizardo e realizada exposição retrospectiva de sua obra no Santander Cultural, no Fotograma de Montevideo (Uruguai) e em Fortaleza, 2012.

Foto: Carlos Macedo / Agência RBS

O Somsilêncio na Assembleia

Dia 30 de novembro abriu a nova exposição de Zé Paiva na Assembleia Legislativa de Santa Catarina: O Somsilêncio da Imagem. São fotografias contemplativas dos últimos anos de sua produção autoral. A seleção de fotos foi inspirada no trabalho de haikais de Matsuo Bashô, um poeta japonês do século XVII, considerado um dos maiores escritores daquele pais. Cada foto da exposição é acompanhada por um poema de Bashô.

Confira aqui o making off da identidade visual da exposição!

Veja abaixo algumas fotos da exposição montada e da abertura. Mais abaixo, os horários e dias de visitação. Todas as obras estão a venda com preços especiais até o final da exposição. Consulte-nos pelo email ze@vistaimagens.com.br

A Exposição é composta por 17 obras no total, sendo 10 coloridas e 7 preto & branco. A impressão das fotografias seguiu rigorosos padrões museológicos para garantir maior durabilidade (estimada em mais de 100 anos). Quatro obras foram impressas em papel Canson Edition 100% algodão e 13 obras foram impressas em Canvas Canson, todas com pigmentos minerais. As obras em canvas receberam um acabamento em bambu para combinar com os poemas japoneses “haikais” de Matsuo Bashô.

SERVIÇO

VISITAÇÃO: 31 de outubro a 19 de novembro, de segunda a sexta das 7 às 19 horas.
> Nos dias 15 e 16 de Novembro (Feriado da República) a galeria estará fechada.
> No último dia teremos uma FINISSAGE: Zé Paiva estará toda a tarde na galeria para receber e interagir com os visitantes.

LOCAL: Galeria de Arte da ALESC – Rua Jorge Luz Fontes 310 – Florianópolis SC

ENTRADA GRATUITA

O Somsilêncio da Imagem

O Somsilêncio da Imagem é nome da próxima exposição de Zé Paiva que vai abrir dia 30 de outubro às 19h na Galeria de Arte da ALESC, Assembléia Legislativa de Santa Catarina, onde fica até 16 de novembro.

A exposição foi inspirada nos haikais de Matsuo Bashô, um poeta japonês do século XVII, considerado um dos maiores escritores daquele pais. Os haikais são poemas curtos de 3 linhas, nos quais a primeira tem 5 sílabas, a segunda 7 e a terceira 5 novamente.

百里来たり                        caminhei cem léguas –

ほどは雲井の                    envolvido pelas nuvens

下涼み                                gozo a sua frescura

A exposição será composta por 16 obras, cada uma acompanhada por um haikai.

O texto de apresentação é do escritor Fábio Brüggemann e o design de Maurício Paiva. Para criar a identidade visual da exposição Maurício pesquisou a cultura japonesa e chegou num resultado muito interessante que lembra a caligrafia dos ideogramas orientais.

SERVIÇO

Abertura: 30 de outubro de 2018 às 19 horas.

Visitação: 31 de outubro a 19 de novembro das 7 às 19 horas.

No dia 19 de novembro Z’é Paiva estará a tarde recebendo o público.

Onde: Galeria de Arte da ALESC – Rua Jorge Luz Fontes 310 – Florianópolis SC

ENTRADA GRATUITA

Festival de Fotografia de Paraty

Este ano fui pela segunda vez ao famoso PEF – Paraty em Foco, o festival de fotografia de Paraty, que já está na sua 14ª edição (um dos mais antigos do Brasil). Os festivais de fotografia tiveram origem nas semanas de fotografia da FUNARTE na década de 80. Hoje temos vários festivais em diversas cidades do Brasil. Este ano já estive no FestFoto em Porto Alegre, inspirado no FotoFest de Houston, e estive também no BC Foto Festival, que foi em agosto em Balneário Camboriú.

Os festivais são muito interessantes pois além de você poder fazer workshops, leituras de portfólio, ver exposições, palestras e projeções, ainda tem a oportunidade de encontrar e conhecer fotógrafos do Brasil e até do exterior. Para um fotógrafo, seja profissional ou amador, é muito estimulante, além de eventualmente propiciar contatos para novos projetos.

Este ano entrei na convocatória para expor no PEF com o meu ensaio “Iluminados, personagens da Ilha de Santa Catarina”, que foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Marc Ferrez em 2012. Para minha alegria recebeu menção honrosa no Paraty em Foco.

Maureen Bisilliat e Sergio Burgi – foto de Nereu Jr.

Apesar da escassez de patrocínios, o festival teve muitas atrações e convidados ilustres como a homenageada de 2018 Maureen Bisilliat, fotógrafa inglesa naturalizada brasileira, que exibiu seu ensaio “A João Guimarães Rosa” e participou da mesa “Equivalências”, onde foi entrevistada por Sérgio Burgi.

Eu tive a oportunidade de participar do workshop sobre Curadoria em Fotografia de Éder Chiodetto, considerado por muitos um dos mais importantes curadores de fotografia hoje no Brasil. Foi muito interessante e me ajudou bastante na edição do trabalho que vou exibir dia 30 de outubro na galeria da Assembléia Legislativa do estado de Santa Catarina: “O somsilêncio da imagem”.

Irving Penn e German Lorca em São Paulo

Final de agosto fui a São Paulo para a sp-arte/foto, a maior feira de galerias de fotografia do Brasil, e aproveitei para ver duas grandes exposições: Irving Penn, no IMS, e German Lorca no Itaú cultural. Claro que acabei aproveitando para ir ao novo SESC da Avenida Paulista, onde vi uma exposição incrível de vídeo-arte de Bill Viola e conhecer a Japan House, também na Paulista. Mas nesse post vou me deter no assunto-título.

Irving Penn

Criado em 1992 em Poços de Caldas MG, o Instituto Moreira Salles conta com uma sede no Rio de Janeiro e desde setembro de 2017 com outra sede na Avenida Paulista. Tem um acervo fabuloso nas áreas de fotografia, literatura, música e iconografia, mas também gosta de cinema. A sede da Paulista impressiona. Além de uma arquitetura arrojada conta com vários espaços expositivos somando 1200 metros quadrados, café, livraria, cineteatro e uma enorme biblioteca dedicada a fotografia.

Eu confesso que conhecia pouco o trabalho de Irving Penn, achava que era um fotógrafo de moda de Nova Iorque. Na verdade ele foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX e super eclético nos temas abordados. A exposição que está no IMS foi realizada pelo Metropolitam Museum de Nova Iorque ano passado para comemorar cem anos do nascimento do fotógrafo e conta com mais de 230 fotografias feitas em 70 anos de carreira. Me impressionaram principalmente as fotografias da série feita em Cusco, Peru, em 1948, e a série de cigarros, feita em estúdio em 1972.

German Lorca

Alguns passos adiante também na Avenida Paulista, está o Itaú cultural. O espaço homenageou os 70 anos de atividade do fotógrafo German Lorca com uma grande exposição retrospectiva. A exposição, com curadoria de Rubens Fernandes Jr., ocupa dois andares do instituto. A mostra apresenta um mosaico do seu trabalho, tanto publicitário quanto autoral. Lorca participou do famoso Foto Cine Clube Bandeirantes onde começou a desenvolver seus ensaios autorais no final dos anos 40. Através do seu trabalho pode-se ver a mudança das paisagens da capital paulista. Além de fotografias a exposição também apresenta diversas câmeras e objetos pessoais do artista.

A grande surpresa foi encontrar Lorca quando eu visitava a exposição. Ele estava sentado logo na entrada e conversamos durante um longo tempo, obviamente sobre fotografia. Aos 96 anos ele continua em atividade e já fotografa com celular.

Mestre Kaz Sensei no Brasil

Palestra de Kazuaki Tanahashi Sensei no Teatro da Hebraica – Porto Alegre RS

Sensei Kazuaki Tanahashi nasceu no Japão em 1933 e mora nos Estados Unidos desde 1977. Artista e contemplativo com uma trajetória incrível — erudito e professor do Zen, mestre artista e caligrafista, foi autor e tradutor de textos budistas do japonês medieval, chinês e sânscrito para o inglês (já publicou mais de quarenta livros em inglês e japonês). No Japão, foi aluno direto do O-Sensei Morihei Ueshiba, fundador do Aikido. Atua desde os anos 60 como ambientalista e pacifista, sendo fundador e diretor das iniciativas A World Without Armies (mundo sem exércitos) para a desmilitarização das nações e  Plutonium Free Future (futuro livre de plutônio).

CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva Caminho do Meio, Viamão, RS

Como todo esse currículo ele consegue ser ao mesmo tempo um poço de sabedoria e de simplicidade. Sua fala é permeada de poesia. Parece que ele estuda cada palavra com cuidado antes de falar. Um pequeno grande homem.

Abertura da exposição UM PINCEL de Kazuaki Tanahashi Sensei, Reitoria da UFRGS Porto Alegre, RS

Acompanhei e fotografei todas as suas atividades no sul do Brasil. Ele chegou no domingo 3 de junho e na segunda de manhã já estava na  UFRGS montando sua exposição. Energia ele tem de sobra na flor dos seus 84 anos de juventude. Na segunda a noite, na abertura da exposição ele pintou seis telas de grandes proporções. Na terça feira deu uma palestra no Teatro da Hebraica. Quarta a noite lançou o livro “Sutra do Coração”. Quinta feira deu duas oficinas de caligrafia no CEBB, uma a tarde e outra a noite. Sexta, sábado e domingo orientou um retiro também no CEBB e, como se não bastasse tudo isso, ainda participou de uma entrevista coletiva domingo a tarde no Instituto Zen Maitreya com diversos mestres e professores do zen budismo e do budismo tibetano no Rio Grande do Sul.

Palestra de Kazuaki Tanahashi Sensei no Teatro da Hebraica – Porto Alegre RS

O responsável pela vinda de Kaz foi Fábio Rodrigues, artista e praticante budista de Joinville. Desde 2016 ele é aluno do Sensei e este ano, com apoio do CEBB e do Lama Samten, ele articulou a vinda do mestre.

Detalhe de “enso” feito durante a palestra no Teatro da Hebraica, Porto Alegre RS

Oficina de caligrafia, CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva Caminho do Meio, Viamão, RS

Oficina de caligrafia, CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva Caminho do Meio, Viamão, RS

Visita de Kazuaki Tanahashi Sensei a Vila Zen, Viamão, RS

Kaz Sensei, Lama Padma Samten e Fábio Rodrigues no CEBB – Viamão, RS