PROJETO EXPEDIÇÃO NATUREZA DA ILHA

Estamos em fase de captação de um novo projeto: Expedição Natureza da Ilha, que vai resultar num livro (o quarto da série Expedições), numa exposição itinerante, palestras, oficinas, e-book e um hotsite. Veja aqui abaixo um resumo do projeto e como apoia-lo.

Se você preferir pode baixar o PDF desse portfólio. Qualquer dúvida não hesite em entrar em contato conosco. Teremos o maior prazer em esclarecer.

Fotografia contemplativa no sukhavati

No final de semana de 17 a 19 de março de 2023 Zé Paiva ofereceu sua primeira oficina de fotografia contemplativa do ano. Foi no Sukhavati, um centro budista que faz parte da rede do CEBB Centro de Estudos Budistas Bodisatva, fundado pelo Lama brasileiro Padma Samten em 1986 e que hoje congrega mais de 60 unidades espalhadas pelo Brasil.

Esta oficina foi oferecida de forma híbrida, com alguns alunos presenciais e outros online de várias partes do Brasil. Mesmo assim nos sentimos como numa grande roda trocando experiências. A oficina começou sexta a noite com uma apresentação, continuou sábado pela manhã e tarde com teorias e práticas de meditação e de fotografia e finalizou domingo pela manhã com a apresentação das fotografias produzidas, comentadas por Zé Paiva e pelos participantes. Tudo isso em meio as araucárias da Serra da Graciosa no Paraná.

Veja abaixo alguns depoimentos das participantes:

Eu adorei participar da oficina!!! A generosidade do Zé, as experiências enriquecedoras de cada um, os ensinamentos dos mestres, a alegria e a contemplação que permearam todos os encontros e se estenderam além deles. Gratidão ao Zé por ter proporcionado tudo isso e a cada um dos companheiros de jornada!!!

Guta Teixeira

Gostaria de expressar minha sincera gratidão por ter participado da oficina de fotografia contemplativa. Foi uma experiência incrível, inspiradora e muito significativa para mim. Zé Paiva! Foi muito generoso de sua parte compartilhar seus conhecimentos e técnicas de fotografia, bem como sua filosofia de vida e a importância da conexão da fotografia com os ensinamentos budistas. Acredito que sua abordagem da fotografia como caminho do Dharma é muito valiosa e inspiradora para todos nós que desejamos crescer e evoluir espiritualmente. Mais uma vez, obrigado por dedicar seu tempo e talento para nos guiar nessa jornada fotográfica e nos ajudar a descobrir a beleza e a sabedoria da natureza. Sua oficina foi um verdadeiro presente.

Celma Baggio

Que oficina inspiradora! Muita generosidade envolvida, hein, Zé Paiva? Compartilhou o seu fluxo de trabalho, ofereceu dicas para apurarmos o nosso olhar e aperfeiçoar os shots, usufruindo da luz e do espaço , tudo permeado pela contemplação. Foi incrível vivenciar a oficina ao embalo de poemas de Quintana, de Manoel de Barros e dos preciosos ensinamentos de mestres na arte da contemplação. E os banquetes oferecidos pelas mãos da Ber e da Carol? E o cenário maravilhoso? E as conversas, as trocas? A meditação? Os amigos que fizemos? Ameeeiii!

Thais Mérida

Zé Paiva, não tenho nem palavras… tive infinitos insights, uma sensação da vida alcançando sua potencialidade máxima. As fotos, o conhecimento, a arte, todas como meios hábeis para mudar nosso olhar para a realidade. Eu tive uma mudança de visão, passei a ver a beleza em tudo, e isso graças a essa oficina maravilhosa.

Anne Moraes

Zé Paiva, agradeço pela oficina de Foto Contemplativa, fui conduzida de uma forma muito habilidosa e carinhosa nessa jornada, e agradeço também a todas as pessoas que participaram, foi incrível nossa interação, tanto presencial, quanto on line. Esse olhar contemplativo, essa pausa, ausência de pressa e expectativa. Foi muito leve e alegre, e ao mesmo tempo profissional e profundo, foi um verdadeiro suspiro para a minha alma, ainda estou vibrando toda essa energia.

Carol Wuo

Agradeço ao Zé Paiva e a todo grupo pela oportunidade de fazer essa oficina de Fotografia Contemplativa! Ao fazer uma ponte muito criativa entre Fotografia e Budismo, certamente ampliou meu olhar estético e contemplativo! Muito obrigada ! Abraços

Margaret Schaeffer

Agradeço ao Zé e a todos os envolvidos por essa oportunidade incrível. A oficina foi muito divertida e inspiradora. Com certeza mudou para sempre minha forma, não só de fotografar, mas também de olhar para vida e para todas as coisas que estão ao meu redor. Gratidão.

Gabi Cristina da Silva

Foi realmente nutritivo o curso, visual, espiritual e emocionalmente (coragem, surpresa, alegria, medo – de ter feito uma foto horrorosa, rsrs). Mas a suavidade e a didática do Zé dão a mão e mostram que o caminho é seguro. Agradeço ao Universo ter me dado esse presente. Nem sei como fiquei sabendo. Rsrsrs
Acho que foi uma navegação que deu certo. Agradeço de coração ao Zé, e peço que informe os próximos passos. Meu espírito está repleto de agradecimento e felicidade. Meu olhar, expandido!

Roseli Fontaniello

Expedição Fotográfica Araguaia 2023

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venha conhecer onde o cerrado encontra a amazônia e o pantanal no coração do brasil!

Nesta expedição iremos conhecer o Parque Estadual do Cantão e a Ilha do Bananal, onde fica o Parque Nacional do Araguaia.

O Parque do Cantão está localizado no encontro dos rios Javaés e Coco. É uma unidade de conservação com cerca de 90 mil hectares de área, entrecortado por florestas amazônicas, vegetação de cerrado e com mais de 800 lagos que na época da cheia se interligam.

Na região norte da ilha do Bananal localiza-se o Parque Nacional do Araguaia, cujo objetivo é a preservação ambiental aliado a conservação cultural do Parque Indígena do Araguaia onde estão as aldeias indígenas das etnias Carajás e Javaés. A Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo, com uma extensão de 320 km e com aproximadamente 55 km de largura, formada pelos rios Araguaia e Javaés.

A região tem uma fauna riquíssima com diversas espécies de aves, mamíferos e répteis: colhereiros, tuiuiús, ciganas, jacarés, ariranhas, tartarugas e veados, entre outros. O clima é bem definido com apenas duas estações: verão (estação da seca) de junho a outubro, e inverno (estação das chuvas) de novembro a maio.

A expedição fotográfica conta com a orientação fotográfica do experiente e premiado fotógrafo Zé Paiva que vai dar dicas sobre fotografias de paisagem, fauna, flora, macro e light painting, tudo na prática:

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ITINERÁRIO DE VIAGEM – 6 a 10 DE SETEMBRO

Terça-feira – 5 de setembro – Palmas

19h00 – Aula inaugural (em hotel a definir) e jantar livre com Zé Paiva.

Quarta-feira – 6 de setembro – Palmas – Caseara

7h00 – Café da manhã.

8h00 – Saída de Palmas em direção a Caseara. No caminho parada em casa de pamonha, curau e bolo de milho.

12h00 – Chegada à Pousada Sonho Meu em Caseara.

12h30 – Saída para o almoço.

14h00 – Na parte da tarde, após as orientações de comportamento na floresta por nossa equipe, sairemos embarcados da pousada rumo ao Parque Estadual do Cantão. A bordo de uma lancha rápida e com todos os equipamentos de segurança, subiremos pelo Rio do Coco até a sede do Parque Estadual do Cantão para nossa primeira caminhada na floresta. No retorno há possibilidade de lindas imagens do pôr do sol.

20h00 – Jantar e orientações sobre a expedição do dia seguinte.

Quinta-feira – 7 de setembro – Caseara

7h00 – Café da manhã

Após o café da manhã, deixaremos a pousada e, embarcados, realizaremos nosso deslocamento pelo Rio Araguaia. Vamos seguir costeando o Parque Estadual do Cantão, de um lado, e na outra margem o estado do Pará, até a Foz do Rio Javaés, onde fica a ilha que abriga o Araguaia Lodge (vizinha à Ilha do Bananal). Durante o trajeto teremos a oportunidade de tomar banho e fotografar inúmeras praias desertas de areias brancas onde poderemos encontrar tartarugas-da-amazônia desovando nessa época.

O Araguaia Lodge está localizado em uma ilha de 54 hectares no Rio Araguaia. Está equipada com grandes barracas equipadas com camas, roupas de cama e banho. O Lodge dispõe de um moderno sistema de energia solar e internet e de uma típica cozinha ribeirinha.

12h30 – Almoço com comida estilo ribeirinha feita em fogão a lenha. Após o almoço e um merecido descanso no “redário” com vista do Rio Araguaia.

14h30 – Sairemos embarcados novamente para conhecer alguns dos mais de 800 lagos do Parque Estadual do Cantão. Vamos navegar pelo Rio Javaézinho através de estreitos canais nos quais poderemos observar a vida silvestre da região. Ao pôr do sol chegaremos de volta à nossa base, onde está tudo estará organizado para o nosso primeiro pernoite na Floresta.

Sexta-feira – 8 de setembro – Araguaia Lodge

6h00 – Acordando bem cedinho com os pássaros, nosso chef vai preparar um saboroso café da manhã, e
seguiremos embarcados para o interior da maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, sede do Parque Nacional do Araguaia. A ilha do Bananal é um lugar muito preservado, repleto de histórias. Nossa equipe de guias vai contar causos e lendas desta antiga região.

12h00 – Retorno para o Lodge e almoço.

14h00 – Na parte da tarde sairemos para fazer uma caminhada na ilha, onde todos conhecerão um pouco da vegetação da floresta amazônica e suas plantas medicinais. Uma trilha 100% sombreada, dentro de uma floresta alta, passando por lagos e praias desertas. Ao final um delicioso banho de rio e fotos ao pôr do sol.

20h00 – Jantar. Após a refeição sairemos embarcados em busca do maior jacaré das Américas, o
Jacaré-açu, que domina os lagos e rios amazônicos. Retorno e pernoite

Sábado – 9 de setembro – Araguaia Lodge

6h00 – Café da manhã. Após o café da manhã, sairemos embarcados para procurar os botos (Iria araguaienses), uma espécie de golfinho endêmico do Rio Araguaia. Esta espécie foi descrita nos livros de ciência no ano de 2014 pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Muito dóceis tentaremos observá-los nos rios da região.

Durante os passeios, teremos a oportunidade de tomar deliciosos banhos em águas quentes e claras do Rio Araguaia e seus afluentes que saem do interior da Ilha do Bananal.

12h00 – Almoço

À tarde partiremos para mais um safári embarcado para observar a avifauna da região, uma oportunidade única de apreciar a natureza em seu estado natural. Nossos guias tem muito conhecimento sobre a região e podem tirar suas dúvidas sobre este ambiente de transição de biomas. No final da tarde vamos parar em uma praia para fotografar o pôr do sol.

20h – Após jantar partiremos para mais um safári para observar animais de hábitos noturnos.

Domingo – 10 de setembro – Araguaia Lodge – Caseara – Palmas

7h00 – Café da manhã

Após o café da manhã em horário pré-determinado nos despediremos do Araguaia Lodge e embarcados retornaremos em nossas lanchas rápidas para a Pousada Sonho Meu na cidade de Caseara, nosso ponto de apoio. Durante o trajeto, visitaremos inúmeras praias desertas no qual teremos oportunidade de realizar novas fotografias da paisagem e animais silvestres.

Após o almoço partiremos de carro para Palmas.

* Fim dos nossos serviços

** O itinerário acima está sujeito às condições climáticas.

O que está incluído:

  • Acompanhamento e orientação fotográfica durante a viagem com Zé Paiva.
  • 4 pernoites na Pousada Sonho Meu em Caseara e na floresta no Araguaia Lodge, em quartos duplos com 2 camas separadas ou 1 cama de casal;
  • Transporte rodoviário com motorista (Palmas x Caseara x Palmas – TO);
  • Safáris fotográficos (diurnos e noturnos);
  • Refeições em restaurantes da região e ribeirinhos nos dias 6 a 10/09 conforme roteiro.
  • Visita ao Parque Estadual do Cantão.
  • Visita a Ilha do Bananal (Parque Nacional do Araguaia).
  • 01 barco a motor 18 ou 40 hp + combustível com piloto náutico;
  • Equipamentos de segurança (coletes salva vidas, bancos de barco especiais e perneiras para caminhada);
  • Trekking (caminhada Amazônia & Cerrado);
  • 01 guia de trilha profissional com experiência local e esportiva;
  • Lanche de bordo e de trilha (barrinhas de cereal, chocolates, biscoitos salgados e doces);
  • Caixa térmica equipada: (gelo, suco, frutas e água);
  • Taxa parque.

*Atendemos vegetarianos e veganos entre outras restrições alimentares.

O que não está incluído:

  • A noite de 05/09 em Palmas TO.
  • Passagens aéreas e transfer de chegada e partida de/para aeroporto.
  • Nenhum transporte que não esteja mencionado acima.
  • Gorjetas, refeições não mencionadas, bebidas e telefonemas;
  • Equipamento fotográfico;
  • Refeições em Palmas, telefonemas, seguros e demais serviços não mencionados.

CONDIÇÕES COMERCIAIS

A – Pagamento por depósito bancário:

Total por pessoa em quarto duplo: R$ 3.883,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 20/07/2023, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 4.039,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 20/07/2023.

Total por pessoa em quarto individual na pousada (não será possível ocupação individual nas barracas): R$ 4.199,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 20/07/2023, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 4.367,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 20/07/2023.

B – Pagamento com cartão de crédito via PayPal:

Total por pessoa em quarto dupla: 4 x R$ 1.068,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 1.155,00

Prazo para inscrições: 20 de Julho de 2023.

VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas.
Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!

Para conferir nossa política de cancelamento, clique aqui.

clique e inscrevase-27

Fotógrafo Zé Paiva

Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.

 

 

Contato:

Renata Asprino
E-mail: renata@braziltrails.com
Telefone: 48 3232 5747
WhatsApp: 48 99127 4558

 

Realização:
        


Expedição Fotográfica Santuário das Aves 2023

Uma aventura fotográfica em meio a revoadas de aves e paisagens inesquecíveis!

Nossa expedição acontecerá na planície costeira situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, nos municípios de Mostardas, Tavares e São José do Norte, entre dunas, banhados, lagoas, praias, florestas de restinga e antigos faróis, acompanhados de muitas aves.

Uma das grandes atrações da região é o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, que abriga a lagoa homônima em seus 360 km² . Este parque foi criado em 1986 e é reconhecido como uma das áreas mais importantes da América Latina para as aves migratórias.

Por sua baixa profundidade (entre 10 e 60cm) e pela alta concentração de moluscos, algas, caranguejos, siris, peixes e camarões, a Lagoa do Peixe é como um grande restaurante a céu aberto para as aves.

Ela tem cerca de 35 quilômetros de extensão e perto de 1,5 quilômetros de largura, estendendo-se paralela a praia oceânica, entre cordões de dunas e restinga nativa. Comunica-se com o oceano por uma barra que chega a ter 2 metros de profundidade.

Já foram registradas 182 espécies de aves na lagoa, sendo 26 visitantes do hemisfério norte e 5 do hemisfério sul, entre elas o belíssimo flamingo, que vem do Chile e Argentina, e o maçarico-do-papo-vermelho, que percorre milhares de quilômetros vindo da América do Norte.

Outra atração importante é a Lagoa dos Patos, com suas praias, faróis centenários e pores do sol deslumbrantes. A Lagoa dos Patos é uma enorme laguna (a maior da América do Sul) de água salobra, pois comunica-se com o mar através da Barra de Rio Grande, e tem cerca de 265 quilômetros de extensão e 60 de largura, com profundidade máxima de 7 metros.

Também iremos visitar o Refúgio de Vida Silvestre do Molhes de São José do Norte, que juntamente com o da Ilha dos Lobos em Torres RS, são os dois únicos locais de avistamento de leões e lobos marinhos em mais de 8 mil quilômetros de litoral brasileiro. Os leões-marinhos, que podem chegar a mais de 100 indivíduos em algumas épocas do ano, pesam cerca de 350 quilos e podem chegar a quase 3 metros de comprimento.

Roteiro

1º dia – Quarta-feira – 11 de outubro

Chegada na cidade de Tavares RS e check in no Hotel Parque da Lagoa. Dia Livre.

17h – Roda de conversa e aula inaugural com o fotógrafo Zé Paiva.

20h – Jantar.

2º dia – Quinta-feira – 12 de outubro

Vamos começar o dia fotografando a aurora na Trilha da Figueira. Retornamos ao hotel para o café da manhã.

Após o café partimos para a Lagoa do Peixe, Trilha do Talha-mar, dunas, praia oceânica, Barra da Lagoa e Farol Mostardas. Almoço em propriedade rural.

À tarde Lagoa dos Patos, onde vamos andar pelas margens com paradas para contemplação, passando por um sambaqui e pelo Farol Capão da Marca. Final da tarde, após o pôr-do-sol, retorno ao Hotel.

Jantar e roda de conversa.

3º dia – Sexta-feira – 13 de outubro

Após café da manhã vamos pegar a estrada e, passando pela Praia do Barranco (vila de Pescadores) chegaremos à cidade histórica de São José do Norte. Após almoço na praia de São José teremos visitação aos molhes da barra e avistagem de leões marinhos no Refúgio de Vida Silvestre. Posteriormente visitaremos o Farol da Barra e retornaremos pela praia passando pela Barra do Estreito.

Jantar e roda de conversa.

4º dia – Sábado – 14 de outubro

Pela manhã iremos visitar o Farol Cristovão Pereira. Andaremos bons trechos nas margens da Lagoa dos Patos e estradas de areia. No retorno, iremos para Mostardas, onde será o nosso almoço. À tarde, faremos um pequeno tour na cidade de Mostardas, incluindo visita ao centro histórico, artesanato de miniaturas de aves e de lã de ovelha. No final de tarde iremos às dunas de areia fotografar o pôr do sol e fazer uma prática de fotografia noturna e light-painting. Neste dia será lua nova, portanto perfeito para astrofotografia.

Jantar e roda de conversa.

5º dia – Domingo – 15 de outubro

Café da manhã e check-out. Fim dos nossos serviços.

O que está incluído:

  • Orientação fotográfica de Zé Paiva.
  • Guia especializado.
  • Transporte para todos os tours em veículos 4×4.
  • Hospedagem com café da manhã no Hotel Parque da Lagoa.
  • 7 refeições (4 jantares e 3 almoços).

O que não está incluído:

  • Passagens aéreas e transfer de chegada e partida em Tavares.
  • Gorjetas, bebidas e telefonemas.
  • Seguros e demais serviços não mencionados.
Um dos deslumbrantes pores de sol na Lagoa dos Patos.
Um dos deslumbrantes pores do sol na Lagoa dos Patos.

Inscrições:

Pagamento por depósito bancário

Total por pessoa em quarto duplo:

R$ 2.832,00 à vista em até 7 dias após a reserva ou até 31/08/2023, o que acorrer primeiro.

Ou R$ 2.945,00 parcelado. A primeira parcela é à vista em até 7 dias após a reserva e a última parcela deve ser depositada até 31/08/2023.

Total por pessoa em quarto individual:

R$ 3.148,00 à vista em até 7 dias após a reserva ou até 31/08/2023, o que acorrer primeiro.

Ou R$ 3.274,00 parcelado. A primeira parcela é à vista em até 7 dias após a reserva e a última parcela deve ser depositada até 31/08/2023.

Pagamento com cartão de crédito via paypal:

Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 779,00

Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 866,00

Prazo para inscrições: Até 24/08/2023 ou até as vagas se esgotarem.

VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas.
Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional – consulte-nos!

Veja aqui como foram as outras expedições em 017, 018 e 021

clique aqui - reserva NOVO-28

Fotógrafo Zé Paiva

Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.

Contato:

Renata Asprino
E-mail: renata@braziltrails.com
WhatsApp: 48 99127 4558  whatsapp

Realização:


Política de cancelamentos: Veja aqui.

Tembi’u eteí, comida de verdade

Dia 17 de agosto iniciou a campanha Tembi’u Ete’i, comida de verdade. Esta campanha está sendo promovida pelo Instituto Caminho do Meio Canelinha (do qual Zé Paiva é presidente) em parceria com o CEPAGRO, uma ONG que promove a agroecologia em Santa Catarina.

O objetivo da campanha é arrecadar R$20 mil para comprar todo excedente da produção agroecológica de 4 aldeias Guarani da Grande Florianópolis: Tekoá Vy’a, Tekoá Yguá Porã, Tekoá Porã e Tekoá Itanhaém. Todas elas tem apoio do CEPAGRO para sua produção agroecológica, na forma de sementes, ferramentas, adubo e orientação.

Estes alimentos serão doados para cinco cozinhas solidárias em Florianópolis, que através de trabalho voluntário, atendem moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.

Se você quiser apoiar ou saber mais sobre o projeto visite a página do Apoia.se, a plataforma através da qual estamos captando. Se puder compartilhar com sua rede de amigos também será muito meritório!


Veja como foram as expedições para o amazonas

Em junho tivemos nossa primeira Expedição Fotográfica Amazonas. Na verdade foram duas, pois tivemos duas turmas seguidas fazendo esse mesmo roteiro. Foi também nossa primeira expedição embarcada, toda ela num barco regional adaptado para este tipo de viagem. Nosso roteiro subiu o Rio Negro a partir de Manaus para explorarmos o Parque Nacional de Anavilhanas, que contém o segundo maior arquipélago fluvial do mundo, e a região no seu entorno.

Começamos com uma visita a Aldeia Utapinopona da etnia Tuyuka, há cerca de duas horas de barco de Manaus subindo o Rio Negro. Lá fomos recebido pelo pajé Buabi e assistimos um ritual de dança e cantos tradicionais seguidos de uma degustação de comidas indígenas. Passamos a noite fundeados no Sítio Palmeiral, uma reserva do comandante do barco, Miguel Alegre, um catalão radicado há mais de 15 anos no Amazonas.

No dia seguinte, depois de acordarmos com uma sinfonia de xexéus e outras aves, fomos fazer uma trilha em terra firme. Os xexéus são aves muito interessantes. Eles fazem seus ninhos numa árvore muito próxima ao lugar onde atracamos o barco. Estes ninhos são tecidos em palha e formam um espécie de saco pendurado no galho. Outra curiosidade é que eles imitam o canto de várias outras aves.

Na trilha encontramos uma gigantesca tanimbuca, uma árvore típica da região. Depois do almoço seguimos viagem para Anavilhanas. Chegando lá saímos para um passeio de voadeira (lancha de alumínio com motor de popa). Avistamos orquídeas e muitas aves e voltamos ao barco sob um magnífico por de sol. A noite fizemos uma saída noturna de voadeira para apreciar o céu estrelado de lá, longe de qualquer poluição luminosa das cidades.

No dia seguinte acordamos cedo para sair para ver o sol nascer de dentro do rio. Vimos também papagaios, araras, pica-paus e águias, entre outras aves. Depois do almoço zarpamos rumo ao Rio Ariaú. Antes paramos no lago Acajatuba, onde tivemos uma experiência com o famoso boto rosa. Foi num flutuante (tipo de uma balsa com uma casa em cima) onde uma família de ribeirinhos chama os botos e oferece alguns peixes. Essa atividade é regulamentada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Eles tem um limite de tempo, de peixes e de pessoas para cada grupo que visita. Nesse dia estava somente o nosso grupo e ainda nos dividimos em duas turmas para não estressar os bichos. Foi emocionante conhecer de perto esse belíssimo animal.

No outro dia assistimos o amanhecer no meio do rio, que aqui é bem largo. Depois do café da manhã, adentramos o Rio Ariaú. Nosso primeiro encontro foi com um bando de macacos caiarara (um espécie de macaco prego). Nosso segundo encontro foi com um bando de macacos-de-cheiro. Nosso terceiro encontro foi com uma preguiça! A tarde fizemos nova saída de voadeira e fomos conhecer a majestosa samaúma, uma árvore gigantesca, que nessa época está dentro d’água. No dia seguinte retornamos a Manaus e fechamos nossa expedição visitando o encontro das águas (rio Solimões e Rio Negro).

Em Manaus ainda aproveitei para conhecer o MUSA, Museu da Amazônia. Lá tem uma torre de observação de de 42 metros de altura. Madrugamos para ver o sol nascer lá de cima e foi um desfile de fauna: micos, macacos e muitas aves! Vale a pena para quando estiverem em Manaus. Além disso o museu tem ótimas exposições, como a do Renato Soares, sobre os povos indígenas do Brasil, que está numa montagem espetacular, ao longo da trilha na floresta.

Expedição Fotográfica VALE EUROPEU

Uma aventura fotográfica NAS CACHOEIRAS E CAVERNAS DO VALE DO ITAJAÍ!

Nossa primeira Expedição Vale Europeu acontecerá no vale formado pelo Rio Itajaí, região colonizada no século XIX por imigrantes vindos da Itália e Alemanha. A influência desses colonos é sentida na arquitetura enxaimel, na culinária e no gosto pelas boas cervejas. A região abriga o Parque Nacional da Serra do Itajaí, ao redor do qual estão as atrações que iremos visitar e fotografar.

Nesta expedição vamos conhecer a maior caverna do sul do Brasil: as Grutas de Botuverá. Com aproximadamente 1200 metros de extensão, são compostas por vários espeleotemas (esculturas feitas pela água), tais como travertinos, cortinas, couves-flor, chão de estrelas, fendas, vielas, estalactites, estalagmites e passagens distribuídas em labirintos e salões. Constitui um conjunto inigualável e eternizado por pingos de água que gotejam continuamente do teto há milhares de anos.

Também iremos conhecer três das mais belas cachoeiras do vale, entre as inúmeras existentes. Para finalizar teremos uma experiência com a falcoaria, arte reconhecida pela UNESCO como patrimônio da humanidade. De bônus vamos degustar as famosas cervejas artesanais da região!

Roteiro

1º dia – Terça-feira – 15 de novembro

Chegada na cidade de Timbó SC e check in no Timbó Park Hotel.

15h30 – Roda de conversa com o fotógrafo Zé Paiva.

17h – Por do sol no Rio Benedito.

19h – Aula inaugural e briefing da expedição.

20h30 – Jantar.

2º dia – Quarta-feira – 16 de novembro

6h30 – Café da manhã.

7h30 – Saída do hotel.

8h30 – Cachoeira Pedra Furada.

10h30 – Cachoeira do Zinco.

13h45 – Almoço.

14h45 – Cachoeira Véu de Noiva.

20h – Jantar e roda de conversa.

3º dia – Quinta-feira – 17 de novembro

6h30 – Café da manhã.

7h30 – Saída do hotel.

10h30 – Cavernas de Botuverá.

13h – Almoço e visita a cachoeira no Recanto Feliz.

20h – Jantar e roda de conversa.

4º dia – Sexta-feira – 18 de novembro

4h30 – Saída do hotel.

5h15 – Chegada no Morro Azul para fotografar a aurora.

8h15 – Café da manhã e check out no hotel.

10h15 – Saída para Art Falcon Falcoaria em Pomerode.

13h – Almoço na cervejaria Schornstein, em Pomerode

15h – Visita ao centro histórico de Pomerode.

16h – Retorno ao Timbó Park Hotel. Fim dos nossos serviços.

* Nossa sugestão seria esticar o final de semana para passear na região. Podemos até sugerir outros roteiros.

O que está incluído:

  • Orientação fotográfica de Zé Paiva.
  • Guia local nas atividades.
  • Transporte para os passeios nos dias 16, 17 e 18/11.
  • 3 noites de hospedagem do Timbó Park Hotel com café da manhã (fotos abaixo).
  • Taxas de visitação nas cachoeiras, nas grutas de Botuverá e na Art Falcon.

 O que não está incluído:

  • Passagens aéreas e transfer de chegada e partida para Timbó.
  • Gorjetas, bebidas e telefonemas.
  • Seguros e demais serviços não mencionados.
  • Refeições mencionadas no roteiro (almoços, jantares, lanches, bebidas).

Inscrições:

Pagamento por depósito bancário

Total por pessoa em quarto duplo standard: R$ 3.062,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 09/09/2022, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 3.154,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 09/09/2022.

Total por pessoa em quarto individual standard: R$ 3.629,00 à vista em até 7 dias após a data da reserva ou até 09/09/2022, o que ocorrer primeiro; Ou: R$ 3.738,00 parcelado. A última parcela deve der depositada até 09/09/2022.

Pagamento com cartão de crédito via paypal:

Total por pessoa em quarto duplo: 4 x R$ 842,00
Total por pessoa em quarto individual: 4 x R$ 998,00

Prazo para inscrições: 02 de SETEMBRo de 2022.

VAGAS LIMITADAS! Grupo máximo de 12 e mínimo de 6 pessoas.
Saída com grupo menor garantida mediante valor adicional. Consulte-nos!

OBRIGATÓRIO ESQUEMA VACINAL COVID19 COMPLETO

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Fotógrafo Zé Paiva

Trocou a engenharia pela fotografia em 1984 e desde então viaja pelos quatro cantos do mundo criando imagens. É pós graduado em fotografia pela UNIVALI. Já ensinou fotografia na ESPM, UDESC e FURB. Autor dos livros Expedição Natureza Catarina, Natureza Gaúcha e Natureza Tocantins. Suas fotos foram selecionadas para a coleção Pirelli MASP em 2009. Em 2012 recebeu o Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE.

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Renata Asprino
E-mail: renata@braziltrails.com
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veja como foi a expedição cânions 2022

Nossa quinta Expedição Fotográfica Cânions do Sul começou em 14 de maio com uma sessão de light painting na primeira noite, no Lago do Cambará Eco Hotel. No dia seguinte o tempo não estava muito animador mas depois do delicioso café da manhã no hotel pegamos a estrada rumo ao Cânion Fortaleza. Graças a nossa perseverança (e dedicação, fomos um dos primeiros carros a chegar lá) o tempo foi abrindo aos poucos e o cânion revelou-se com toda sua majestade. Até alguns raios de sol deram o ar da graça. Depois de nos fartarmos de fotografar do mirante começou a chover de novo e descemos a trilha até o carro. Chegando lá a chuva parou novamente e fizemos nosso piquenique. Encaramos a outra trilha, a da Cachoeira do Tigre Preto e foi parecido. Depois de muitas fotos da cachoeira e da pedra do segredo, começou a pingar de novo.

No segundo dia começamos pelo Cânion Itaimbezinho. Depois de uma aurora chocha com tempo fechado o sol abriu e nos brindou com uma luz maravilhosa. Foi um dia de muitas fotos na trilha do Cotovelo e na trilha do Vértice. Depois de um piquenique fomos encontrar meu amigo fotógrafo Egon Filter, que fundou o centro de referência em astro fotografia lá em Cambará do Sul. Chegamos a tempo de fotografar a lua cheia nascendo, o que compensou um pouco a frustração de não ter visto o eclipse na noite anterior por conta do tempo fechado. Depois disso fomos saborear maravilhosas trutas do Chef Marcos Barber acompanhadas de um bom vinho.

No terceiro e último dia, fomos à Cachoeira dos Venâncios, que estava bem cheia devido as chuvas. Estava linda e nos divertimos fotografando. Resumindo nossa Expedição fotográfica: não desista, pois entre uma chuva e outra pode aparecer a luz ideal para a sua fotografia. Além disso, se treinarmos nosso olho para estar sempre atendo, podemos descobrir boa imagens até num dia chuvoso.

expedição ausentes, o retorno

Ausentes, ou São José dos Ausentes, fica na Serra Gaúcha. Na verdade muito mais do que isso, é onde fica o ponto mais alto do estado, o Pico do Monte Negro, com 1410 metros de altitude. Mas não foi por isso que voltei lá. Além de ser um lugar incrível, com diversos cânions e cachoeiras, foi muito marcante durante a Expedição Natureza Gaúcha, que resultou no meu terceiro livro.

A história foi assim: em 2007 eu estava fazendo a segunda viagem para produzir as fotografias do projeto. Já havia feito a expedição litoral, com a assistência do meu amigo Gustavo Rosadilla. Quando estávamos em Cambará do Sul, há 11 dias na estrada, Gustavo ficou doente e voltou a Porto Alegre para ir ao médico. Continuei sozinho então para Ausentes. Ao chegar na cidade fui numa agência do Banco do Brasil para tirar dinheiro no caixa automático. Era feriado de 7 de setembro. Soltei a mochila com o notebook, talões de cheque e outras coisas no chão ao lado do caixa e retirei o dinheiro. Coloquei a carteira no bolso e sai da agência e esqueci a mochila. Entrei no carro e fui para a Pousada que havia escolhido, que ficava a cerca de 20 quilômetros. Quando estava descarregando o carro, me dei conta da mancada. Voltei ao banco mas a mochila já não estava mais lá.

Resumindo, fiquei três dias tentando encontrar minha mochila. Apelei para a policia, para o padre, perguntei para todos na pequena cidade de pouco mais de três mil habitantes e ofereci uma recompensa. Além do valor do notebook, ali estava o trabalho fotográfico de 11 dias de expedição. Depois do terceiro dia, o pastor de uma igreja me chamou e disse que sabia quem estava com minha mochila. Marcou um horário e fui ao escritório dele. Lá estava um adolescente com ele. O rapaz me contou que ele e o primo de Caxias do Sul estavam passando na frente da agência bancária no feriado e viram minha mochila. O primo pegou e levou com ele para Caxias. O rapaz resolveu contar pois não estava de acordo com aquilo. Fui com o rapaz até Caxias resgatar minha mochila. Na volta o rapaz me contou que morava com a mãe separada e haviam roubado todo o dinheiro que ela tinha economizado para construir uma casa. Deixei ele numa pequena casa de madeira e dei a recompensa com o coração apertado e ao mesmo tempo aliviado por ter recuperado o notebook.

Voltar a Ausentes me fez reviver estas lembranças. Quando fomos ao Cachoeirão dos Rodrigues visitei os amigos Nilda e Chico, da Pousada dos Potreirinhos, que me apoiaram durante estes dias de preocupação. Acho que só consegui recuperar a mochila porque nunca desisti de encontrá-la e fui apoiado por diversas pessoas da cidade.

Banhado dos Pachecos

O Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos é uma unidade de conservação criada em 2002 pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Está situada no município de Viamão, dentro do bioma Pampa, e tem 2.560 hectares. Entre os seus objetivos está proteger as nascentes do Rio Gravataí e proteger a flora e a fauna local, em especial o cervo-do-pantanal, um animal ameaçado de extinção e o maior cervídio da América do Sul. Aliás, lá é o único lugar do estado onde ele pode ser encontrado.

A situação desta unidade é muito interessante e peculiar. Em 1998 foi criada a APA Área de Proteção Ambiental Banhado Grande, uma área de 133 mil hectares espalhada por quatro municípios: Glorinha, Gravataí, Santo Antônio da Patrulha e Viamão. Nasceu com o objetivo de proteger os banhados que formam o Rio Gravataí, entre eles o Banhado dos Pachecos.

Alguns meses depois foi criado, dentro dessa APA, o maior assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) do Rio Grande do Sul, chamado Filhos de Sepé, com uma área de 9.450 hectares, que abrigam 376 famílias. Hoje em dia o assentamento é um dos maiores produtores de arroz orgânico da América do Sul. Finalmente em 2002 foi criado o Refúgio Banhado dos Pachecos, dentro do assentamento.

Durante os anos de 2020 e 2021 fiz algumas saídas na região para contar um pouco dessa história com fotografias. Veja aqui o post sobre o Filhos de Sepé. Neste post vou mostrar um pouco da fauna e da flora do Refúgio. Ainda não encontrei pessoalmente a maior atração do Refúgio, o cervo-do-pantanal, mas ainda não desisti.